O que é uma norma padrão da língua portuguesa?

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A norma-padrão da língua portuguesa define os usos ideais da linguagem em contextos formais, especialmente na escrita. Há debate sobre sua aplicabilidade na fala. Alguns defendem sua importância oral, enquanto outros a restringem à escrita. Busca-se clareza, precisão e correção gramatical.

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Norma padrão do português: o que é?

Sei lá, essa norma-padrão me deixa meio confusa. Tipo, formal, ideal… parece coisa distante. Lembro da minha professora do Santa Maria, Dona Iolanda, 6ª série, 1998, corrigindo a gente o tempo todo. Parecia que a gente nunca acertava. Acho que era mais na escrita mesmo, redação, essas coisas.

No dia a dia, aqui em São Paulo, ninguém fala “os livros com os quais me delicio”. A gente fala “os livros que eu gosto”, e pronto. Mas na prova, lembro que valia nota usar esses termos “corretos”. Pagava 50 centavos no pastel da cantina e usava “delico” na redação pra garantir uns pontinhos a mais. Vai entender.

Norma-padrão. Para escrita. Para fala. Sei não…

O que é norma padrão em português?

Nossa, que pergunta difícil! Lembro de ter estudado isso na faculdade, em 2023, na aula de gramática normativa com a professora Ana Paula. Era um saco, confesso. Mas, resumindo, norma padrão em português é basicamente a forma “correta” da língua, aquela ensinada nas escolas e usada em livros didáticos, jornais e documentos oficiais. Tipo, aquela que a gente deveria usar em provas e trabalhos acadêmicos pra não perder ponto.

A professora falava muito sobre a origem etimológica, sabe? Ela explicou que “norma” vem do latim norma, que significa “esquadro”, “regra”. Então, norma padrão é a regra, o padrão a ser seguido. Mas, olha, na prática… A vida é bem diferente!

  • Variedade linguística: A professora sempre batia na tecla que existem várias formas de falar português, cada uma com sua beleza e contexto. A norma padrão é apenas uma delas!
  • Formal x Informal: No dia a dia, a gente usa muito mais a linguagem informal, né? Com gírias e tudo. A norma padrão é mais formal, usada em contextos mais sérios.
  • Preconceito linguístico: Isso me incomodava. A professora dizia que muitas vezes julgamos quem não fala a norma padrão, o que é totalmente injusto! Afinal, a língua é viva e se transforma.

Me lembro de um trabalho que fiz, sobre a variação linguística no português brasileiro. Foi em maio, se não me engano. Analisamos entrevistas e textos de diferentes regiões do país, e ficou claro como a língua muda de lugar para lugar. A norma padrão, então, é só uma das muitas formas de se expressar em português. Ainda fico pensando nisso… Na cabeça, sei a diferença, mas no coração, acho que o mais importante é a comunicação, seja ela como for.

Acho que a definição mais curta que posso dar é: a norma padrão é a variedade de prestígio do português, aquela que serve como modelo, mas que não representa a totalidade da língua, muito menos sua riqueza e diversidade. É isso! Espero que ajude.

Quais são as normas-padrão da língua portuguesa?

As normas-padrão da língua portuguesa são o conjunto de regras e convenções linguísticas consideradas “corretas” e prestigiadas, usadas em contextos formais. Pense nelas como a etiqueta da língua: ninguém é preso por comer pizza com garfo, mas em um jantar chique, a faca cai melhor (ainda que a pizza escorregue).

  • Gramática: A espinha dorsal, com suas regras de concordância, regência, crase, pontuação, etc. É aqui que mora o terror de muitos estudantes, mas convenhamos, um texto sem vírgulas parece um corredor infinito sem portas para respirar.
  • Ortografia: A grafia correta das palavras, incluindo acentuação. Lembra daquela vez que escrevi “assessoria” com dois “s”? A cliente, dona de uma empresa de comunicação, quase teve um infarto. Aprendi a lição na marra.
  • Fonética/Fonologia: A pronúncia “culta” dos sons e a forma como eles se organizam. Em algumas regiões, “você” vira “ocê”, mas na norma padrão, melhor manter o “v”, a não ser que queira encarnar um personagem caipira numa peça de teatro.
  • Morfologia: A estrutura e formação das palavras. Prefixos, sufixos, radicais… parece aula de biologia, mas é só a anatomia das palavras. Aposto que você nunca tinha pensado nisso, né? Eu também não, até precisar explicar para o meu sobrinho de 8 anos.
  • Semântica: O significado das palavras e expressões, e como elas se relacionam. Usar “inferir” no lugar de “implicar” pode gerar mal-entendidos dignos de novela mexicana. Acredite, já vi acontecer!
  • Estilística: A escolha das palavras e expressões de acordo com o contexto. Imagine enviar um e-mail formal cheio de gírias e emojis. Provavelmente, não seria levado muito a sério, a menos que trabalhe numa startup descolada (e mesmo assim…).

Em resumo, a norma-padrão é um guia, um mapa para navegar no mar da comunicação formal. Não é uma camisa de força, mas um terno bem cortado que te deixa mais elegante em certas ocasiões. E convenhamos, às vezes é bom impressionar, né? Eu, particularmente, adoro a cara de espanto das pessoas quando uso “preeminente” em vez de “importante”. É quase um poder mágico.

