Quais são as regras de redação?

Ai, as regras de redação… Sinceramente, quando penso nisso, não é como se estivesse a ver um manual de instruções rígido, sabem? É mais… um mapa, talvez? Um guia que me ajuda a não me perder na floresta das palavras.

Claro que a estrutura é importante, não podemos atirar as ideias todas para o ar e esperar que alguém as apanhe, certo? E usar a norma culta… bem, digamos que é como vestir a roupa certa para a ocasião. Ajuda a que sejamos levados a sério, a que a mensagem chegue com clareza. Mas, ah, mas o coração da escrita… isso é outra coisa!

É ali, naquele espaço meio mágico, meio tortuoso, onde tentamos pôr para fora aquilo que nos ferve cá dentro. As emoções, as dúvidas, as certezas (ainda que poucas!). Lembram-se daquele poema que escrevi quando perdi o meu cão? Tantas palavras complicadas não teriam transmitido um décimo da dor que eu sentia.

E depois… a revisão. Ah, a revisão! Confesso que é a parte menos divertida. Mas é tão importante, não é? É como polir uma pedra bruta, tirar as arestas, fazer brilhar a ideia original. Já me aconteceu, tantas vezes, ter uma epifania enquanto releio um texto que achava perfeito! “Como é que eu não vi isto antes?!”.

E a caligrafia… bom, aí sou mesmo da velha guarda. Uma letra legível é um ato de carinho para com quem vai ler. É como dizer: “Hey, dediquei tempo e cuidado a isto, porque me importo que compreendas o que tenho para te dizer”. Imaginem receber uma carta de um amigo, cheia de rabiscos indecifráveis. Irritante, não é?

No fundo, acho que escrever é um ato de partilha. É convidar alguém a entrar no nosso mundo, a ver as coisas pelos nossos olhos, a sentir um pouco do que sentimos. E não há regra que substitua a honestidade e a paixão por trás das palavras. Ou há? Acho que não. 😊