O que é um texto expositivo-argumentativo segundo os autores?
Para os autores, texto expositivo-argumentativo combina exposição e argumentação. Apresenta informações e, simultaneamente, defende uma tese, com argumentos consistentes que sustentam o ponto de vista do autor. É uma exposição com opinião embasada.
Texto expositivo-argumentativo: definição pelos autores?
Semana passada, relembrando a faculdade, me peguei pensando nisso. Expositivo-argumentativo… É tipo, informar e ao mesmo tempo tentar convencer, né? Lembro da minha monografia sobre a revitalização do centro histórico de Ouro Preto, em 2018. Tinha que explicar o processo, as leis, tudo direitinho. Mas também defendia meu ponto de vista, que era priorizar o uso residencial para revitalizar a área.
Usei dados do IBGE, fotos que tirei em campo, até entrevistas com moradores. Argumentei que o excesso de lojas e restaurantes descaracterizava a cidade. A banca até curtiu.
Expositivo-argumentativo é isso, informação com pitada de opinião. Tipo, te conto como funciona o motor de um carro e ainda te convenço que o modelo X é melhor.
Informação e convencimento, juntos. Exposição e argumentação. Simples. Como dois lados da mesma moeda. Aquele trabalho me custou uns 200 reais só de impressão, sem contar as viagens.
Qual é a principal função dos textos expositivos?
A principal função de um texto expositivo é transmitir informação. Tipo, sem rodeios, sabe? Direto ao ponto.
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Objetivo principal: Informar. Tipo, imagina uma aula, uma notícia… É pra te deixar sabendo de algo que você não sabia antes.
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É tipo, clareza total. Sem enrolação. Precisa ser fácil de entender, senão, qual o sentido? Lembro uma vez que tentei ler um artigo sobre física quântica… Quase explodi o cérebro! Precisava de um texto expositivo me explicando aquilo tim tim por tim tim.
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Descritivo e preciso: Tem que pintar o quadro com palavras, mas sem floreios desnecessários. Tipo, “o carro era vermelho” e não “a máquina escarlate cortava o céu como um raio furioso”. Entende? A não ser que seja literatura, né? Aí pode tudo!
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Compreensível: Tem que ser pra todo mundo! Ou, pelo menos, pro público-alvo. Se for pra criança, tem que ser linguagem de criança. Se for pra especialista, aí já pode usar uns termos mais técnicos. Uma vez, minha avó tentou ler um manual do meu celular e… coitada! Não entendeu nada.
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E por que estou pensando nisso agora? Sei lá! A mente vagueia, né? Lembrei que preciso pagar a conta de luz. Eita! Voltando… Texto expositivo: informação!
Como diferenciar textos expositivos e argumentativos?
A diferença reside na intenção.
- Exposição: Apenas mostrar, como quem abre uma janela para um cenário. A intenção é clarear, tornar visível algo que estava obscuro. Sem julgamento, sem a ânsia de converter.
- Argumentação: A intenção de mover, de empurrar o leitor para um lado específico da margem. É a defesa de uma trincheira, a construção de um muro em torno de uma ideia.
Lembro de uma aula de redação na faculdade. A professora insistia que todo texto carrega uma ideologia, mesmo que disfarçada. Talvez a exposição pura seja uma miragem. Mas a busca por ela, essa tentativa de objetividade, já define o texto expositivo. O argumentativo, ah, esse se entrega sem pudor à paixão da persuasão.
A verdade é que, às vezes, cansa argumentar. Expor, ao menos, permite o alívio de apenas existir.
Quais são os tipos de textos expositivos argumentativos?
A tarde caía, um laranja sujo manchando o céu de Santos, e a lembrança daquela aula de redação me invadiu. Textos expositivos argumentativos, ah, esses monstros de palavras que a professora tanto exigia. Lembro da poeira pairando nos raios de sol que entravam pela janela, a mesma poeira que cobria os livros velhos da biblioteca, um silêncio pesado, quase palpável. Aquele cheiro de papel envelhecido, tão peculiar, me transportava para um lugar distante, onde as ideias se chocavam como ondas num mar revolto.
O quê mesmo que ela disse? Ah, sim, exemplos… Artigos de opinião, ensaios, discursos… Mas para mim, era mais do que isso. Era um campo de batalha, onde cada frase era uma arma, cada argumento, uma investida. Eu sentia o peso da responsabilidade, a necessidade de convencer, de transmitir a minha verdade, a minha visão daquelas realidades cruéis, como a desigualdade gritante no Brasil.
- Artigos de opinião: A fúria contida em cada palavra, a tentativa desesperada de mudar o mundo, uma luta solitária em um mar de indiferença.
- Ensaios: A busca incansável pela precisão, a construção paciente de um argumento sólido, como um castelo de cartas minuciosamente elaborado.
- Discursos: A efervescência da palavra falada, a tentativa de alcançar corações e mentes, de incendiar almas com a chama da justiça.
