Como se calculam os números inteiros?

Ok, vamos lá dar um toque pessoal a isto, como se estivéssemos a conversar.

“Como é que a gente lida com os números inteiros, afinal?”

Sempre me fez confusão essa história de números inteiros. Quer dizer, percebo a lógica, mas às vezes… ui! Lembram-se da escola? Aquela tortura com as contas e a professora a explicar a mesma coisa 50 vezes? Bom, basicamente, a adição e a subtração de inteiros são como somar e subtrair dinheiro, só que às vezes estamos a dever dinheiro!

• Se forem só números “bons”, os positivos: É fácil, né? Tipo, 2 + 3. Somamos os valores, e o resultado é… positivo! 5. Pronto, acabou. Ninguém chora.

• E se forem só números “maus”, os negativos? Ah, aí é que a porca torce o rabo, como diz a minha avó. Imagine que deve 2 euros à Maria e 3 euros ao João. No total, você deve 5 euros, certo? Então, somamos os valores (2 + 3 = 5), mas o resultado é negativo, porque você está a dever. -5. Acho que isto faz sentido, não é? Ou estou a complicar?

• E quando a coisa se mistura? Sinais diferentes? Aqui é que a confusão reina. A regra é: subtraímos o número mais pequeno do maior. Ok, até aí tudo bem. Mas e o sinal? O sinal é o do número que “ganha”, ou seja, o que tem o maior valor absoluto.

  Deixem-me dar um exemplo da vida real. Digamos que tenho 10 euros no bolso (+10), mas devo 5 euros ao meu irmão (-5). No final das contas, fico com quanto? Bem, 10 – 5 = 5. E o sinal? O 10 é maior, então o resultado é +5. Ufa! Sobraram 5 euros para um café.

  Mas, e se fosse ao contrário? Se eu devesse 10 euros e só tivesse 5? (-10 + 5). Subtraio: 10 – 5 = 5. Só que agora o 10 é negativo, então o resultado é -5. Estou a dever 5 euros. Que chatice, não é?

Perceber isto pode não ser a coisa mais emocionante do mundo, mas acreditem, dá jeito na vida! Especialmente quando se trata de contas, finanças… ou de simplesmente evitar ficar a dever no café. 😉