O que um professor de português faz?

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Um professor de português planeja e ministra aulas, criando e utilizando materiais didáticos. Avalia o aprendizado por meio de provas e trabalhos. Responde dúvidas e acompanha o desenvolvimento individual dos alunos, garantindo a compreensão da língua portuguesa. Seus objetivos incluem o aprimoramento da leitura, escrita, gramática e comunicação.

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O que faz um professor de Português?

Professor de português? É tipo… um malabarista de palavras, sabe? Prepara aulas, às vezes seguindo um plano, outras vezes improvisando, dependendo da turma. Lembro de uma vez, em 2018, numa escola em Braga, tinha que ensinar Camões a miúdos de 10 anos… um desafio. A criatividade entra em jogo, tem que ser divertido, senão eles desligam.

Avaliações? Odeio fazer provas. Mas é preciso, para ver o que eles aprenderam. Corrigir trabalhos, às vezes um saco, mas outras vezes, dá gosto ver o progresso. Explicar gramática… ainda me lembro do verbo “haver”, uma verdadeira saga com os alunos do 9º ano no ano passado, em Guimarães. Muitas perguntas, cada aluno com sua dificuldade específica. Respostas? Milhões de respostas. É um trabalho exaustivo, mas recompensador.

Gosto muito do contacto direto com os alunos, ver aquela faísca de compreensão nos olhos deles, mesmo que às vezes a aula pareça mais uma luta de boxe do que um momento de ensino. E as dúvidas? Ah, as dúvidas… variam do significado de uma palavra obscura a questões existenciais.

Resumindo: planeia, ensina, avalia, esclarece dúvidas. Simples assim.

Qual é a função do professor de Português?

Lembro da minha professora de português da 8ª série, Dona Carmem. Colégio Estadual, lá em Niterói, 2023. Sala abafada, ventilador de teto raquítico mal quebrava o calor. Mas ela, firme e forte, com seus vestidos longos e coloridos, explicava a diferença entre pretérito perfeito e imperfeito. Eu, adolescente desatento, pirava na janela, pensando em futebol.

  • Gramática: Ela não só ensinava as regras, mas fazia a gente entender a lógica. Explicava a importância da concordância, da pontuação… Meio chato? Sim. Mas necessário? Com certeza.

  • Leitura: Dona Carmem trazia livros, poemas, letras de música… Lembro de Drummond, Chico Buarque, até mesmo alguns contos de terror que liam em voz alta. Arrepiava, mas era massa! Era uma imersão em outros mundos, em outras vidas.

  • Escrita: Redações. Ah, as redações. Eu odiava, escrevia tudo errado. Mas ela tinha paciência, corrigia com carinho, mostrava onde eu podia melhorar.

Uma vez, ela passou um trabalho sobre a influência da internet no português. Me empolguei, pesquisei, escrevi um textão. Fiquei orgulhoso pra caramba quando ela leu em voz alta para a turma. Foi ali que, de verdade, entendi a importância do português, não só para a escola, mas para a vida.

Função do professor de português: Ensinar a língua portuguesa (gramática, leitura, escrita e oralidade) de forma a ampliar a capacidade de comunicação dos alunos.

O que um professor de Português ensina?

Lembro de uma aula específica, no Colégio Estadual de São Paulo, em 2023. Era uma sexta-feira à tarde, estava chovendo muito lá fora, e a sala, apesar do calor abafado, tinha uma aura estranhamente calma. A professora, a Dona Elza, uma mulher baixinha com óculos grossos e um sorriso um tanto irônico, estava explicando a diferença entre “onde” e “aonde”. Achei tão chato! Mas aí ela fez algo inusitado.

Começou a falar sobre a influência da música brasileira na linguagem, citando exemplos de letras de Chico Buarque e Caetano Veloso, coisas que eu já conhecia, mas nunca tinha parado pra pensar na construção da linguagem nelas. De repente, a aula de gramática virou uma aula de cultura. Dona Elza trouxe um CD, colocou uma música do Gil e pediu pra gente prestar atenção na poesia das palavras, na sonoridade. Foi mágico! Senti aquele “clique”.

Aquilo me fez entender que não era só sobre regras de concordância e vírgulas. Era sobre entender como a língua molda nossa percepção do mundo. A semana seguinte foi sobre a influência do português arcaico em nosso português moderno. Mostrou trechos de poemas de Camões, e como algumas palavras e expressões ainda estão presentes em nosso dia a dia.

