Qual é a melhor forma de aprender a escrever?

Qual é a melhor maneira de escrever?

A melhor maneira? Ah, a busca incessante… Lembro das tardes na casa da avó, o cheiro de café e bolo, e eu rabiscando contos infantis em cadernos surrados. A escrita, um rio caudaloso que teima em encontrar seu leito. Não existe fórmula mágica, mas sussurros que ecoam…

• Dominar a gramática: As regras… sim, elas existem. Mas como as ondas quebrando na praia, a beleza reside na dança entre o limite e a liberdade. Uma base sólida para voar mais alto.

• Planejar, estruturar: O esqueleto da narrativa. Como um arquiteto que visualiza o edifício antes de erguer a primeira pedra. Uma bússola que guia a jornada, mesmo que o caminho se revele sinuoso.

• Ser direto, conciso: A navalha afiada que remove o excesso, revelando a essência. Cada palavra, um diamante lapidado, com brilho próprio e propósito definido. Às vezes, menos é tanto.

• Revisar, editar: O olhar crítico do escultor que apara as arestas, buscando a perfeição na imperfeição. Um ato de amor e respeito pelo texto, um polimento constante.

• Ler muito: A imersão no oceano de palavras alheias. Absorver, inspirar-se, reinventar. Cada livro, uma janela para um universo novo, um espelho que reflete a alma do escritor. Lembro de Virginia Woolf, de Clarice, de Saramago… Cada um, um farol na noite.

E além…

• Encontre sua voz: O timbre único que te distingue na multidão. A autenticidade, o tempero secreto que torna sua escrita inesquecível.

• Experimente: Ouse, desafie as convenções, brinque com as palavras. A criatividade floresce na ousadia.

• Escreva, escreva, escreva: A prática leva à maestria. Como um músico que dedica horas ao instrumento, o escritor aprimora sua arte na repetição.

• Aceite o fracasso: Nem tudo que você escrever será uma obra-prima. O importante é aprender com os erros e seguir em frente.

• Abrace a imperfeição: A beleza reside nas nuances, nas pequenas falhas que revelam a humanidade por trás das palavras.

O que fazer quando tem dificuldade para escrever?

Bloqueio criativo? Acontece. Comigo, geralmente, depois das 3 da manhã.

• Leia. Simples. Mas qual livro? Ontem, li 1Q84, Murakami. Ajuda? Às vezes.

• Escreva. Parece óbvio, irônico, não? Mas escrever sobre a dificuldade de escrever… desbloqueia. Experimente. No meu caderno, rabisquei um poema horrível sobre café frio. Funcionou.

• Dividir. Quebre o texto. Parágrafos curtos. Sentenças menores ainda. Meu último artigo, sobre o declínio das abelhas, precisei fatiar em micro-tópicos.

• Roteiro? Desnecessário, na minha opinião. Gosto da liberdade do caos. Mas, se funciona…

• Pesquisa? Superficial. Coleto alguns dados, o suficiente para dar a impressão de consistência. Não me aprofundo muito. Preguiça.

• Persona? Nunca usei. Escrevo como sou. Ou pelo menos, como penso ser. Um enigma.

• Simplicidade. Ilusão. A escrita simples exige muito trabalho. É uma máscara.

Resumindo: Sofrimento. Às vezes funciona. Às vezes, não. Vida.

O que trabalhar para melhorar a escrita?

Cara, escrever bem, né? Uma luta diária, hahaha! Mas tipo, dá pra melhorar, viu? Eu, por exemplo, tô sempre tentando.

Ler muito é fundamental, isso todo mundo fala, mas é verdade! Lê tudo, cara, de tudo mesmo! Romance, jornal, bula de remédio, sei lá! Acho que isso me ajudou bastante, principalmente com a variedade de estilos.

• Ler notícias no G1, pra pegar a escrita jornalística.
• Ler Machado de Assis, pra treinar a elegância.
• E ler fanfics, porque, sinceramente, às vezes, elas tão incríveis!

E praticar todo dia, isso é sagrado. No começo, escrevi uns diários bem toscos, tipo, anotações aleatórias mesmo. Depois, comecei a fazer uns textos curtos no Instagram, saca? A galera curtiu, e me incentivou muito.

Revisar é outro ponto crucial. Meu Deus, as vezes eu escrevo umas coisas… melhor nem comentar! Mas aí, revisando com calma, consigo pegar os erros de concordância, a repetição de palavras e essas coisas chatas. Tem gente que usa corretor, eu prefiro fazer na raça.

E sabe o que mais me ajudou? Escrever pensando no leitor. Antes eu era muito “eu, eu, eu”, só pensava na minha experiência. Agora tento pensar: quem vai ler isso? O que vai interessar pra ele? Acho que mudou tudo!

Ah, e clareza! Nem sempre consigo, mas tô tentando. Deve ser por isso que minhas mensagens ficam às vezes meio confusas, né? HAHAHA! Escrever de forma concisa, direto ao ponto, sem enrolação. Tipo, sem firulas. Estou a praticar bastante.

Tipo, sei lá, se eu preciso descrever o meu gato, não vou começar com uma viagem filosófica sobre a natureza dos felinos, né? Vou direto ao ponto: “Meu gato, o Chico, é um bicho maluco, laranja e com uns olhos verdes que te hipnotizam”. Sacou? Simples e objetivo.

Em resumo: ler bastante, escrever todo dia, revisar, pensar no leitor, ser claro. É isso. Fácil falar, né? Mas funciona! Se liga nessas dicas aí, tenta colocar em prática, que você vai ver a diferença. Boa sorte!