O que são orações subordinadas completivas?

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As orações subordinadas completivas, também conhecidas como substantivas completivas, atuam como substantivos na frase, desempenhando funções como sujeito ou complemento. Elas se encaixam na estrutura da oração principal e fornecem informações essenciais para o seu significado completo.

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O que são orações subordinadas completivas?

As orações subordinadas completivas, também chamadas de substantivas completivas, são um tipo de oração subordinada que desempenha a função sintática de um substantivo dentro da oração principal. Imagine-as como se fossem “complementos essenciais” de um verbo, um nome ou um adjetivo, fornecendo informações cruciais para a compreensão completa da frase. Diferentemente das orações coordenadas, que têm independência sintática, as orações subordinadas completivas estão “submetidas” à oração principal, precisando dela para ter sentido completo.

Elas podem assumir diferentes papéis sintáticos, como sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito, ou até mesmo complemento nominal. Essa versatilidade permite que essas orações expressem uma ampla gama de informações, desde opiniões, crenças, desejos e fatos até definições e circunstâncias.

Como identificar as orações completivas?

Uma característica fundamental das orações completivas é a presença de conectivos que as introduzem. Esses conectivos, que funcionam como “conjunções subordinativas integrantes,” variam, mas os mais comuns são “que,” “se” e, em alguns casos, “como.” Observe as seguintes frases como exemplo:

  • Exemplo 1 (Objeto direto): Eu sei que você está cansado. A oração “que você está cansado” é a oração completiva e completa o sentido do verbo “sei”, funcionando como objeto direto.

  • Exemplo 2 (Sujeito): É importante que todos colaborem. A oração “que todos colaborem” é a oração completiva e atua como sujeito da frase.

  • Exemplo 3 (Objeto indireto): Lembrei-me de que você precisava de ajuda. A oração “que você precisava de ajuda” é a oração completiva e completa o sentido do verbo “lembrei-me”, funcionando como objeto indireto, complemento da preposição “de”.

  • Exemplo 4 (Complemento nominal): Tenho certeza de que ele chegará a tempo. A oração “que ele chegará a tempo” funciona como complemento nominal, explicando a natureza da certeza.

Importância das orações completivas:

A utilização das orações subordinadas completivas é crucial para a clareza e precisão da escrita e da fala. Elas permitem:

  • Expressar ideias mais complexas e matizadas: A riqueza da língua portuguesa se manifesta na capacidade de detalhar o sentido das frases por meio das completivas.

  • Evitar ambiguidades: A estrutura sintática precisa, com o uso das completivas, torna a mensagem menos sujeita a diferentes interpretações.

  • Mostrar nuances de significado: As orações completivas ajudam a expressar pensamentos, emoções, e estados de espírito com maior riqueza semântica.

Em resumo, as orações subordinadas completivas são instrumentos fundamentais na gramática portuguesa, permitindo uma maior precisão e complexidade na expressão de ideias. Compreendê-las é essencial para uma comunicação mais eficaz e sofisticada.