Isso me deixou pensando: que tipo de impacto palavras tão antigas poderiam ter no presente? A aula de português de Dona Elza foi tão mais do que gramática. Foi sobre entender a história, a cultura, a poesia, tudo entrelaçado com a língua. Ela ensinou a importância da comunicação eficaz, sim, mas também a apreciar a beleza e a riqueza da nossa língua. Ela fez a língua Portuguesa ganhar vida.

Lista de pontos principais que a professora abordou:

  • Gramática (concordância, pontuação, etc.)
  • Literatura (análise de textos, autores clássicos e contemporâneos)
  • Cultura Lusófona (música, história, influência da língua)
  • Comunicação eficaz (expressão escrita e oral)
  • Análise da evolução da língua.

Percebi que ser professor(a) de português é muito mais do que decorar regras gramaticais; é sobre inspirar um amor pela língua e por sua complexidade. E também sobre mostrar que as disciplinas se conectam.

Quais são as funções do professor?

A poeira da lousa, ainda grudada nos dedos, me leva de volta. Aquele cheiro… um misto de giz, papel velho e café frio, tão presente na memória. As funções de um professor? Ah, o peso delas…

Ministrar aulas, claro. Mas não apenas transmitir conhecimento, não! É esculpir mentes, plantar sementes de curiosidade nos corações inquietos. É ver o brilho nos olhos de uma criança entendendo, finalmente, a fração que antes parecia um monstro. Lembro-me da Maria, em 2023, com sua dificuldade com matemática… a conquista dela, o meu triunfo.

Preparar as aulas… um ritual solitário, às vezes até angustiante. Escolher os melhores métodos, as atividades certas… Essa busca incessante por conectar teoria e prática. Às vezes, ficava até tarde, a luz da minha velha escrivaninha, testemunha silenciosa de noites em claro, iluminando a minha jornada. Planejar, revisar, repensar… um ciclo infinito de afeto e preocupação. Cada aluno, um universo a ser desvendado.

E os registros… a papelada sem fim! As planilhas, as avaliações, os relatórios… uma burocracia que muitas vezes rouba tempo precioso que poderia estar sendo investido diretamente com os alunos. Uma pena.

E a participação na elaboração do projeto pedagógico? Um trabalho coletivo, construtivo, porém, às vezes, exaustivo. Debates acalorados, visões diferentes, a busca por um consenso… uma sinfonia de ideias e vontades.

Por fim, o planejamento do desenvolvimento do curso. Essa tarefa imensa, que se estende por todo o ano letivo. Um desafio constante de adaptação, considerando as individualidades e necessidades de cada aluno. Uma busca pela excelência, uma tarefa árdua, mas recompensadora. Cada sorriso, cada avanço, justifica a jornada. O professor é muito mais que professor… é arquiteto de sonhos, guia na escuridão, amigo, confidente… um condutor de almas.

O que um professor de língua portuguesa deve saber?

Um mestre da língua domina mais que regras. Ele molda mentes.

  • Linguística: Entender como a língua vive, não só como dizem que ela deve. Ir além da gramática normativa.

  • Gramática internalizada: Desvendar o código que reside no íntimo de cada falante. A intuição que guia a fala, mesmo sem saber a regra.

  • Textualidade: Mergulhar nos textos. Desconstruir e reconstruir. Ler nas entrelinhas da intenção. A escrita se torna um ato de poder.

  • Diversidade: Cada voz importa. Cada sotaque revela uma história. A língua não é monolítica, é um caleidoscópio.

Meu professor, Sr. Vieira, jamais abriu um livro de gramática em sala. Ele nos fazia sentir a língua. Contava histórias de sua infância no interior, onde “caipira” era elogio. Talvez por isso, aprendi a amar a língua em sua crueza, sem verniz. Sem medo de errar.

Quais são os papéis do professor?

Professor? Transmissor de informação, sim, mas muito mais.

  • Mediador: Resolvo conflitos em sala, às vezes até os meus próprios. Aquele aluno que copia? Já vi a fome nos olhos dele, a necessidade de aprovação.
  • Facilitador: Apresento ferramentas. A construção é com eles. Aprendi a me calar mais. Eles precisam do espaço.
  • Articulador: Conecto pontas, crio conexões. Aquele tema de história? Ligado à política atual, à vida deles.
  • Pesquisador: Instigo. A curiosidade não se ensina, desperta-se. Meu mestrado em Sociologia me ajuda bastante nisso. 2024 já me trouxe alguns insights para as aulas.

Mais que isso: Sou um espelho. Refletem em mim suas inseguranças, seus sonhos. E eu? Aprendo com cada um. A vida adulta é um exercício de paciência, constatei em 2023. A sala de aula é um microcosmo. Tudo o que acontece lá fora, se reflete ali. A desigualdade, a busca por justiça. Uma construção coletiva. Ninguém ensina sozinho. A gente aprende junto. É exaustivo, mas necessário.