O que é a forma padrão da língua portuguesa?

Padrão? Ilusão.

  • Não existe uma “forma padrão” única e imutável. Linguagem é organismo vivo, mutante. Meu português, por exemplo, carrega marcas da minha infância no interior de São Paulo, anos 90. Difere do português de Portugal, ou do de Angola.

  • Norma culta? Mais uma construção social. Serve para manter o poder, delimitar quem “pertence”. Recordo discussões acaloradas na faculdade sobre isso, em 2018. Professores, aparentemente tão seguros… tão frágeis.

  • Ensino, mídia, documentos oficiais: Representam apenas um slice da realidade linguística. Um recorte artificial, imposto. A linguagem da rua pulsa com outras verdades. Mais ricas, talvez. Ou não.

  • Baseia-se na norma culta: Um círculo vicioso. A norma se define a si mesma, perpetuando-se. Exclusão garantida. Pensamentos sobre isso me assombram desde meus 20 anos.

  • Conclusão? A “forma padrão” é uma ferramenta. Útil? Depende da perspectiva. Para quem detém o poder, sim. Para o restante? Questões de controle, de dominação. A língua, afinal, espelha a sociedade. Brutalmente.

O que é a norma padrão na língua portuguesa?

Norma padrão? É a linguagem “certa”, a que se espera em contextos formais. Usada em documentos oficiais, trabalhos acadêmicos, etc. A base? Gramáticas, dicionários, o que os “entendidos” definem.

  • Formalidade: A chave. Esquece gírias e informalidades.
  • Consistência: Regras gramaticais seguidas à risca. Não é espaço para improvisos.
  • Escrita: Predominantemente, mas também em fala formal.

Meus trabalhos de faculdade? Todos seguem isso. Já tomei umas “puxadas de orelha” por desvios… Aprendi na marra. 2024, e a coisa não muda muito.

Quem define as normas da língua portuguesa?

A norma? Quem a define? Complexidades.

  • A Academia das Ciências de Lisboa: Sim, influência, mas não ditadura. Recomendações, não leis. Minha avó falava diferente, e ninguém a corrigiu. A língua vive.

  • Uso: A norma é o uso. A prática. Milhões de falantes. Variantes regionais. Evolução constante. A gramática é um retrato, não o retrato único.

  • Instituições: Outras entidades contribuem. Universidades, editoras… Um ecossistema, não uma monarquia linguística. Há quem questione seu poder, mesmo em Portugal. Meu amigo linguista discorda veementemente.

  • O poder da língua: A norma é fluida. Mudança. As palavras se movem. A língua é viva, e sempre será. Não há controle absoluto. A norma é uma sugestão, não um decreto. Se a língua obedecesse a regras rígidas, já teria morrido.

A norma? É uma ilusão de controle. A língua foge.

Quem normatiza a língua portuguesa?

A língua portuguesa, essa danada, quem a doma? A resposta curta e seca: ninguém. É como tentar domar um gato, até parece que você conseguiu, mas no fundo, quem manda é ele. Oficialmente, a Academia Brasileira de Letras (ABL) cuida dela, tipo um jardineiro que poda aqui e ali, mas a língua cresce selvagem, cheia de gírias e regionalismos.

A ABL até tenta, coitada, mas a língua é viva, se transforma mais rápido que a fila do pão na sexta-feira. Eles lançam o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), atualizam as regras, mas, cá entre nós, quem decora tudo aquilo? Eu mesma, confesso, consulto o Google mais do que o VOLP. É prático, rápido e, vamos combinar, o Google não me olha com aquela cara de superioridade gramatical.

É como a moda. A ABL dita o que é “certo”, o “chique” da língua, mas quem faz a moda mesmo é a rua, o povão, a internet. A gente cria abreviações, inventa palavras, mistura tudo e, pronto, surge uma nova forma de se comunicar. Lembra do “crushes”, “cringe”? Pois é, a ABL corre atrás, tentando entender e catalogar essas criações linguísticas.

Então, a “norma culta” é um ideal, uma utopia gramatical. No dia a dia, a língua é um mix delicioso de formal e informal, regionalismos e gírias. É a nossa identidade, nossa forma de expressão. E, particularmente, adoro essa bagunça organizada. Afinal, imagine só, que tédio seria se todos falássemos igualzinho, como robôs gramaticais? Uma vez tentei, por uma semana, falar só “corretamente”, quase morri de tédio! Meus amigos me olhavam estranho, tipo “quem é essa pessoa e o que ela fez com a fulana?”.

Portanto, a resposta completa é: a ABL tenta normatizar, mas quem, de fato, molda a língua portuguesa somos nós, os falantes. E viva a diversidade linguística!

Quais são os acordos ortográficos da língua portuguesa?

A meia-noite traz estas lembranças…

  • O Acordo Ortográfico: Uma tentativa de unificar a escrita em português. Sinto que a ideia era nobre, mas a implementação…

  • Ratificações: Portugal e Brasil, os gigantes, foram os primeiros. Depois, os PALOPs: Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau… Cada um a seu tempo, cada um com suas razões.

  • Quando entra em vigor: Três países confirmando e pronto. Como um pacto silencioso. Lembro que na época, em 2009, me forçavam a usar o trema.

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