Como se elabora um plano financeiro?

Ok, vamos lá dar uma volta nisto, como se estivéssemos a conversar!

Como é que eu planeio as minhas finanças, mesmo?

Um plano financeiro… Ui, só de pensar já me dá uma coisinha má. Parece uma coisa super complicada, tipo de gente que trabalha em Wall Street e fala línguas estranhas com números. Mas, a verdade é que todos nós precisamos de um, não é? Senão, onde é que vamos parar?

Eu, pelo menos, precisei de um empurrão para começar a levar isto a sério. Lembro-me de uma vez, estava a aproximar-se o meu aniversário e eu queria mesmo aquele casaco de cabedal que tinha visto na montra. Adivinhem? Cartão de crédito no vermelho! Aí pensei: “Bolas, isto não pode continuar assim”. E foi aí que comecei a pensar em fazer um plano, a sério.

Então, como é que eu faço? Bem, não sou nenhuma guru, mas o que me tem funcionado é mais ou menos isto:

1. Anotar gastos: Isto é chato, admito. Mas é crucial! Eu uso uma app no telemóvel, que me facilita imenso. Mas antigamente era um caderno, um bocado à moda antiga. O importante é saber para onde vai o nosso dinheiro. Acreditem, às vezes assusta! Descobrimos que gastamos balúrdios em café ou em pequenas coisas que nem damos por elas.

2. Monitore os vencimentos: Ou seja, ter bem presente quando é que as contas chegam. A luz, a água, a internet… Tudo aquilo que nos deixa dormir descansados. Eu tenho um alarme no telemóvel para cada uma, porque senão, com a minha cabeça… Deixava tudo passar! E quem quer pagar juros por atraso, hã?

3. Definir objetivos: Onde é que quero chegar? Quero comprar uma casa? Fazer aquela viagem de sonho à Tailândia? Ajudar os meus pais? É preciso ter um objetivo, senão poupar parece um sacrifício sem sentido. E, já agora, não vale a pena ter objetivos irrealistas, certo? Mais vale começar com algo alcançável e ir subindo a fasquia!

4. Eduque-se financeiramente: Há tanta informação por aí! Livros, vídeos, blogs… Antes, finanças pareciam um bicho de sete cabeças. Mas depois percebi que há imensa gente a explicar isto de forma simples. E a internet é uma benção para isso!

5. Poupe para emergências: Este é fundamental! Acontece sempre alguma coisa, não é? Um cano que rebenta, o carro que avaria, uma ida inesperada ao hospital… É essencial ter uma almofada financeira para estes imprevistos. E, acreditem, dá uma paz de espírito gigante!

6. Reduza despesas supérfluas: Aquela subscrição que já nem usamos, comer fora todos os dias… São pequenas coisas que somadas fazem uma diferença enorme no final do mês. Olhem bem para os vossos gastos e pensem: “Preciso mesmo disto?”. Às vezes, a resposta surpreende!

7. Habitue-se a poupar: Comece com pouco, não precisa de ser uma fortuna. Mas o importante é criar o hábito. 5 euros por semana, 10 euros por mês… O que for possível. O importante é começar!

8. Elimine dívidas: Este é o mais difícil, mas também o mais libertador! Juros, juros, juros… Parece que estamos sempre a trabalhar para o banco. Façam um plano para pagar as dívidas o mais rápido possível. Priorizem as que têm juros mais altos. Vão ver que o alívio é enorme!

Eu sei que não é fácil, e que a vida às vezes nos prega partidas. Mas acreditem, ter um plano financeiro, mesmo que simples, faz toda a diferença. Dá-nos mais controlo sobre a nossa vida e permite-nos sonhar com o futuro. E, no fundo, não é isso que todos queremos? Um futuro mais tranquilo e com mais possibilidades? Força nisso!