O que são arcaísmos e neologismos?

Ah, arcaísmos e neologismos… Deixa-me pensar. Lembro-me da minha avó a usar palavras que, honestamente, me faziam sentir como se estivesse numa máquina do tempo. Era “outrora” para tudo, “vossemecê” aqui, “apalermado” acolá. Era giro, tinha um certo charme, mas… usá-las no dia a dia? Acho que me olhariam estranho, não acham?

Basicamente, um arcaísmo é isso: uma palavra que já era, que ficou no passado. Pensem no “boticário” em vez de “farmacêutico”, ou no “arca” em vez de “cofre”. Palavras que eram super comuns, mas que a gente, sei lá, deixou para trás. Será que nos esquecemos delas de propósito? Ou simplesmente a língua evoluiu?

E depois temos os neologismos! Ah, os neologismos… Palavras fresquinhas, novinhas em folha, que surgem como cogumelos depois da chuva. Lembro-me da primeira vez que ouvi “tuitar”. Fiquei a pensar: “Tuitar? O que é isso? Uma doença?”. Mas, claro, era só o Twitter a entrar na nossa vida.

Um neologismo é exatamente isso: uma palavra que inventamos porque precisamos dela. Porque a realidade mudou, porque temos novas tecnologias, novas ideias… e precisamos de palavras para lhes dar nome. “Selfie”, “podcast”, “stalkear” (confesso, já usei este último algumas vezes… quem nunca?). São todos neologismos, não são?

Mas usar muitos arcaísmos, como diz o texto, pode soar… hmmm… sei lá… “antiquado”? Acho que é uma boa palavra. A minha avó era uma querida, mas se eu começasse a falar como ela hoje, aposto que os meus amigos pensariam que enlouqueci! Mas, ao mesmo tempo, os neologismos dão um ar moderno, não é? Talvez até um pouco “cool”, dependendo do neologismo, claro! Usar “lacrar” em vez de “selar” no meio de uma conversa… acho que ia precisar de um dicionário ao lado.

No fundo, é tudo uma questão de equilíbrio, não é? Usar a língua com graça, com o sabor de antigamente mas com o frescor do agora. E vocês, o que acham? Usam muitos arcaísmos ou são mais fãs dos neologismos? Contem-me tudo!