Como se calcula a propriedade comutativa?

Ah, a propriedade comutativa… Lembro-me da primeira vez que a percebi a sério, sabes? Estava a ajudar o meu sobrinho com os trabalhos de casa – ele devia ter uns 7 anos – e ele estava super frustrado com um problema de matemática. Era qualquer coisa como 5 + 3. Ele fez 5 + 3 e deu 8, claro. Mas depois, o exercício seguinte era 3 + 5. E ele estava tipo, “Tia, isto é diferente!”

E eu, com aquela paciência que só as tias têm (e com um bocadinho de café na corrente sanguínea), expliquei: “Não, querido, é exatamente a mesma coisa! Imagina que tens 5 bolachas e eu te dou mais 3. Tens 8, certo? Agora, imagina que tens 3 bolachas e eu te dou 5… continuas a ter 8!”

E, de repente, fez-se luz! Aquele “Aha!” que me fez sentir que tinha realmente feito a diferença.

Para mim, é isso que define a propriedade comutativa. É a matemática a dizer que, em certas situações, a ordem não faz diferença. Tal como dizes no artigo, se multiplicarmos 8 por 2, dá 16. E se multiplicarmos 2 por 8? Adivinha! Continua a dar 16! Não é mágico?

É libertador, não é? Saber que, pelo menos na multiplicação (e na adição!) posso baralhar as coisas todas e chegar ao mesmo sítio. Faz-me pensar se a vida não devia ser um bocadinho assim… será que complicamos demasiado as coisas, quando podíamos simplesmente trocar os “fatores” e chegar ao mesmo resultado? Hmm… uma daquelas verdades matemáticas que nos dão que pensar! Uma pazinha interior, vá. Não concordas?