Como se escreve a leitura dos números ordinais?

Escrevendo Números Ordinais: Uma Abordagem Completa

Números ordinais indicam a posição de algo em uma sequência. Diferentemente dos números cardinais (um, dois, três…), que indicam quantidade, os ordinais indicam ordem (primeiro, segundo, terceiro…). A escrita correta dos números ordinais em português brasileiro, no entanto, apresenta algumas nuances que merecem atenção. Este artigo visa esclarecer as diferentes formas de representação e as convenções mais aceitas.

Representação por extenso:

A forma mais tradicional e usual de representar números ordinais é por extenso. Isso significa escrever o número por completo, utilizando as palavras correspondentes: primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto, sexto, sétimo, oitavo, nono, décimo, décimo primeiro, décimo segundo, e assim por diante. Para números maiores, a escrita se torna mais complexa, exigindo o uso de numerais cardinais como base, seguidos da terminação ordinal adequada. Exemplos:

• Vigésimo (20°)
• Trigésimo (30°)
• Quadragésimo (40°)
• Quinquagésimo (50°)
• Sexagésimo (60°)
• Septuagésimo (70°)
• Octogésimo (80°)
• Nonagésimo (90°)
• Centésimo (100°)
• Ducentésimo (200°)
• Milésimo (1000°)
• Milionésimo (1.000.000°)

Observe que a formação dos números ordinais acima de dez segue um padrão, com variações em sua conjugação dependendo da dezena ou centena. Por exemplo, “vigésimo quinto” (25°) e “centésimo décimo terceiro” (113°). A precisão da escrita por extenso garante clareza e evita ambiguidades, especialmente em contextos formais.

Representação abreviada com algarismos e símbolo:

Uma forma abreviada, frequentemente utilizada em contextos menos formais ou em tabelas e listas, emprega algarismos arábicos seguidos do símbolo de grau (°). Essa representação, embora prática, deve ser usada com cautela. É fundamental garantir a clareza, evitando ambiguidades. Exemplos:

• 1° (primeiro)
• 2° (segundo)
• 3° (terceiro)
• 10° (décimo)
• 25° (vigésimo quinto)
• 100° (centésimo)

Considerações importantes:

• Contexto: A escolha entre a escrita por extenso e a abreviada depende fortemente do contexto. Textos formais geralmente preferem a forma extensa, enquanto tabelas e listas podem optar pela abreviada, desde que a clareza seja mantida.
• Plural: Para formar o plural, adiciona-se “s” ao final da forma extensa: primeiros, segundos, terceiros, etc. A forma abreviada mantém o símbolo de grau (°): 1ºs, 2ºs, 3ºs, etc.
• Uso de hífen: Nos números ordinais compostos (como vigésimo quinto), utiliza-se o hífen para unir as partes.
• Ortografia: A escrita correta das palavras é fundamental. Consultar um dicionário caso haja dúvidas sobre a grafia de algum número ordinal.

Em resumo, a escrita dos números ordinais requer atenção aos detalhes. A escolha entre a representação extensa ou abreviada deve ser guiada pelo contexto e pela necessidade de clareza. A prioridade sempre deve ser a comunicação eficiente e a precisão na informação.