Quais são os instrumentos de avaliação no processo de ensino e aprendizagem?

Avaliar… como a gente realmente avalia o que alguém aprendeu? Provas, claro, todo mundo conhece. Mas será que uma provinha, por si só, conta toda a história? Acho que não. Na minha experiência, e olha que já vi muita coisa em sala de aula, tem tanta coisa além da prova escrita.

Questionários, por exemplo. Às vezes uma perguntinha mais informal, sabe? Despretensiosa, revela um entendimento que a prova não pega. Ou observar a participação… Tem aluno que brilha no debate, mas trava na hora da caneta. Já vi isso acontecer tantas vezes! Lembro de uma aluna, a Maria, tímida, quase não abria a boca. Nas provas, ia mal. Mas nas entrevistas, nos trabalhos em grupo… Nossa! Uma percepção incrível! Me mostrou que ela só precisava de um espaço diferente para se expressar.

E os estudos de caso? Aquele mergulho profundo num tema específico… Tão rico! Seminários, debates… É ali, no calor da discussão, que a gente vê a aplicação prática do conhecimento. Como eles reagem uns aos outros, como argumentam, como constroem juntos. Lembro de um seminário sobre a crise de 29, virou um verdadeiro tribunal! Teve até choro! (risos). Mas aprenderam, e aprenderam muito. Mais do que em qualquer prova que eu pudesse aplicar.

Relatórios, autoavaliações… Essas coisas ajudam o aluno a pensar sobre o próprio processo, a se entender. E o conselho de classe? Bom, juntar a visão de vários professores é fundamental, né? Cada um com seu olhar, sua perspectiva. É como montar um quebra-cabeça.

Usar todas essas ferramentas, esses instrumentos, me dá um panorama bem mais completo. Tipo… sei lá, dizem que 70% da comunicação é não verbal, algo assim. Com a avaliação, eu sinto que é parecido. Tem muita coisa acontecendo além do que aparece na prova. E é isso que me ajuda a entender meus alunos de verdade, a adaptar minhas aulas, a alcançar cada um deles. Porque, no fim das contas, é disso que se trata, não é? De alcançar.