Como é feita a formulação de um problema?

Ah, a formulação de um problema… Parece tão técnico, não é? Mas, na verdade, é como começar uma boa conversa. Uma conversa que, idealmente, te leva a algum lugar interessante.

Primeiro, pensa nisso: o que é que realmente te incomoda, te deixa curioso, te faz pensar “Hum, preciso entender melhor isto”? É aí que mora o problema. Digamos que te irrita ver tanto lixo na rua, por exemplo. Pronto, temos um ponto de partida.

Aí, tu precisas entender o porquê desse lixo todo. Qual o contexto? As pessoas não se importam? Não há lixeiras suficientes? A recolha é ineficiente? É como juntar peças de um puzzle.

Depois, qual a melhor forma de atacar o problema? Vamos fazer uma pesquisa? Falar com as pessoas? Analisar dados da câmara municipal? Tipo, qual ferramenta me daria a resposta mais precisa? E aqui entra a parte do método, sabe?

Lembro-me de uma vez, precisei resolver um problema no trabalho. Parecia tão gigante no início! Mas sentei, respirei fundo, e comecei a destrinchar: qual era o meu objetivo final? O que já sabíamos? O que precisávamos descobrir? E, pasmem, quando coloquei tudo no papel, ficou bem mais fácil de lidar.

No fundo, formular um problema é como planear uma viagem. Imagina que queres ir a Paris. Primeiro, decides: “Quero ir a Paris”. Depois, pensas: “Por que quero ir? Para ver a Torre Eiffel? Para comer croissants?”. E aí, começas a traçar a rota, a escolher o voo, o hotel, os lugares que vais visitar. Percebes?

Claro, nem sempre tudo sai como planeado. Às vezes, a pesquisa não dá em nada, a conversa com as pessoas não rende… Mas faz parte, né? O importante é não desistir e continuar a ajustar o rumo. Afinal, no fim das contas, é a jornada que importa, mesmo que às vezes a gente tropece um pouco. Não é mesmo? E qual o teu maior desafio ao formular um problema?