O que é norma padrão exemplo?
Norma padrão da língua portuguesa busca uniformidade e correção gramatical. Difere do uso coloquial, mais informal.
- Exemplo: "Me dá um cigarro" (coloquial) x "Dê-me um cigarro" (norma padrão).
A escolha varia conforme o contexto: situações formais exigem norma padrão; conversas informais, linguagem coloquial.
Qual o exemplo de norma padrão?
Semana passada, na padaria perto de casa, a Dona Maria pediu “me vê um pãozinho?”. Lembrei da aula de português, sei lá, de 2008, no Pedro II. A professora, explicando a norma padrão… “Dê-me um pãozinho”, seria o “certo”. Mas na padaria, com a Dona Maria, soa estranho, né? Meio fora de contexto. Igual quando pedi um cigarro pro Zé, na esquina, outro dia. “Me dá um cigarro”, saiu naturalmente. Se eu falasse “dê-me um cigarro”, ele ia achar que eu tava de gracinha. Custa R$0,50 cada cigarro aliás, absurdo! Enfim, cada lugar tem seu jeito.
Norma padrão: Dê-me um cigarro. Coloquial: Me dá um cigarro. Adapte a linguagem ao contexto.
Quando devemos usar a norma padrão?
O peso das palavras. A gravidade da gramática. Lembro da minha avó, Dona Iolanda, com seus vestidos floridos e a paciência de Jó, ensinando-me a conjugar verbos. Verbos… ações, movimentos, a própria vida pulsando em sílabas tônicas e átonas. Ela dizia, com os olhos brilhando como dois vagalumes na noite: “a palavra é poder”. E eu, pequena, mal entendia a profundidade daquela afirmação.
Uma folha em branco. O terror do estudante. A caneta, pesada como chumbo na mão. As provas, os vestibulares, fantasmas que assombravam meus sonhos adolescentes. A norma padrão, imponente, ditando as regras do jogo. Um jogo sério, de consequências palpáveis. Lembro do suor frio, do coração batendo forte a cada vírgula esquecida, a cada crase mal colocada.
- Concursos: portas de entrada para um futuro incerto, definido pela precisão da linguagem.
- Redações: janelas para a alma, onde a norma padrão veste as ideias, dando-lhes forma e substância.
- Tribunais: a palavra como instrumento de justiça, pesada, definitiva.
- Entrevistas: o primeiro olhar, a primeira impressão. A norma padrão como um terno bem cortado, transmitindo confiança e credibilidade.
- Currículos: a história de uma vida resumida em poucas linhas, onde cada palavra conta.
- Locais de trabalho: a comunicação clara e precisa, essencial para o sucesso de qualquer empreendimento.
Mais tarde, trabalhando na biblioteca da minha cidade, cercada por livros, compreendi a beleza da norma padrão. Não como uma camisa de força, mas como uma moldura para a arte da escrita. Como um mapa, guiando o leitor através do labirinto das palavras. Dona Iolanda, com sua sabedoria serena, plantara em mim a semente do conhecimento. Uma semente que floresceu entre dicionários e enciclopédias, perfumada com o cheiro inconfundível de papel antigo.
A norma padrão deve ser utilizada em: concursos, redações, tribunais, entrevistas, currículos e certos locais de trabalho.
O que é linguagem culta e padrão?
A luz do abajur projeta sombras no teto. Me pego pensando nisso, nessa tal de linguagem culta… Lembro das aulas de português, da minha professora, Dona Laura. Ela sempre tão elegante, com seus colares de pérolas, explicando as regras, a gramática…
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Linguagem culta: É a que segue as normas gramaticais. Aquela que a Dona Laura tanto frisava. Regras, concordância, pronúncia correta… Me lembro de decorar as conjugações verbais, os pronomes… Era quase uma música, um ritmo próprio. Sinto falta dessa clareza, dessa ordem.
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Norma padrão: É como uma versão oficial da língua. Mais polida, mais precisa nas palavras. Lembro de escrever redações, de procurar sinônimos no dicionário… Queria impressionar a Dona Laura, mostrar que eu dominava aquele código. Hoje, às vezes, me pego usando gírias, abreviações… Será que me perdi no caminho?
Linguagem culta e norma padrão são a mesma coisa.
Essa busca pela “palavra certa”, pela construção perfeita da frase… Talvez seja uma forma de encontrar ordem no caos, de controlar o que sinto. Lá fora, a cidade dorme. E eu aqui, pensando em gramática. Ironia, não? Mas é isso que me acalma, às vezes. Essa lógica, essa estrutura… Como um porto seguro em meio à confusão da vida.
