O que é pretérito perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito?

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Pretérito Perfeito: Ação concluída no passado. Exemplo: Jantei cedo.

Pretérito Imperfeito: Ação habitual ou contínua no passado. Exemplo: Jantava cedo.

Pretérito Mais-que-perfeito: Ação passada anterior a outra ação também passada. Exemplo: Já jantara quando ele chegou.

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Quais os tempos pretérito perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito?

Nossa, tempos verbais… me dá uma certa agonia, confesso. Lembro-me de ter me debatido com isso no terceiro colegial, lá em 2008, no Colégio Estadual de Itapeva. Aquele professor, o Sr. Pereira, tentava explicar com aqueles esquemas de árvore, mas… nada entrava direito na minha cabeça. Ainda hoje, sinto uma certa insegurança com isso.

Pretérito perfeito? Ah, esse é o mais fácil. Ação terminada, simples. Tipo, “Ontem, às 21h, tomei um vinho chileno com meu pai, um Carmenere, custou uns 60 reais.” Concluído, fechado. Fim.

Já o imperfeito… mexe com hábitos, ações contínuas. “Eu estudava muito quando morava em São Paulo, lá em 2012, antes de voltar pra casa da minha mãe.” Era um hábito, uma coisa que acontecia com frequência. Um processo, sabe? Não uma ação pontual como a do vinho.

O mais-que-perfeito… essa já é outra história. É uma ação passada antes de outra ação passada. Complicado! Exemplo: “Quando cheguei no show do Muse em Curitiba em 2016 (paguei 200 reais no ingresso!), a banda já tinha começado.” O show já estava rolando antes de eu chegar. Aquele “já tinha” me quebrava na época. Ainda me quebra um pouco.

O que é pretérito mais-que-perfeito e exemplo?

O pretérito mais-que-perfeito simples, meu amigo, é um tempo verbal que indica uma ação passada anterior a outra ação também passada. É como um flashback dentro de um flashback! Pense nele como um “já tinha + particípio”. Aquele momento “antes do antes”. No exemplo “a bola já entrara”, a entrada da bola ocorreu antes de outra ação, não explicitada na frase, mas implícita no contexto. Já em “Minha porção mulher que até então se resguardara…”, o ato de se resguardar aconteceu antes de um outro evento na narrativa da música, talvez o início de uma interação. A substituição por “havia se resguardado” é perfeitamente aceitável, e, na verdade, bastante comum na linguagem falada e escrita atual. Acho que é porque soa menos rebuscado.

  • Função: Situar ações no passado anterior a outras ações passadas.
  • Formação: “haver” (no pretérito imperfeito) + particípio do verbo principal. Ex: Eu havia comido, ela havia falado. Ou simplesmente o pretérito mais-que-perfeito simples: Eu comera, ela falara.
  • Exemplo prático: Ontem, quando cheguei, já tinha terminado o trabalho (cheguei – ação principal no passado; terminado – ação anterior à chegada). Observe que, se trocássemos por “terminara”, manteríamos o mesmo sentido temporal, porém, com uma nuance mais formal.

Acho que a gramática, às vezes, nos faz sentir como personagens de um conto de fadas complicados, cheios de regras. Mas, pensando bem, é só uma forma de organizarmos nossas ideias e contarmos nossas histórias – afinal, por trás de cada regra há uma história para contar.

Diferença sutil, mas importante: Enquanto “havia + particípio” é mais comum, o pretérito mais-que-perfeito simples (“-ra”) confere um tom mais formal e literário à escrita. Acho que a escolha depende muito do contexto e do estilo que você quer passar. Na minha escrita pessoal, por exemplo, quase sempre optarei por “havia + particípio” por sua naturalidade, mas numa dissertação acadêmica, dependendo do tema, “comera”, “falara” podem enriquecer o texto.

Lembrando que este ano, 2024, não alterou as regras gramaticais do pretérito mais-que-perfeito. A gramática segue firme e forte, independente das mudanças que acontecem ao nosso redor. É interessante refletir sobre essa permanência em meio à constante transformação do mundo. É como uma âncora em um mar agitado, né?

O que é o pretérito mais-que-perfeito simples?

O pretérito mais-que-perfeito simples indica uma ação passada anterior a outra ação também passada, criando uma espécie de “passado dentro do passado”. Imagine um filme: o mais-que-perfeito é um flashback dentro de outro flashback! A forma simples (acabara) é mais literária e formal, enquanto a composta (tinha acabado) é mais comum na linguagem falada. A diferença sutil reside no nível de ênfase na anterioridade. A forma composta geralmente transmite a ideia de completude da ação anterior. Eu, particularmente, prefiro a simplicidade da forma simples em textos formais, mas admito usar a composta no dia a dia – é mais natural para mim. No exemplo dado, “o concerto acabara” soa mais elegante, enquanto “o concerto tinha acabado” soa mais coloquial.

Já o futuro do presente, simplesmente, situa a ação num tempo posterior ao momento em que falamos – um futuro próximo ou distante, dependendo do contexto. É o tempo verbal mais direto para expressar um evento futuro. Na prática, a diferença é clara: o mais-que-perfeito retrata um passado concluído antes de outro passado, enquanto o futuro do presente aponta para um evento que ainda vai acontecer. É uma questão de linha temporal, sabe? A vida é uma linha temporal, né? Pense nisso.

  • Pretérito mais-que-perfeito simples: Ação passada anterior a outra ação passada. Forma mais formal. Ex: acabara.
  • Pretérito mais-que-perfeito composto: Ação passada anterior a outra ação passada, porém mais comum na fala. Ex: tinha acabado. ênfase na conclusão da ação anterior.
  • Futuro do presente: Ação que ocorrerá após o momento da fala. Ex: acabará.

Observe que a escolha entre a forma simples e composta do mais-que-perfeito muitas vezes se resume a uma questão de estilo e registro. Em 2024, ainda vejo essa distinção sendo relevante na escrita e na fala, embora a composta seja bem mais usual no português contemporâneo. A elegância da linguagem às vezes me deixa maravilhado.

O que é pretérito mais-que-perfeito, simples e composto?

Ah, o pretérito mais-que-perfeito… Que nome comprido para uma memória distante. Ele me soa como um eco de um tempo que já foi, mas teima em sussurrar em nossos ouvidos.

  • Simples: “Estudara”… Uma palavra que carrega o peso dos livros empoeirados, da luz fraca que iluminava as páginas. Quase não a usamos mais, mas ela resiste.

  • Composto: “Tinha estudado”… Mais familiar, como uma canção antiga que ainda lembramos a melodia. Mais usado.

O subjuntivo… Ah, o reino da possibilidade! Pretérito mais-que-perfeito no subjuntivo: Se eu tivesse estudado… Uma miragem no deserto da vida, a promessa de um caminho diferente. Uma doce tortura.

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