O que significa avaliação sumativa?

Avaliação sumativa… Aquele bicho-papão de fim de período, né? Tipo, semestre acabando, bimestre na porta, e pá! A prova sumativa. Para quê? Para medir tudo o que a gente (supostamente) aprendeu, claro. Como se uma provinha, um teste, fosse capaz de resumir meses de aulas, trabalhos, neurônios fritando… Será mesmo que consegue captar tudo?

É para “balancear as aprendizagens”, dizem. Balancear? Me soa mais como pesar, colocar na balança e ver se a gente afundou ou flutuou. Aferir o conhecimento “consolidado”… Consolidado? Às vezes eu sinto que o meu conhecimento está mais para areia movediça do que concreto armado. Lembro de uma vez, na faculdade, tinha estudado horrores para a prova de História da Arte. Sabia tudo sobre os impressionistas, as pinceladas soltas, a luz… Na hora da prova? Deu branco! Me lembro de ter saído da sala pensando “Onde foi parar tudo que eu estudei?”. É frustrante, sabe? Você se esforça, se dedica e, às vezes, parece que não ficou nada.

E essas provas, testes… Geralmente é isso, né? Decorar nomes, datas, fórmulas. Será que é a melhor forma de avaliar mesmo? Me parece tão… superficial. Tipo, eu posso decorar a fórmula de Bhaskara (aliás, até hoje não sei direito!), mas não necessariamente entender a lógica por trás dela. Ou saber de cor todos os afluentes do Amazonas, sem nunca ter visto o rio de perto. Onde fica a compreensão profunda, a aplicação prática do conhecimento? Acho que a avaliação sumativa, apesar de necessária – afinal, precisa ter alguma forma de medir o progresso, não é? –, deveria ir além. Deveria ser mais humana, mais abrangente. Sei lá, talvez incorporar mais projetos, trabalhos em grupo, apresentações… Algo que mostre o processo, e não só o resultado final. Mas enfim, é o que temos para hoje. E agora? Estudar para a próxima sumativa, claro. Suspiro.