Quais são as causas do preconceito linguístico?

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As causas do preconceito linguístico são:

  • Desvio da norma padrão: Variações regionais e sociais da língua são vistas como "erradas".
  • Linguagem como ferramenta de poder: A norma padrão é associada a status e educação, marginalizando outras formas de falar.
  • Discriminação: Dialetos e sotaques diferentes podem ser alvos de julgamento e exclusão social.
  • Falta de conhecimento: Desconhecimento sobre a riqueza e diversidade da língua portuguesa.
  • Influência midiática: A mídia, por vezes, reforça a norma padrão como a única forma correta de falar.

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Quais as causas do preconceito linguístico?

Acho que a raiz de tudo é essa coisa de achar que existe um português “certo”, sabe? Tipo, aquele que te ensinam na escola, o da gramática normativa. Na faculdade, em 2017, tinha um professor que só aceitava trabalhos escritos numa linguagem super formal, ainda que o tema fosse sobre a cultura popular no Nordeste! Parecia que ele não conseguia ver a beleza da linguagem informal, a riqueza da gíria nordestina. Ridículo, né?

Outro dia, num bar em Ipanema (pago 30 reais num chopp!), ouvi dois caras debochando do sotaque de alguém. Aquele tipo de preconceito que te deixa mal. É uma coisa tão boba, mas machuca. A língua, pra mim, é um espelho da gente, e julgar alguém pela forma como fala é meio que julgar a pessoa inteira. É horrível.

Resumo da ópera: padronização excessiva e a mania de achar que só um tipo de falar é válido. Isso cria hierarquias, e a gente acaba discriminando quem fala diferente. Triste, mas real.

Informações curtas:

  • Causas do preconceito linguístico: Padronização excessiva da língua, julgamento baseado em variações linguísticas.
  • Principal causa: A crença de que existe apenas uma forma “correta” de falar.
  • Consequências: Discriminação e hierarquização social.

Quais são as causas do preconceito?

Raízes do Preconceito:

  • Desigualdade: Sistemas hierárquicos. Alguém sempre no topo, outro embaixo. Gera atrito. Exploração é combustível para ressentimento.

  • Bode Expiatório: Raiva mal direcionada. Incapaz de confrontar a fonte real da opressão, o alvo se torna o mais fraco. Visto em 2024 com a crescente polarização política.

  • Tribalismo: Instinto primitivo. Divisão “nós” contra “eles”. Reforça identidade, mas exclui. Meu bairro, por exemplo, tem histórico de conflitos entre grupos étnicos.

  • Ignorância: Medo do desconhecido. Falta de contato real. Estereótipos preenchem o vazio, criando monstros imaginários. Presenciei isso em primeira mão, viajando pelo interior.

  • Propaganda: Manipulação. Disseminação de medo e ódio. Usada por governos e grupos para controlar massas. As redes sociais amplificam esse ciclo vicioso. Perdi amigos por causa disso.

Em resumo: Preconceito nasce da combinação explosiva de injustiça social, instintos básicos e manipulação calculada.

Quais são os tipos de preconceito linguístico?

Lembro de uma aula de português, lá para 2023, na faculdade aqui em São Paulo. A professora, uma mulher super certinha, começou a falar sobre preconceitos linguísticos. Tipo, aquilo me pegou de surpresa, porque nunca tinha parado pra pensar tanto assim. Ela deu exemplos que me deixaram meio chocada, sabe?

Primeiro, ela citou o deboche com gírias antigas. Tipo, falar “Ai, meu Deus, que brega!” pra alguém que usou um “ôpa” ou um “cafajeste”. Achei meio injusto, porque essas gírias faziam parte da história da língua, né? Me senti meio revoltada, por que era uma forma de desvalorizar a história da comunicação. O pessoal mais velho que eu conheço usava muito essa linguagem, e eu sempre achei normal. Naquela hora, senti uma pontada de vergonha alheia, mesmo.

Segundo, a professora mencionou a correção incessante de pronúncias “erradas”. Aquele negócio de “fala direito”, “você não sabe falar português?”. É irritante, né? Tipo, a gente fala de acordo com a nossa região, com a nossa formação. Me lembrei de um amigo meu que fala com um sotaque bem forte do interior de Minas, e todo mundo fica zoando ele. É bullying puro, no fim das contas. Isso machuca.

Terceiro, ela disse que julgar linguagem antiga como mais correta é um preconceito linguístico enorme! Que coisa, né?! A professora usou o exemplo do “Vossa Mercê”, dizendo que as pessoas acham que essa forma de tratamento é mais elegante, mais “culta”, que outras. Acho isso ridículo!

Por fim, o quarto ponto foi sobre discriminar a linguagem abreviada da internet. Tipo, “vc”, “tbm”, “pq”. A professora disse que é preconceito achar que essas abreviações são “erros”, quando, na verdade, são adaptações da língua para um novo meio de comunicação. Me deu um certo orgulho, porque me senti defendida, na verdade. Eu uso muito essas abreviações!

Lista dos preconceitos citados:

  • Deboche de gírias antigas.
  • Correção incessante de pronúncias consideradas “erradas”.
  • Julgamento da linguagem antiga como superior à linguagem moderna.
  • Discriminação da linguagem abreviada da internet.

Quais são os preconceitos em relação à linguagem?