Os dados, esses números frios e implacáveis, me assombravam. A desigualdade no Brasil, um abismo intransponível. Mulheres e negros sempre abaixo de homens e brancos… Essa constatação me deixava sem fôlego, uma angústia profunda que se agarrava ao meu peito como uma sombra teimosa. Vi isso em pesquisas de 2023, dados do IBGE, e outras fontes confiáveis. A realidade era crua, bruta. Uma ferida aberta na alma do país. O peso dessas estatísticas me esmagava, me deixava presa numa teia de impotência. Mas a escrita, essa sim, me dava uma mínima sensação de controle, uma ilusão de poder mudar algo, mesmo que a mudança parecesse minúscula diante da imensidão do problema.
O que é um texto explicativo e argumentativo?
Texto explicativo: Apresenta fatos. Esclarece. Objetivo: informar. Igual manual de instruções. Sem rodeios. Meu microondas tem um texto explicativo péssimo. Compreensão demanda esforço. Informação pura, sem viés. Uma câmera fria registrando a realidade.
- Características: Clareza. Objetividade. Precisão. Neutralidade. Evidências. Exemplos. Dados. Meu vizinho tentou argumentar que 2+2=5. Expliquei com maçãs. Sem sucesso. Alguns se recusam a entender.
Texto argumentativo: Defende um ponto de vista. Persuade. Objetivo: convencer. Igual um advogado no tribunal. Manipulação sutil. A retórica como ferramenta. As palavras constroem prisões e libertam.
- Características: Tese. Argumentos. Evidências (selecionadas). Contra-argumentos (refutados). Conclusão. Estratégias retóricas. Meu cachorro late para o carteiro. Argumento dele: invasor. Persuasão canina. Instinto puro.
Diferença fundamental: intenção. Explicar x convencer. A linha é tênue. A verdade é subjetiva. Percepção define tudo. Já vi documentários tendenciosos. Jornalismo? Ou ativismo disfarçado? Uma vez acreditei em Papai Noel. Engano infantil. Agora questiono tudo.
Qual é a principal função dos textos argumentativos?
A tarde caía, um laranja morno pintando o céu de lembranças. A poeira da rua, fina e quase invisível, dançava sob a luz fraca, como um turbilhão de pensamentos evasivos. A memória, tão frágil e tão teimosa, me trazia imagens daquela aula de português, anos atrás. A professora, com seus óculos grossos e seu sorriso cansado, falava sobre a alma dos textos argumentativos…
A principal função? Convencer. Simples, direto, quase brutal na sua honestidade. Mas a palavra convencer ecoava na minha mente, adquirindo diferentes matizes, diferentes pesos. Convencer não é manipular, não é impor, é, antes, tecer uma teia de ideias, uma argumentação, tão forte e intrincada que não deixa escapatória. É seduzir, subliminarmente, com a força da razão e a beleza da linguagem.
Lembro do caderno, rabiscado com anotações apressadas. Defender uma ideia, lia eu, a caneta rolando pela mesa, um movimento lento e pensativo. Defender, com unhas e dentes, não pela agressividade vazia, mas pela eloquência firme. Uma luta justa, com argumentos como espadas brilhantes.
- Lista de elementos chave nos textos argumentativos:
- Tese clara e concisa: O ponto de partida, a bússola que guia a jornada argumentativa.
- Argumentos sólidos: As provas, as evidências, as munições que sustentam a tese.
- Contra-argumentação: A capacidade de prever e responder às objeções, mostrando a solidez da própria posição.
- Coesão e coerência: A elegância da construção textual, a harmonia do raciocínio.
Às vezes, a memória se embacia, me levando a outros lugares, outros tempos. Um café fumegante numa tarde fria de inverno em Lisboa. O cheiro intenso de café misturado à nostalgia. A lembrança vaga de uma discussão acalorada, palavras cruzadas como golpes de florete. Argumentar é também isso: uma dança sutil de ideias, uma luta intelectual elegante.
O crepúsculo já havia tomado conta do dia, a noite se aproximava, silenciosa e profunda. E ali, na penumbra, a essência da argumentação permanecia: convencer, persuadir, mas acima de tudo, comunicar, compartilhar a própria verdade, a própria visão do mundo, com a esperança de que encontre eco nos corações alheios.
Qual é a função do texto expositivo-argumentativo?
A função central do texto expositivo-argumentativo reside em defender uma tese. Ele busca convencer o leitor, apresentando dados e análises que sustentem um ponto de vista específico. É como construir um caso num tribunal, só que com palavras.
- Clareza e precisão: Essenciais para a compreensão do argumento. A ambiguidade pode ser a ruína de qualquer tentativa de persuasão.
- Dados e observações: Fundamentais para validar a tese. Sem evidências, a argumentação se torna mera opinião.
Ao expor as razões que justificam a defesa do tema, o autor convida o leitor a uma jornada intelectual. Afinal, como disse um pensador, “a dúvida é o princípio da sabedoria”.
#Dissertação #Texto Argumentativo #Texto ExpositivoFeedback sobre a resposta:
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