Como ajudar na terapia da fala?

Okay, vamos lá dar uma nova vida a isto! Aqui está uma versão mais pessoal e “eu-no-meio-disto” de como ajudar na terapia da fala, como se estivéssemos a conversar:

“A terapia da fala… Ai, que tema sensível! Lembro-me da minha sobrinha, a Maria, que teve umas dificuldades quando era pequenina. Ver os pais dela a darem o máximo para a ajudar foi… inspirador. E o terapeuta, claro, um anjo! Mas o que é que nós, “tios” e amigos, podemos fazer? Não é só deixar tudo nas mãos do profissional, certo?

Uma coisa que parece simples, mas que pode fazer uma diferença enorme, é pegar em revistas velhas e recortar imagens. Sim, aquelas imagens com palavras que têm o som que o terapeuta está a trabalhar! Lembro-me de passar tardes com a Maria, com a tesoura na mão, à procura de “sapos” e “sol”. Ela adorava! Era quase uma brincadeira, e ao mesmo tempo estávamos a ajudá-la a focar-se nos sons certos.

E depois, as onomatopeias! Quem não gosta de imitar um cão a ladrar ou um carro a buzinar? Era um festival de “au au”, “vrum vrum” lá em casa! E o importante é mesmo exagerar o som, sabe? Dar ênfase àquela letrinha que está a dar mais trabalho. Tipo, não é só “miau”, é “MMMMMMiau”, com a boca bem aberta! Acho que até me divertia mais do que ela, para ser honesta! (Ups, segredo revelado!)

Ah, e as bolinhas de sabão? Lembram-se de quando éramos crianças e adorávamos soprar bolhas gigantes? Pois bem, aquilo também é ótimo para a terapia da fala! Podemos falar sobre o tamanho da bolha, se ela está a subir alto ou não, a força com que estamos a soprar… Tudo isso ajuda a fortalecer os músculos da boca e a melhorar a articulação. Quem diria que uma brincadeira tão simples podia ter tantos benefícios?

Sinceramente, acho que o mais importante é criar um ambiente divertido e relaxado. Sem pressão, sem expectativas exageradas. É só brincar e, sem que a criança se aperceba, estar a dar uma ajudinha preciosa. E, claro, sempre, sempre, seguir as indicações do terapeuta. Eles é que são os verdadeiros mestres nisto! Mas nós, com amor e um bocadinho de criatividade, também podemos fazer a nossa parte. Não acham?”