O que distingue da língua padrão?

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A língua padrão, conhecida como língua culta, é o modelo ideal de linguagem ensinada nas escolas. É utilizada por indivíduos instruídos de diversas classes sociais, seguindo as normas gramaticais e refletindo prestígio na linguagem escrita e literária.

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Língua Padrão e Variedades Linguísticas: O Que as Distingue?

A língua padrão, também conhecida como língua culta, representa o modelo ideal de linguagem, conforme ensinada em instituições educacionais. É utilizada por indivíduos letrados de diferentes estratos sociais, aderindo a normas gramaticais estabelecidas e conferindo prestígio à expressão escrita e literária.

No entanto, ao contrário da percepção comum, a língua padrão não é a única forma válida de comunicação. Existem diversas variedades linguísticas, cada uma com suas características únicas, que coexistem e são utilizadas em diferentes contextos sociais e regionais.

Variedades Linguísticas

As variedades linguísticas surgem como resultado de fatores como:

  • Geografia: Diferentes regiões podem desenvolver variações linguísticas influenciadas por fatores históricos, culturais e geográficos.
  • Tempo: A língua evolui ao longo do tempo, levando ao surgimento de novas variedades e à mudança gradual das existentes.
  • Classe social: Grupos sociais distintos podem desenvolver usos linguísticos específicos que refletem sua identidade e valores.

Entre as variedades linguísticas mais comuns estão:

  • Dialetos: Variedades regionais que apresentam diferenças fonéticas, lexicais e sintáticas em relação à língua padrão.
  • Socióletos: Variedades utilizadas por grupos sociais específicos, como adolescentes, idosos ou profissionais.
  • Estilos: Variações que dependem do contexto comunicativo, como formal, informal ou técnico.

Distinguindo a Língua Padrão das Variedades Não Padrão

Embora não exista uma definição definitiva do que distingue a língua padrão das variedades não padrão, alguns critérios comuns incluem:

  • Prescrição: A língua padrão é regulada por normas gramaticais e ortográficas estabelecidas, enquanto as variedades não padrão podem apresentar variações aceitáveis na pronúncia, vocabulário e estrutura.
  • Função: A língua padrão é empregada principalmente em contextos formais, como educação, mídia e literatura, enquanto as variedades não padrão são mais comuns em situações informais e coloquiais.
  • Prestígio: A língua padrão é frequentemente associada a status social mais elevado e educação formal, enquanto as variedades não padrão podem ser estigmatizadas ou percebidas como “erradas”.

Conclusão

A língua padrão e as variedades linguísticas são faces igualmente valiosas e dinâmicas da comunicação humana. A língua padrão oferece um modelo unificador para a comunicação formal e escrita, enquanto as variedades não padrão refletem a diversidade cultural e a expressão autêntica em diferentes contextos sociais.

Reconhecer e valorizar a coexistência dessas variedades é essencial para promover a inclusão linguística e a valorização da diversidade linguística como um ativo para a sociedade.