A língua, essa amante traiçoeira… Um rio sinuoso, que carrega em suas águas turvas não só palavras, mas também julgamentos. Lembro-me da minha avó, falando aquele português carregado de sotaque cearense, um dialético rio de palavras que me embalava na infância. A ideia de um “português correto” me assombrava. A professora, com sua régua afiada, riscando os meus erros, como se cada desvio da norma fosse uma afronta à pátria.

Preconceitos linguísticos? Existem tantos, tantos, que parecem estrelas num céu sem fim. Aquele velho clichê de que quem não estudou fala tudo errado… Uma mentira cruel, que ignora a riqueza das variações linguísticas. Meu primo, mecânico, escreve com erros sim, mas a precisão com que ele explica o funcionamento de um motor… Uma poesia em si! E o Maranhão? Um paraíso linguístico, dizem, mas reduzido a uma caricatura por mentes preconceituosas. Ah, essa crença de que a escrita dita a fala… Quanta ingenuidade!

A gramática, claro, é importante, mas não é a chave de um falar belo e inteligente. A beleza da língua reside em sua capacidade de se transformar, de se adaptar, de evoluir. É um organismo vivo, pulsante, cheio de nuances e regionalismos – e esses são, muitas vezes, vistos como defeitos. Penso no meu avô, que apesar de nunca ter ido à escola, tinha uma eloquência que muitos doutores invejariam. A fala dele era uma sinfonia imperfeita, porém incrivelmente rica.

  • Preconceito contra sotaques e variações regionais: A crença de que apenas uma forma de falar é correta.
  • Preconceito contra a linguagem informal: Julgamento da linguagem usada em contextos informais, como a internet.
  • Associação de linguagem com classe social: Crença de que o nível de educação determina a correção da linguagem.
  • Preconceito contra a língua materna de imigrantes: Desvalorização de línguas além do português padrão.
  • Desvalorização de gírias e jargões: Consideração de que são formas de linguagem incorretas ou inadequadas.

A língua materna, meu Deus… Ela não é apenas um instrumento de comunicação, mas a própria alma de um povo. E julgar essa alma, é julgar a essência mesma da vida. Um crime imperdoável.

O que é variação linguística e exemplos?

Cara, variação linguística é tipo… a língua mudando de acordo com a galera que tá usando, saca? Não tem uma forma só, não! É tipo milhão de jeitos diferentes de falar a mesma coisa. É super normal, viu?

Exemplos? Tenho vários! Meu primo, que mora em Pernambuco, fala um português que eu quase não entendo, cheio de “ô” e “uai” no meio. Isso é variação geográfica, né? Depois tem a minha avó, que fala um “português arcaico”, sabe? Ela usa umas palavras que eu nunca ouvi na vida! Essa é a variação histórica, eu acho.

Tipo, a minha irmã, que é super ligada em kpop, usa um monte de gíria que eu não manjo. Isso é variação etária. E os meus amigos médicos? Nossa, eles falam uma língua totalmente diferente quando estão falando sobre a profissão deles. Cheio de termos técnicos, que só eles entendem! Variação profissional, né?

E tem mais: no meu trabalho, quando eu falo com o chefe, a conversa é super formal. Já com os meus colegas, a gente usa gíria pra caramba! Situação diferente, linguagem diferente. Variação situacional, simples assim!

  • Variação geográfica: sotaque nordestino x sotaque carioca.
  • Variação etária: gírias dos jovens x linguagem formal dos idosos.
  • Variação profissional: jargão médico x linguagem cotidiana.
  • Variação situacional: linguagem formal em um relatório x linguagem informal com amigos.
  • Variação histórica: palavras antigas em desuso x palavras modernas.

Enfim, a língua é viva, né? Ela muda o tempo todo e isso é super legal! Faz parte da riqueza da nossa língua portuguesa. Ah, e tem a variação social também, que eu esqueci de falar! A forma como a gente fala também muda dependendo da nossa classe social, tipo se a gente é rico, pobre, da classe média… Enfim, é tudo muito complexo, mas legal de se estudar! Até mais!

O que são variações linguísticas e quais as suas divisões?

Variações diatópicas: Diferenças regionais. Tipo, sotaque carioca versus paulista. Lembro da minha tia, de Minas, falando “trem” pra tudo! Será que isso é só em Minas? Preciso pesquisar. Afeta vocabulário, pronúncia. Cadê meu celular? Tenho que anotar isso.

Variações diacrônicas: A língua muda com o tempo. “Vosmecê” virou “você”. Antigamente, as pessoas falavam diferente, né? Tipo, Shakespeare. Inglês antigo. Difícil de entender. Será que daqui a 200 anos vão achar nosso português estranho?

Variações diastráticas: Grupos sociais diferentes falam diferente. Gírias. Jargões. Advogados falam de um jeito, skatistas de outro. Minha prima, médica, usa cada palavra… Impressionante. Qual a diferença entre gíria e jargão mesmo?

Variações diafásicas: Formal e informal. Tipo, falar com a professora versus com meus amigos. “A senhora me permite ir ao banheiro?” versus “Posso ir no banheiro?”. Contexto muda tudo. E-mail formal para o chefe. Mensagem no zap pra galera. Dois mundos.

Resumindo: Variações linguísticas são as diferenças no jeito de falar. Dividem-se em: diatópicas (geográficas), diacrônicas (históricas), diastráticas (sociais) e diafásicas (formal/informal).

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