O que é preciso para escrever um bom texto?

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Clareza, conhecimento prévio do tema e boa articulação das ideias são essenciais para um bom texto. Ideias objetivas facilitam a compreensão do leitor, transmitindo a mensagem de forma eficaz.

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Como escrever um texto de qualidade?

Escrever bem? Precisa de saber do que fala, né? Tipo, quando escrevi sobre a minha viagem a Évora em 2018, aquele castelo me deixou tão impressionado, que as palavras fluíram fácil. Aquele calor, as pedras antigas… Consegui passar a emoção.

Mas se eu tentar escrever sobre física quântica? Zero. Não domino. Fica tudo maçante, confuso. Já tentei, acredite. Um desastre.

Ideias claras são tudo. Se a sua cabeça tá uma bagunça, o texto fica igual. Precisa organizar tudo antes, sabe? Fazer um rascunho, mesmo que seja à pressa. Ajuda a pensar melhor. Lembro-me que uma vez, estava a escrever sobre a minha gata, a Luna. O texto ficou ótimo, porque eu conheço a Luna.

Claro, tem a questão da gramática e ortografia. Eu, por exemplo, às vezes erro um “a” ou “há”, e tenho que corrigir depois. Mas a prática ajuda. Ler muito também. Acho que o Google Docs já me salvou algumas vezes dos meus erros.

Informações curtas:

  • Boa escrita: Domínio do assunto + clareza.
  • Chave: Organização das ideias.
  • Gramática: Pratique e revise.
  • Exemplo: Escrever sobre algo familiar.

O que é necessário para um bom texto?

Ah, quer saber o segredo do sucesso pra escrever um texto que preste, né? É tipo fazer um bolo, só que em vez de farinha e ovo, você usa conhecimento e clareza. Se liga:

  • Saber do que você tá falando: Imagina querer explicar física quântica sem nem saber a diferença entre um átomo e uma pizza! É uó! Tem que manjar do assunto, tipo ter feito um intensivão no Google antes de começar a escrever.

  • Ideias clareza: Precisa ter as ideias mais claras que água de cachoeira, senão vira aquela sopa de letrinhas que ninguém entende. Tem que ser direto ao ponto, sem enrolação, pra não cansar o leitor.

Tipo, se você me pedir pra escrever sobre como ganhar na loteria, lascou! Eu só sei gastar dinheiro, não multiplicar. Mas, se for pra falar de receita de brigadeiro, aí sim, a gente tá em casa! 😋

O que preciso saber para escrever bem?

Às três da manhã, a cabeça a mil… escrever bem, né? Parece tão distante, às vezes. Mas pensando bem…

Leia muito. Isso não é conversa fiada, não. Lembrei daquela época que eu só lia gibis, nada de Machado de Assis. A escrita era sofrível, seca. Depois que comecei a ler literatura, crônicas do Rubem Braga, tudo mudou. Meu vocabulário, a fluência… um outro mundo. A leitura te ensina a estrutura, a sonoridade, a alma das frases.

Tenha um caderno. Eu tenho um, velho, desbotado, cheio de rabiscos. Ideias que surgem no ônibus, frases soltas, tudo vai lá. É meu laboratório secreto. Sem ele, as coisas se perdem, evaporam. Escrever, registrar, e depois, refinar. Acho que isso é essencial.

Quebre a rotina. Não precisa ser radical, mas sair da zona de conforto… Tente escrever sobre temas diferentes, mudar o estilo, usar novas palavras. Semana passada, eu escrevi um poema, algo que nunca tinha feito. Foi uma experiência estranha, mas me fez perceber coisas novas sobre a minha escrita. Essa variedade estimula o cérebro.

Estude a gramática portuguesa. Sinceramente, isso é básico. Lembro de ter me frustrado muito no começo, por não dominar a concordância, a pontuação. Aí procurei cursos online, revisões, e aos poucos, a coisa foi melhorando. A gramática te dá as ferramentas, a base.

Escreva todo dia. Mesmo que seja só um parágrafo. É um músculo que precisa ser exercitado, entende? Assim como eu faço, mesmo que só seja um rascunho mal feito. A escrita é como uma dança, precisa de prática constante.

Faça resumos. Resumir um livro, um filme, um artigo… força a síntese, a clareza. É uma forma de “destilar” a essência do texto, identificar as ideias principais. Ajuda a melhorar a capacidade de organização e estruturação.

