Faz-nos ou fá-nos?

Faz-nos ou fá-nos? Ai, gente, essa dúvida me deixa maluca! Sério, parece uma dessas coisas que te perseguem, sabe? Gramaticalmente, sei lá, dizem que as duas podem, dependendo da situação. Mas faz-nos, como em “Faz-nos um favor!”, soou sempre tão… grosseiro pra mim. Tipo ordem, sabe? Uma vez, pedi assim pro meu irmão, “Faz-nos um bolo!”, e ele me olhou com aquela cara de “tá me achando quem?”. Que vergonha!

Já “faz-nos” no presente do indicativo, como em “Ele faz-nos rir”, é outra história. Até parece mais leve, né? Aquele riso gostoso, sabe? Tipo a sensação daquela gargalhada que a gente tem com os amigos numa sexta à noite. Me lembra a minha vó, que Deus a tenha, contava histórias que faziam a gente rir até a barriga doer… quase não dava pra respirar de tanto rir! Aquele tipo de riso que te faz até chorar.

No meu dia a dia, sinceramente? Prefiro mil vezes o “nos faz”. Ou então, que nem a minha mãe sempre dizia, a gente tenta reformular a frase inteira. Às vezes, mudar uma palavrinha muda tudo, né? É tipo mágica! Acho que soa bem mais delicado, menos… autoritário. Menos “manda-chuva”, sabe? A língua portuguesa é assim, cheia de armadilhas e belezas escondidas, umas nuances que te fazem pensar “nossa, como é ricão!” Mas também tem a sua beleza, né? Tipo um quebra-cabeça, você vai montando, aos poucos, até entender o “jeito” de cada coisa. E olha, ainda estou aprendendo, viu? Ainda me pego pensando, “será que eu falei certo? Será que eu escrevi certo?”. Acho que nunca vou parar de aprender, essa é a graça da coisa.