O que é o passe de costas?

Passe de costas? Ah, essa jogada… Lembro-me tão bem daquela vez, no campinho de terra batida lá do bairro. Poeira subindo, sol na cara, e eu, apertado por dois zagueirões. O que fazer? Drible? Impossível. Chutar pra frente? Sem chance. Foi aí que me veio a ideia… o passe de costas! Simplesmente joguei a bola pra trás, por cima da cabeça, com as mãos. Parecia até coisa de filme, sabe? E não é que o Zé, meu parceiro de infância, tava lá, livre, leve e solto? Dominou no peito e… GOOOOL! Que sensação, meu amigo! Inesquecível.

Mas falando sério, esse passe, essa “projeção da bola para trás usando as mãos” como dizem os entendidos, não é tão simples quanto parece. Exige treino, muita coordenação. Timing, como se diz por aí. Tem que saber a hora certa, o lugar certo. Se não, vira desastre. Já pensou, jogar a bola pra trás e cair nas mãos do adversário? Um presente de grego! E a galera ia zoar por semanas, né?

É uma jogada pra usar na pressão, quando o bicho tá pegando. Ou então pra surpreender, pegar o outro time desprevenido. Imagine: eles te marcando em cima, achando que você tá encurralado… e BAM! A bola vai pra trás, pro seu companheiro. É tipo mágica! Ou quase. Lembro de uma vez, jogando contra o time do colégio rival, que tentei esse passe e… bem, digamos que a bola foi parar na lateral. E eu? Com a cara no chão, claro. Acontece, né? Nem sempre dá certo.

Dizem por aí – li em algum lugar, não lembro onde – que esse tipo de passe é usado em, sei lá, 2% dos lances de um jogo profissional. Sei lá, né? Estatística… Pra mim, o que importa é a emoção, a adrenalina. E aquele gol no campinho de terra batida, esse eu nunca vou esquecer. Aquele sim, foi 100% emoção.