Copie textos. Copiar textos de autores que você admira ajuda a absorver o estilo, a ritmo e a musicalidade da escrita deles. Mas cuidado para não plagiar! É só para aprimorar sua técnica, assim como eu fiz com alguns poemas.

No fim, é prática, dedicação, e muita paciência. Às vezes, a inspiração não vem, a escrita trava. É natural. A persistência é a chave. Essa angústia noturna? Talvez só uma fase.

O que preciso para escrever melhor?

A tarde caía sobre o Rio, um vermelho intenso pintando o céu, igual aos tons das minhas lembranças, um pouco desbotadas, um pouco vibrantes, como fotografias antigas. A pergunta ecoava, insistente, um fantasma na penumbra do meu quarto: o que preciso para escrever melhor? A resposta, nebulosa, se desdobrava em pedaços de memória, em sussurros de experiências.

Leitura, ah, a leitura! Não aquela leitura superficial, de passar os olhos pelas páginas. Falo da leitura que te rouba o fôlego, que te prende na poltrona até altas horas da madrugada, a leitura que te faz sentir a textura da pele dos personagens, o cheiro do ar que eles respiram. Lembro-me da tarde em que terminei “O Mestre e Margarida”, em 2023, a sensação de vazio, de perda, de um mundo que se fechava e se abria simultaneamente em meu coração. Foi uma experiência visceral. Precisava de mais disso, de mergulhar fundo nas palavras dos outros para encontrar as minhas.

Escrever sobre o que gosta… Claro! Escrever sobre o que te dói, o que te queima, o que te faz vibrar. Escrever sobre a angústia da espera pelo ônibus das 17h, como fiz ontem. Escrever sobre a alegria absurda que senti ao encontrar uma nota de cinquenta reais no bolso de um casaco antigo, no início do mês. Coisas reais, coisas minhas, coisas palpitantes.

A prática constante. Escrever todos os dias. Mesmo que sejam apenas frases soltas, rascunhos incompletos, desabafos incoerentes. Como um rio que busca seu leito, a escrita encontra seu próprio caminho, sua própria melodia, através da repetição, da insistência, da entrega.

Um diário? Sim, um diário. Aquele lugar onde as palavras podem ser cruas, sem maquiagem, sem filtro. O diário não é para o mundo, é para mim. É uma espécie de catarse pessoal. É ali que eu descobri o meu jeito de narrar.

A objetividade… Difícil, essa. A subjetividade é meu oceano, minhas ondas batendo contra as rochas da escrita. Mas, aprendo a equilibrar os dois, a encontrar a clareza dentro do labirinto. Ler em voz alta, sentir o ritmo das frases, perceber os desequilíbrios.

E os feedbacks? São importantes, como o ar que respiro. A crítica construtiva, aquela que te mostra o caminho sem te destruir, é um bálsamo. A minha amiga Clara, em fevereiro, me ajudou a ver o quanto minha escrita era confusa em certas partes do meu primeiro conto.

Tudo se junta, como as peças de um puzzle complexo. Um processo lento, um aprendizado constante. Não tem fórmula mágica, não tem atalho. Somente a dedicação, a perseverança e o amor pelas palavras. A escrita é um jardim que precisa ser cultivado.

Como ter uma escrita melhor?

Escrever melhor? Simples.

  • Leia vorazmente. Romances, artigos científicos, poesia ruim – tudo serve. Meu acervo pessoal? Mais de 500 livros, incluindo edições raras de Machado de Assis. A variedade é a chave.

  • Caderno? Obrigatório. Rascunhos, ideias, frases soltas. Tenho três, cada um com um propósito específico: prosa, poesia, anotações aleatórias. Meu último achado? Um poema sobre o fim do mundo, escrito num bar às 3 da manhã.

  • Rotina? Quebra. Escrever em lugares diferentes. Cafés lotados, bibliotecas silenciosas, até no ônibus, durante o trajeto para a faculdade. Mudança de cenário, mudança de perspectiva.

  • Língua Portuguesa? Domine-a. Gramática, semântica, estilística. Estude, não se acomode. Meu método? Exercícios diários, análise de textos clássicos. Ainda luto com gerúndios.

  • Pratique. Sem prática, nada funciona. Escreva todos os dias, mesmo que seja só um parágrafo. Blog, diário, ficção – escolha seu campo de batalha. Minha meta para 2024? Concluir meu primeiro romance.

#Boa Redação #Escrever Bem