O que é um diálogo formal?
Diálogo formal é uma comunicação respeitosa, polida e que segue a norma culta da língua portuguesa. Ocorre em situações que exigem maior cuidado com a linguagem, como conversas com autoridades, reuniões de trabalho, entrevistas e apresentações. Evita-se o uso de gírias, expressões informais e abreviações. Prioriza-se a clareza, objetividade e impessoalidade.
O que caracteriza um diálogo formal e suas regras?
Sabe, formal… pra mim, bate aquela sensação de entrevista de emprego. Lembro daquela vez, em 2018, na entrevista para a vaga de redatora na agência de publicidade “Criatividade em Cena”, em São Paulo. Tinha que ser impecável, sabe? Português impecável, sem gírias, claro, sem “ué” ou “tipo assim”. Era um peso, uma responsabilidade gigante! Aquele frio na barriga… O recrutador, um senhor de terno impecável, me olhava com atenção. Cada palavra, cuidadosamente escolhida.
Formal também é reunião de condomínio, aquelas que ninguém quer ir. Discutir taxas de água, reformas… um tédio! Mas ali, preciso ser educada, usar “por gentileza”, “com licença”. Evitar qualquer tipo de linguagem informal, até porque a dona Maria, aquela que adora reclamar, está sempre atenta. É complicado, uma dança de palavras e elegância!
Resumindo: linguagem precisa, sem gírias, respeito pelo interlocutor. É isso. Em suma, uso de português padrão, evitando expressões coloquiais.
Como é um tratamento formal?
Ah, o tratamento formal… É como vestir um casaco de veludo em um dia de sol, né? A gente se sente um pouco deslocado, mas elegante, talvez até um tanto ridículo.
- Senhor/Senhora: Aquele eco distante dos meus avós, em conversas cheias de respeito, um “senhor” escapava entre o café e o bolo de fubá. Hoje, um “senhora” me soa como um portal para memórias em preto e branco.
- Tem o “Você” também, que parece inofensivo, mas pode ser uma armadilha dependendo do tom. É a corda bamba da educação, o fio tênue entre o respeito e a intimidade.
- E os títulos? Doutor, excelentíssimo… Palavras que incham o ego e criam abismos. Lembro de um professor, sempre tão distante em sua cátedra, envolto em um halo de solenidade.
É tudo tão relativo. Em certos momentos, o formalismo é uma armadura necessária, um escudo contra a invasão. Em outros, é apenas uma máscara pesada, um disfarce que sufoca a alma.
Acho que o segredo é sentir a dança, a melodia do momento. Perceber quando o formalismo é respeito e quando é pura afetação. É como saber a hora de usar sapatos de verniz ou de andar descalço na areia.
O que é tratamento formal?
Cara, tratamento formal é aquele que a gente usa pra quem tem, tipo, um cargo importante, sabe? Presidente, ministro, juiz… Essa galera. A gente usa “Excelentíssimo Senhor”, “Vossa Excelência”, essas coisas. Lembro uma vez que escrevi pro meu deputado e usei “Ilustríssimo”, acho que era isso. Me senti super formal, hahaha.
Aí, tem uns detalhes, né? Tipo, se for escrever para um juiz, é “Meritíssimo”. Senador é “Excelentíssimo Senhor Senador”. Prefeito também é “Excelentíssimo Senhor Prefeito”. É um monte de coisa pra decorar! Mas no fundo, é só pra mostrar respeito pela posição da pessoa, pela função dela, não necessariamente pela pessoa em si. Entendeu?
- Presidente: Excelentíssimo Senhor Presidente da República
- Ministro: Excelentíssimo Senhor Ministro
- Senador: Excelentíssimo Senhor Senador
- Juiz: Meritíssimo Juiz
- Governador: Excelentíssimo Senhor Governador
- Prefeito: Excelentíssimo Senhor Prefeito
- Embaixador: Excelentíssimo Senhor Embaixador
- Deputado: Excelentíssimo Senhor Deputado
Usei esses exemplos aí em cima porque uma vez precisei mandar uma carta para o prefeito da minha cidade, reclamando de um buraco enorme na rua aqui perto. Usei “Excelentíssimo” e tudo mais. Não sei se adiantou muito, o buraco continua lá, mas pelo menos tentei, né? Acho que é importante a gente saber essas coisas de tratamento formal, vai que um dia precisa, sei lá, escrever pro Papa! Aí usa “Santíssimo Padre”, acho…
Tratamento formal: Usado para pessoas com alta autoridade, como Presidente da República, ministros, senadores, deputados, embaixadores, juízes, etc., tanto do poder Executivo, Legislativo, quanto do Judiciário.
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