O que são perguntas de retorno?

Ai, as perguntas de retorno… sabe, aquelas que a gente usa sem nem perceber direito? Às vezes eu me pego fazendo isso, tipo, automaticamente, sabe? É que é tão importante, né? Imagina você numa reunião, explicando um projeto que te custou meses de trabalho, e a pessoa te olha com aquela cara de “tá, entendi…” Será que entendeu mesmo? Será que não está só fingindo?

Perguntas de retorno, ou reformulações, como alguns gostam de chamar – eu prefiro “perguntas mágicas”, porque elas fazem a mágica de deixar a conversa bem clara, sabe? É tipo assim: você resume o que a outra pessoa disse, só pra confirmar se você pegou tudo certinho. Coisas do tipo “Então, se eu entendi direito, você quer dizer que o prazo final é sexta-feira, mesmo com o atraso na entrega das peças?”, ou “Se eu te entendi bem, a sua ideia é substituir o sistema antigo por um novo, que custa, sei lá, uns 10 mil reais, certo?”. Você vê? Simples, mas poderoso!

Lembro de uma vez, num trabalho de faculdade, a gente tava debatendo um tema super complexo, e um colega começou a explicar a sua linha de raciocínio… nossa, era tão complicado de entender! Eu quase desisti, mas aí, ao invés de ficar só com a cara de “hummm…”, eu perguntei: “Espera aí, então você acha que a solução passa pela influência do meio ambiente na questão social, e isso se relaciona com a produção artística através de… (e aí eu tentei resumir o resto da fala dele, que era um verdadeiro novelo)?” Ele me olhou, sorriu, e disse: “Exatamente! Obrigada por me ajudar a organizar as ideias”. Aí eu pensei: “Nossa, que gratificante! E tão simples”.

Eu acho que muita gente subestima o poder dessas perguntas, né? Acho que todo mundo já passou por situações em que um simples mal-entendido gerou um baita problema. E isso tudo podia ter sido evitado com uma simples perguntinha de retorno! Tipo, uns dez minutinhos investidos numa confirmação, podem evitar horas de dor de cabeça depois. E olha que, na maioria das vezes, é só uma questão de treino, sabe? A gente vai pegando o jeito. Vale muito a pena, acredite!

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