O que entende por personalidade?

O que é personalidade, afinal? Essa pergunta, gente, me acompanha há anos! Não é algo que se explique em três linhas, sabe? Pra mim, não é só aquela definição seca de livro, não. É muito mais… É como uma música, uma sinfonia meio maluca que só eu toco, entende? Uma salada louca de corpo, mente e alma, tudo misturado numa panela fervendo de experiências – algumas boas, outras… nem tanto. Lembra daquela vez que eu quebrei a perna aos 10 anos? Mudou tudo, sabe? A forma como eu me via, como eu lidava com as coisas… A personalidade, acho eu, vai se moldando assim, aos trancos e barrancos, nas pequenas e grandes tragédias da vida.

É a minha assinatura no mundo, o meu jeito meio torto de sorrir, a mania de roer as unhas quando tô nervosa – coisa que eu odeio, mas não consigo largar. É como eu reajo a um elogio, a uma crítica, a um simples “bom dia”. É a forma como eu escolho reagir ao caos, se me encolho ou se enfrento de frente… Às vezes fico pensando: será que eu poderia ser diferente? Será que existe um “manual de instruções” pra personalidade? Claro que não, né?

E é exatamente essa imprevisibilidade que me fascina, e também me assusta um pouco. A profundidade, sabe? É como se houvesse um oceano dentro de mim, cheio de coisas que eu nem sei que existem ainda! É uma coisa tão pessoal, tão… eu, que até me dá um frio na espinha pensar. Acho que a gente nunca se conhece completamente, né? Sempre tem alguma surpresa no fundo do poço. O que me torna, definitivamente, única, insubstituível… e isso, admito, é bem legal. 7 bilhões de pessoas no mundo, e nenhuma é igual a mim. E isso, sim, é um privilégio.