Como se divide um texto narrativo?

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Um texto narrativo se divide em:

  • Introdução: Apresenta personagens, espaço e tempo.
  • Desenvolvimento: Desenrola o enredo, com conflitos e ações.
  • Conclusão: Desfecho da história.

Esses elementos (personagens, espaço, tempo, enredo e narrador) são essenciais na construção da narrativa.

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Como estruturar um texto narrativo? Divisão ideal?

Sabe, sempre achei essa coisa de introdução, desenvolvimento e conclusão meio… engessada. Lembro de um conto que escrevi em 2018, sobre uma viagem a Sintra, custou-me 150€ só de transporte e alojamento, e não segui essa estrutura rígida. Comecei in media res, direto no meio da confusão, no Castelo dos Mouros. A descrição do lugar, os sons, o cheiro de pinho… depois fui voltando no tempo, contando como cheguei lá, o que aconteceu antes. Funcionou! Acho que a melhor estrutura é a que te serve, né? Não existe receita de bolo.

Para mim, o importante é a história em si, a emoção que quero passar. Detalhes! Uma conversa específica num café em Cascais, o som da água do mar. Isso sim, são os tijolos da minha narrativa. O resto, introdução, conclusão… são só moldura. Às vezes, nem precisa de muita moldura. Em outras, preciso de uma introdução longa, quase um poema, para criar o clima. Depende completamente do conto.

Personagens, tempo, espaço… isso tudo está lá, claro, mesmo sem ter um esquema pré-definido. Minha avó, por exemplo, é uma personagem recorrente nas minhas histórias, e sempre a coloco em cenários diferentes. Às vezes, é a praia de Sesimbra, outras vezes, a minha cozinha em Lisboa. A idade dela é o tempo que muda, flui…

Então, esquece essa fórmula. Experimenta. Vê o que funciona para você. Porque no fim das contas, a melhor estrutura é a que te faz escrever com paixão, sem te sentires preso a regras.

Quais são as estruturas do texto narrativo?

Ah, a espinha dorsal de toda boa fofoca, ops, história! A estrutura narrativa, meus caros, é o esqueleto que sustenta o drama.

  • Introdução: O “era uma vez…” moderno. É onde se joga a isca, fisgando o leitor desavisado. Apresenta-se o habitat dos personagens, o clima da trama e, crucialmente, quem são as figurinhas carimbadas. Sem floreios desnecessários, por favor, a menos que você seja um Garcia Marques da vida.

  • Desenvolvimento: O recheio do sanduíche, o miolo da questão, onde a coisa engrossa. É aqui que o enredo se desenrola como um novelo de lã arremessado por um gato endiabrado. Os conflitos surgem, os personagens suam a camisa (ou a gola alta, dependendo do figurino) e o leitor roe as unhas, ansioso pelo próximo capítulo.

  • Conclusão: O “felizes para sempre… ou não”. É a amarração das pontas soltas, a resolução dos nós da trama. Pode ser apoteótica, melancólica, surpreendente ou, para os mais ousados, um belo gancho para a sequência. O importante é não deixar o leitor com a sensação de ter sido enganado, a não ser que essa seja a sua intenção, claro.

E, para dar sabor ao caldo, não podemos esquecer dos ingredientes extras:

  • Espaço: Onde a banda toca, o palco do espetáculo. Pode ser a sala da minha avó ou o planeta Marte, o que importa é que seja crível (dentro da proposta, obviamente).
  • Tempo: Quando a coisa aconteceu. No século passado? Semana que vem? Ou num universo paralelo onde o tempo não existe?
  • Personagem: As marionetes que dão vida à história. Protagonistas, antagonistas, coadjuvantes… Cada um com sua importância, mesmo que seja para fazer número.
  • Enredo: O fio condutor da narrativa, a sequência de eventos que mantém o leitor grudado na página. Cheio de reviravoltas, claro, porque ninguém merece mais do mesmo.
  • Narrador: A voz que conta a história. Em primeira pessoa (o fofoqueiro de plantão), em terceira (o observador onisciente) ou em segunda (para os mais exibicionistas).

