Como combater o déficit de atenção?

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Para combater o déficit de atenção, medicamentos psicoestimulantes são a opção mais eficaz. Metilfenidato e similares são os mais comuns, com eficácia semelhante e efeitos colaterais parecidos. Converse com um médico para avaliar o melhor tratamento para o seu caso. Terapia comportamental também pode ser benéfica.

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Quais são os sintomas do défice de atenção?

Sintomas de TDAH em adultos: uma visão geral rápida

Dificuldade de concentração: A famosa “cabeça nas nuvens”! É mais que distração passageira; trata-se de uma dificuldade persistente em manter o foco em tarefas, mesmo as mais interessantes. Isso impacta a produtividade e a capacidade de concluir projetos, afetando diretamente meu trabalho como redator, por exemplo. Lembro de muitas vezes ter que reler parágrafos inteiros porque minha mente “viajou” durante a escrita.

  • Procrastinação: Resultado direto da dificuldade de concentração. A tarefa parece monumental, então a adiamos até que se torne insuportável. Um ciclo vicioso. Afinal, quem nunca? Mas no TDAH, é bem mais intenso.

  • Desatenção: Perda de objetos, esquecimentos frequentes, dificuldade em seguir instruções… Coisas que me irritam profundamente, porque me fazem parecer desorganizado.

Problemas com a Função Executiva: Vai além da simples distração. É a capacidade de planejar, organizar, iniciar e concluir tarefas. Falta de organização: A minha mesa, às vezes, parece um campo de batalha. Dificuldade em priorizar tarefas: Tudo parece urgente, e nada é feito.

Labilidade Emocional: Oscilações de humor repentinas e intensas. Um minuto estou eufórico, no outro, deprimido. Isso afeta os relacionamentos e até o meu sono. A irritabilidade é bem comum, e não me orgulho disso.

Impaciência e Irritabilidade: Tudo parece demorar muito. A espera em filas, por exemplo, se torna um fardo quase insuportável. A frustração explode facilmente em acessos de raiva. Este ano, precisei fazer terapia para gerenciar melhor esses impulsos.

Dificuldades em Relacionamentos: A impulsividade, a dificuldade de comunicação e oscilações de humor afetam as relações pessoais e profissionais. Manter laços fortes exige esforço extra, e não é sempre que consigo.

Considerações Finais: É importante lembrar que cada pessoa com TDAH apresenta uma combinação única de sintomas e que a gravidade varia. A busca por ajuda profissional é crucial para um diagnóstico preciso e tratamento eficaz. A vida com TDAH exige autoconhecimento, adaptação e resiliência. É um desafio, mas não uma sentença.

Como tratar TDAH em Portugal?

A tarde se estende, lenta, como a memória que insiste em se esvair. Lembro-me da minha prima, Sofia. Olhos brilhantes, inquietos, perdidos num turbilhão de pensamentos. Um redemoinho de energia que ninguém conseguia conter. Diagnóstico: TDAH. Em Portugal, como em outros lugares, a luta contra a invisibilidade dessa condição é diária. Difícil explicar o que se passa dentro da cabeça, o ruído constante, a impaciência que corrói.

Sofia, pequena, já enfrentava olhares tortos, julgamentos apressados. “Menina elétrica”, diziam. “Sem limites”. Mas dentro dela, uma batalha silenciosa. Uma guerra contra si mesma. E nós, à volta, sem saber como ajudar. As lágrimas silenciosas à noite, o desespero contido. A escola, um campo minado de distrações.

O tratamento, um caminho de descobertas. Primeiro, a busca por um profissional que entendesse, que enxergasse além dos rótulos. Depois, a combinação certa.

  • Medicamentos: Ritalina, o nome ecoa na minha memória. Metilfenidato, na verdade. Ou Venvanse, lisdexanfetamina. Pequenos comprimidos, grandes aliados na busca pelo equilíbrio.
  • Terapia: As sessões com a psicóloga, um refúgio. Um espaço seguro para desabafar, para aprender a lidar com a torrente de pensamentos. Estratégias para organizar o caos interno.

Para Sofia, o tratamento foi uma virada de chave. Não uma cura mágica, mas uma janela para um novo mundo. Um mundo onde ela pudesse finalmente ser ela mesma, sem medo dos julgamentos, sem o peso da incompreensão. Um mundo onde seus pensamentos, antes dispersos, pudessem se transformar em ideias brilhantes, em criatividade sem fim. Lembro-me dela contando, empolgada, sobre seus novos projetos, sobre a facilidade que agora sentia para se concentrar. A alegria em seus olhos era contagiante.

Medicamentos (metilfenidato/Ritalina ou lisdexanfetamina/Venvanse) + terapia comportamental, sob orientação médica. Esse é o caminho.

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