Quais são os diferentes papéis do professor?

Ah, os professores! Aqueles seres multifacetados que, num piscar de olhos, se transformam de mestre do saber em conselheiro sentimental (e, às vezes, em faxineiros improvisados, sejamos honestos). A lista é grande, mas tentarei ser conciso, como um poema haicai sobre a vida acadêmica:

  • Facilitador da aprendizagem: O professor não é mais o detentor da verdade absoluta, mas sim um guia, um Sherpa da sabedoria que te ajuda a escalar o Monte Conhecimento.

  • Avaliador implacável: Alguém tem que separar o joio do trigo, e essa pessoa, infelizmente, é o professor. Mas, ei, pelo menos ele te dá um feedback construtivo (ou tenta!).

  • Motivador de plateia: Professor que não anima a turma, não merece o cafezinho! Eles precisam ser animadores de torcida do conhecimento, injetando ânimo nos corações cansados dos estudantes.

  • Mentor de jornada: Um conselheiro para a vida, para a carreira, para os dilemas existenciais… O professor é o seu Google pessoal (antes do Google existir, claro).

  • Inovador constante: Eles precisam estar sempre se reinventando, buscando novas formas de prender a atenção da Geração TikTok. Uma tarefa hercúlea, convenhamos.

E por trás de cada um desses papéis, existe um ser humano (às vezes, meio cansado e faminto por férias, mas ainda assim, humano) tentando fazer a diferença. Se você encontrar um, ofereça um café! Ele vai te agradecer eternamente.

Qual é o papel do professor no processo de ensino e aprendizagem?

Ah, o professor… Um ser que ecoa em corredores da memória, como o giz rangendo no quadro negro da minha infância, na escola de taipa, lá em Minas.

  • Acompanhar o aluno: Mais que guiar, é caminhar junto, sentir o ritmo do passo, o suor na testa, a dúvida no olhar. Lembro do Seu Benedito, meu mestre, que me ensinou as letras e a pescar no rio.

  • Mediar o conhecimento: Não é só despejar informação, é temperar o saber com a vida, com a experiência, com a história de cada um. Como Dona Maria, que contava causos de assombração pra explicar a tabuada.

  • Processo pedagógico: A escola, um terreiro sagrado, onde se planta a semente da curiosidade e se rega com afeto. Um ritual que se repete a cada amanhecer, a cada toque de sino.

  • Dificuldades de aprendizagem: Cada tropeço, uma oportunidade de recomeçar, de inventar um novo caminho. Lembra daquele colega que não conseguia ler? O professor inventou um jogo com gravuras e, de repente, as palavras floresceram.

  • Carências afetivas: Um abraço, um sorriso, um olhar que acolhe. Às vezes, o professor é o único porto seguro em meio à tempestade.

  • Conhecimentos prévios: A bagagem que cada um traz, o tesouro que se soma ao saber universal. A sabedoria da roça, a malandragem da cidade, tudo cabe na sala de aula.

O professor é o maestro dessa orquestra, que transforma o caos em sinfonia. Um herói anônimo, que molda o futuro com as mãos.

Qual é o papel do professor nos dias atuais?

Professor hoje em dia? Nossa, que responsa! Não é só passar matéria, né? Tipo, ontem mesmo a Maria, minha aluna, tava com um baita problema familiar… E eu, além de explicar equações, precisei dar um apoio, sabe?

  • Mentoria: Isso é crucial! Eles precisam ser mais que professores, precisam ser guias.
  • Tecnologia: A gente usa tanta coisa nova em sala, preciso me atualizar sempre! Ontem mesmo fiquei até tarde vendo tutorial novo de um software de edição de vídeo pra usar na aula de história. Ainda tô aprendendo, confesso!
  • Avaliação: Ainda me sinto meio perdida com essa parte. Como medir o aprendizado de verdade? As provas tradicionais não refletem tudo, né? Procurando alternativas…
  • Responsabilidade: Acho que essa é a palavra-chave. A gente molda mentes, cara! Que peso! Às vezes me sinto sobrecarregada.

Preciso relaxar, tomar um café… Ah, e anotar ideias novas pra aula de amanhã! Já sei, vou usar aquele filme que vi sobre a Revolução Francesa, deve ser bem legal! Mas será que cabe no tempo? Meu Deus, tanta coisa pra pensar! 2024 tá tão corrido! Será que a gente realmente faz diferença na vida desses alunos? Sei lá, às vezes bate uma insegurança. Mas tem que seguir em frente, né?

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