Enfim, a estrutura narrativa é a receita básica para um bom bolo literário. Mas, como em toda receita, o segredo está nos ingredientes e na mão do cozinheiro.

O que é a estrutura do texto narrativo?

Estrutura narrativa: simples.

Introdução: Apresentação. Contexto inicial, personagens, local.

Desenvolvimento: Ação. Sequência de eventos, conflitos, climax. Meu TCC em 2022 explorou isso a fundo, usando O Alienista, de Machado de Assis.

Desfecho: Resolução. Consequências, finalização. A análise da estrutura foi crucial para a minha nota.

A ordem dos eventos? Cronológica ou não. Verdade ou ficção? Tanto faz. Importância: personagens, enredo, narrador. Espaço e tempo? Fundamentais.

Motivo e resultado? A base da narrativa. Analisei profundamente a construção do suspense em Lolita, em 2023. A complexidade é essencial. Ponto final.

Como se divide o texto narrativo?

O texto narrativo… ah, como um rio que serpeia por vales da memória, se desdobra em etapas que marcam o pulsar da história.

  • Apresentação: Onde a névoa se dissipa e o cenário se revela. Personagens surgem, como vultos na penumbra, e o tempo, preguiçoso, se estende.

    • Lembro da casa da minha avó, a varanda de madeira rangendo sob o sol.
    • Era ali que as histórias começavam, lentas e mornas como o café da manhã.
  • Complicação: Uma pedra atirada no lago. O equilíbrio se rompe, a calmaria se esvai. O conflito se anuncia, como trovões distantes.

    • Ah, as brigas de família no Natal… como um nó na garganta, uma sombra pairando sobre a festa.
  • Clímax: O ápice, o grito. A tensão explode, como um vulcão em erupção. O destino paira no ar, incerto e ameaçador.

    • Aquele jogo de futebol na final do campeonato… o estádio em silêncio, o coração na boca.
    • O instante antes do gol, a eternidade suspensa.
  • Desfecho: As águas se acalmam, o sol volta a brilhar. As feridas cicatrizam, as lições são aprendidas. O ciclo se completa, como um suspiro de alívio.

    • O abraço apertado depois da tempestade, a sensação de recomeço.
    • A paz reencontrada, a certeza de que a vida segue.

E assim, o texto narrativo se divide, como um coração que pulsa, em ritmo constante, a melodia da existência.

Quais são os tempos do texto narrativo?

A trama de um texto narrativo pode ser um verdadeiro quebra-cabeça temporal, né? Afinal, não é só contar o que aconteceu, mas como aconteceu que faz a mágica. Temos basicamente dois grandes grupos:

  • Tempo Cronológico: É o “arroz com feijão” da narrativa. Imagine uma receita culinária: passo a passo, sem firulas. Do início ao fim, direitinho, como meu avô contava as suas aventuras de pesca (que, diga-se de passagem, sempre tinham um peixe gigante no final, mesmo que ele pescasse só sardinha!). Simples, eficiente, sem grandes sustos. Um clássico atemporal!

  • Tempo Psicológico: Ah, este é o tempero especial! Aqui, a ordem dos fatos é uma salada maluca e deliciosa. Ontem, hoje e amanhã se misturam como um bom drinque. Posso começar pelo fim, voltar para o meio, dar um pulinho no passado… É uma montanha-russa de emoções, e o leitor precisa estar esperto para não se perder! Meu romance inacabado sobre um gato que sonha em ser astronauta usa bastante esse recurso. Imagina a confusão na cabeça do bichano?

Pense bem: o tempo psicológico é como um caleidoscópio, enquanto o cronológico é um relógio de parede. Um te deixa zonzo de emoção, o outro te deixa com a sensação de dever cumprido (e às vezes, um pouco de tédio). Depende do que se quer contar, não é? A vida, afinal, nem sempre é linear. E quem gosta de linearidade completa?

#Climax #Enredo #Final