Como se classificam os níveis de língua?
Níveis de língua: formal e informal. Simples. Contexto define.
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Formal: Norma culta. Regras gramaticais rígidas. Vocabulário preciso. Usado em situações profissionais, acadêmicas, oficiais. Meu TCC, por exemplo, exigiu formalidade extrema. Sem gírias.
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Informal: Linguagem cotidiana. Gírias, expressões regionais. Flexível. Conversa com amigos, família. Ontem mesmo, com a minha irmã, só gíria.
Formalidade: distância, respeito. Informalidade: proximidade, intimidade. A escolha? Depende da situação. Errar gera estranheza. Imagine um palavrão num discurso de formatura.
Quais são os níveis das línguas?
Putz, lembro que fiz o teste de proficiência em inglês em 2023, no meu cursinho pré-vestibular, o “Alfa e Ômega”, em São Paulo. Era julho, um calor infernal, e eu estava morrendo de nervoso. Minha maior preocupação era passar do B1. Precisava disso pra conseguir uma vaga de intercâmbio na Irlanda, no segundo semestre.
A prova foi um sufoco! A parte escrita me pegou de surpresa. Achei a gramática bem mais complexa do que eu esperava, principalmente as questões de phrasal verbs. Na oral, fiquei super insegura, bata-que-bata. A avaliadora era bem simpática, mas eu travei em algumas perguntas sobre assuntos mais abstratos. Sai de lá achando que tinha ido mal, com um aperto no estômago. A sensação era de que todo o meu esforço tinha sido em vão.
Resultado? B2! Chorei de alegria, mesmo! Acho que até gritei um pouco. Valeu a pena todo o stress, toda a dedicação. Aqueles meses estudando com a Carol, minha professora particular, foram cruciais.
- A1: Iniciante
- A2: Intermediário básico
- B1: Intermediário
- B2: Intermediário-avançado
- C1: Avançado
- C2: Fluente
Depois disso, meu foco mudou totalmente. Comecei a me preparar para o visto, correr atrás de documentação, e a ansiedade voltou, mas de um jeito diferente. Agora, era a ansiedade da expectativa. Mal posso esperar pra embarcar! A Irlanda, me espera!
O que é linguagem formal padrão?
Linguagem formal padrão: É a variante da língua considerada correta e adequada a contextos formais, como textos acadêmicos, documentos oficiais e discursos públicos. Prioriza a gramática normativa, vocabulário preciso e estruturas sintáticas mais elaboradas. Pense nela como o traje social da língua.
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Características principais: Objetividade, clareza, impessoalidade e correção gramatical. Evitam-se gírias, regionalismos, contrações e coloquialismos. Lembro de uma vez que usei “tipo assim” num trabalho da faculdade… a professora não gostou muito, rs.
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Exemplos: Redações dissertativas, artigos científicos, cartas comerciais, pronunciamentos oficiais. Até os emails para o meu chefe entram nessa categoria.
Linguagem informal: É a variante mais espontânea e flexível, usada em situações cotidianas e descontraídas, como conversas entre amigos e familiares. A norma gramatical pode ser relaxada, com maior liberdade para usar gírias, expressões regionais e coloquialismos. É a camiseta e jeans da língua, digamos.
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Características principais: Subjetividade, coloquialismos, expressões idiomáticas, gírias e regionalismos. A proximidade com o interlocutor permite maior liberdade de expressão. Ontem mesmo, conversando com meus amigos, usei um monte de gírias que minha avó não entenderia.
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Exemplos: Conversas informais, mensagens de texto, blogs pessoais, posts em redes sociais. Meu Instagram é basicamente um catálogo de linguagem informal.
Diferença fundamental: O contexto. A escolha entre linguagem formal e informal depende da situação comunicativa. Imagine usar gírias numa entrevista de emprego… ou falar de forma extremamente formal com seus amigos no bar. Não rola, né? Afinal, a língua é viva e se adapta às diferentes circunstâncias. É como escolher a roupa certa para cada ocasião: terno para o casamento, bermuda para a praia. Cada situação pede um código diferente. E dominar esses códigos é essencial para uma comunicação eficaz.
Resumindo:
- Formal: Gramática impecável, vocabulário preciso, impessoalidade.
- Informal: Espontaneidade, gírias, expressões regionais.
A vida é mesmo uma caixinha de surpresas, até na língua.
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