Como estão classificados os pronomes pessoais?

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Nossa, essa classificação dos pronomes pessoais é tão elegante! Adoro como a ideia de reto e oblíquo reflete a função deles na frase, tipo um caminho direto ou um desvio. E a sutileza dos pronomes oblíquos, ora átonos, leves como o ar, ora tônicos, firmes com suas preposições, me fascina! É uma dança gramatical tão precisa.

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Okay, bora lá dar um toque pessoal e mais “gente como a gente” nessa explicação dos pronomes pessoais.

“Então, como é que se classificam os pronomes pessoais, né? Já paraste para pensar nisso? É engraçado, porque a gente usa ‘eu’, ‘tu’, ‘ele’ o dia todo, mas sem realmente saber como eles funcionam, a fundo.

Tipo, eu acho que a classificação em reto e oblíquo é mesmo a base. Reto, pensei que é o pronome que faz a ação principal, o sujeito da frase. “Eu vou ao cinema”. Pronto, sou eu que estou a fazer a ação, sou o ‘eu’ no comando.

E os oblíquos? Ah, os oblíquos… esses são os que levam um empurrãozinho. Tipo, “Ele me viu”. O ‘me’ é a mim que ele viu, percebes? Ele não está a fazer a ação, ele está a recebê-la. E a diferença entre átonos e tônicos… Ai, ai… Isso sim é que me dava nós na cabeça na escola!

Átonos, que são o ‘me’, ‘te’, ‘se’, ‘o’, ‘a’, ‘lhe’, ‘nos’, ‘vos’, ‘os’, ‘as’, ‘lhes’… São tão pequeninos, coitados, quase que não os vemos! E os tônicos, que vêm sempre com uma preposição antes, tipo “para mim”, “com ele”, “de ti”… esses já se fazem notar!

Lembro-me de uma vez, estava a tentar explicar isto à minha prima mais nova. Ela olhou para mim com aquela cara de “estás a falar chinês!” e eu percebi que estava a ser demasiado gramaticalmente correta. Acabei por dizer: ‘Imagina que o pronome reto é o ator principal e o oblíquo é o coadjuvante, ok?’ Acho que aí ela percebeu a ideia.

Sei lá, talvez seja só a maneira como eu vejo as coisas, mas acho que a língua portuguesa é tão rica e complexa, que até mesmo uma coisa “simples” como a classificação dos pronomes pessoais tem a sua beleza. Não achas?”