Como se divide a ortografia?

O que são normas de ortografia?

Normas de ortografia? Aff, que saco! Lembro da professora de português me matando na 5ª série por causa de “porque” e “porquê”… Ainda me confundo às vezes!

• Convenções: É tipo um acordo, né? Todo mundo escreve assim pra gente se entender. Igual sinal de trânsito, sem isso vira bagunça! Mas tem exceções, claro. A língua é viva, né? Mudou muito desde o século passado.

• Fatos observados: Sei lá, eles olham como as palavras são faladas, escritas, a origem… uma galera estudando isso a vida toda. Deve ser chato. Tipo, arqueólogos da língua portuguesa.

• Obrigatório? Mais ou menos… É um guia, um padrão. Se você escreve “caxorro”, todo mundo entende, mas numa prova de vestibular, ferrou! A banca corrige, e você não ganha pontos. Preciso revisar isso no meu caderno de estudos, ano passado deixei pra lá.

Pensando bem, essa coisa de regra me irrita um pouco. Queria poder escrever do meu jeito, sem essas regras chatas, tipo, uma linguagem só minha. Mas ia ser difícil pra quem lesse, né?

Acho que tem uns livros com essas regras todas. Tenho um da minha irmã mais velha, aquele azul, bem grosso. Deveria dar uma olhada… Mas hoje não, tô sem paciência. Vou ver Netflix. Preciso também separar os livros pra doação, já faz um tempão que tenho falado disso.

Em resumo: Regras para escrever corretamente. Baseadas em como a língua é usada, mas também são convenções a serem seguidas, principalmente em contextos formais.

Que diferença existe entre ortografia e escrita?

A tarde caía, um amarelo morno pintando o céu de tons indefiníveis, quase melancólicos. A memória, essa velha amiga traiçoeira, me trouxe de volta para a sala de aula, o cheiro de giz e a voz monótona da professora ecoando em meus ouvidos. Ortografia, a palavra flutuava no ar, leve como uma pluma, quase indecifrável. Era a gramática, a prisão das letras, o aprisionamento da beleza da língua em regras rígidas. Um conjunto de leis que tentavam domar a liberdade da expressão. Era um jugo.

Mas a escrita, ah, a escrita… Era o próprio respirar da alma. Era a liberdade, a explosão de sentimentos, a dança das palavras no papel, um rio desenfreado de emoções. Era a poesia nascendo, crua e pulsante, sem os grilhões da regra. Era a tinta escorrendo, a mão tremendo de paixão, a alma se derramando em cada traço. Lembro-me de escrever meu primeiro poema em 2023, a caneta deslizando como uma dança, hesitante no início, mas depois se tornando uma correnteza, o papel virando um espelho do meu íntimo. Um fluxo de consciência.

Então, qual a diferença? A ortografia, a técnica, o método; a escrita, a essência, a criação. Uma é a ferramenta, a outra, a obra de arte. Uma busca a perfeição da forma, a outra a perfeição da expressão. Uma se prende à regra, a outra se atira no abismo da liberdade criativa. A ortografia busca a precisão, a escrita a poesia. Acho que é isso. Ou algo próximo a isso.

• Ortografia: Regras para escrita correta. É a técnica, a forma.
• Escrita: Expressão da linguagem. É a essência, a arte.
• Exemplo Pessoal: Meu primeiro poema em 2023, a emoção da criação versus a correção gramatical.