O que fazer para melhorar meu vocabulário?
Para turbinar seu vocabulário:
- Leia sempre: Livros, artigos, notícias - tudo vale!
- Assista: Filmes e séries expandem o vocabulário.
- Converse: Troque ideias e aprenda novas palavras.
- Dicionário: Seu melhor amigo para tirar dúvidas.
- Sinônimos: Varie a linguagem e enriqueça o texto.
- Origem: Entenda a formação das palavras.
- Seja específico: Fuja de termos vagos.
- Explore: Descubra novos temas e áreas.
Como melhorar meu vocabulário rapidamente?
Semana passada, na livraria da Rua Augusta, comprei um livro de poesia do Manoel de Barros, 78 reais, caro, mas valeu a pena. As palavras dele… como ele junta as palavras. Me fez pensar em como ando escrevendo, meio preguiçoso com o vocabulário.
Ler, pra mim, é o melhor jeito. Não só poesia, qualquer coisa. Revistas de decoração, bula de remédio, rótulo de shampoo. Presto atenção. Peguei o hábito de anotar palavras novas num caderno, tipo “efêmero”, que achei lindo outro dia.
Conversar também ajuda. Minha avó, Dona Isaura, falava cada coisa… “Esbaforido”, por exemplo. Uma palavra que não ouço mais ninguém usar. Outro dia, no mercado do Ipiranga, o feirante me ofereceu uma jaca “madurinha”. Adoro essas expressões.
E filmes, claro. Legendas em inglês, com áudio original. Assisti “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” semana retrasada e fiquei impressionado com a riqueza das falas.
Ah, o dicionário. Tenho um aplicativo no celular, consulto direto. Vício. Ontem mesmo procurei “procrastinar”. Não lembrava o significado exato.
Informações curtas e concisas:
Ler bastante. Usar dicionário. Assistir filmes com legendas. Conversar com pessoas diferentes. Anotar palavras novas. Prestar atenção nas palavras ao redor.
O que ler para aumentar o vocabulário?
Quer turbinar o vocabulário sem virar um dicionário ambulante? Se joga nestas leituras “mara” que separei pra você:
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Sagarana, de Guimarães Rosa: Prepare-se para uma imersão no sertão com um vocabulário que mais parece um garimpo de ouro! Rosa inventa palavras que nem o Aurélio sonhou em registrar. Se você não sair falando “rosianês” depois disso, duvido!
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A Paixão Segundo G.H, de Clarice Lispector: Mergulhe na alma humana com a escrita visceral de Clarice. Cada palavra é um bisturi, dissecando sentimentos e reflexões. Prepare-se para questionar tudo, inclusive o significado da vida (e do seu vocabulário).
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Memorial de Aires, de Machado de Assis: A ironia fina e a erudição de Machado são um deleite para quem aprecia a língua portuguesa. Um romance sutil, cheio de nuances e com um vocabulário que demonstra a nossa língua em sua máxima elegância.
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Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus: Um choque de realidade com a linguagem crua e direta de Carolina. Uma visão sem filtros da vida na favela, que expande o vocabulário para além dos livros e nos confronta com a urgência social.
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São Bernardo, de Graciliano Ramos: A aridez do sertão nordestino refletida na linguagem seca e precisa de Graciliano. Uma aula de como dizer muito com poucas palavras (e um vocabulário regional riquíssimo).
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Boitempo, de Carlos Drummond de Andrade: A poesia de Drummond é um convite à experimentação com a linguagem. Versos que brincam com as palavras, subvertem a gramática e nos mostram a beleza do “errado”. Para quem quer expandir o vocabulário com liberdade e criatividade.
Dica extra: Não tenha medo de rabiscar os livros, procurar as palavras desconhecidas no dicionário e até criar um glossário pessoal com seus termos favoritos. Ler é uma aventura, então aproveite cada página!
O que ler para aumentar o vocabulário?
Para turbinar seu vocabulário, mergulhe em autores que dominam a arte da palavra. Guimarães Rosa, com seu “Sagarana”, tece narrativas que desafiam e enriquecem a linguagem. É como descobrir um novo dialeto dentro do português.
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Clarice Lispector em “A Paixão Segundo G.H.” te leva a explorar as profundezas da alma, onde as palavras ganham novas dimensões. Uma experiência quase transcendental.
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Machado de Assis, o mestre da ironia, em “Memorial de Aires”, nos presenteia com um vocabulário elegante e cheio de nuances. Ler Machado é um deleite para a mente.
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Carolina Maria de Jesus, com a força bruta de “Quarto de Despejo”, nos mostra a beleza crua da linguagem do cotidiano. Uma lição de vida e de vocabulário.
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Graciliano Ramos, em “São Bernardo”, nos confronta com a secura da linguagem, mas também com a precisão das palavras. Uma aridez que revela a essência.
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Carlos Drummond de Andrade, o poeta maior, em “Boitempo”, nos oferece um festival de palavras e sentimentos. Ler Drummond é se apaixonar pela língua portuguesa.
A leitura é uma jornada sem fim, e cada livro é uma nova parada. A escolha dos livros pode ser bem pessoal. Afinal, o que te move é o que te enriquece.
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