O que incluir numa carta de motivação?

Carta de motivação… suspiro. É aqui que a coisa fica séria, né? É tipo, o currículo é importante, claro, mostra o que a gente já fez, as nossas competências, blá blá blá. Mas a carta… a carta é diferente. É ali que a gente se despe, mostra a alma, sei lá. É a nossa chance de realmente conectar com quem tá lendo, de fazer a pessoa pensar “uau, preciso conhecer esse cara/essa mina!”.

Lembro de uma vez que eu tava me candidatando pra uma vaga num museu. Era meu sonho! Mas, poxa, tinha tanta gente qualificada… Eu fiquei dias quebrando a cabeça com aquela carta. Não queria que fosse só mais uma no meio da pilha, sabe? Queria que ela pulasse da página, gritasse “EU!”. Então, ao invés de só listar minhas experiências (que, convenhamos, não eram lá essas coisas na época), eu contei a história de como, quando criança, eu passava horas naquele museu, fascinada com os dinossauros. Como aquilo tinha me inspirado a seguir a carreira que eu segui. E como eu sentia que, de alguma forma, aquele lugar era meu lar. Sei lá, foi bem intenso! E deu certo! Me chamaram pra entrevista e, bom… o resto é história.

Acho que o segredo é esse: ser autêntico. Mostrar o que te move, o que te faz vibrar. Porque, no fim das contas, ninguém quer contratar um robô, né? Querem uma pessoa de verdade, com paixão, com vontade de fazer acontecer. E isso, meu amigo, não se encontra num currículo. É na carta que a gente mostra a que veio. Pense nisso: por que você quer essa vaga? O que te diferencia dos outros candidatos? Qual a sua história? Escreva com o coração, sabe? Sem medo de ser vulnerável. Se você tá animado com a oportunidade, deixe isso transparecer! Não tenha medo de usar frases longas, cheias de entusiasmo, ou curtas e impactantes. Mistura tudo! Seja você mesmo! Quem sabe não dá certo, né? Afinal, se funcionou pra mim… 😉