Qual a diferença entre língua e linguagem em Libras?

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Aqui está uma resposta concisa sobre a diferença entre língua e linguagem em Libras:

Língua (Libras): sistema linguístico completo e oficial, como português ou inglês. Exemplo: Língua Brasileira de Sinais.

Linguagem: qualquer forma de comunicação, não verbal ou não oficial. Exemplos: dança, placas, semáforos e música.

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Língua vs. Linguagem em Libras: Qual a principal diferença?

A diferença? Libras é uma língua, tipo o português, só que visual. A gente usa as mãos, o corpo todo, pra comunicar ideias complexas, contar histórias… Lembro da aula de Libras na faculdade, em 2018, em São Paulo, a professora, super animada, ensinando sobre a estrutura gramatical, diferente do português, mas igualmente rica. Me senti meio boba no começo, mas depois peguei o jeito.

Linguagem é mais abrangente. É qualquer forma de comunicação, sério. Dançar, um semáforo vermelho, até um olhar, tudo isso é linguagem. Na verdade, vi num documentário sobre arte rupestre, acho que em 2020 na Netflix, que já na pré-história, a linguagem era bem mais complexa do que imaginamos.

Informações curtas e concisas (para SEO):

  • Língua: Sistema complexo de comunicação, com gramática e vocabulário próprios (ex: Libras, português).
  • Linguagem: Forma ampla de comunicação, incluindo língua, gestos, símbolos (ex: dança, semáforo).
  • Libras: Língua de sinais brasileira, oficial no Brasil.

O que significa linguagem em Libras?

Libras: a voz que ecoa no silêncio.

  • Língua Brasileira de Sinais. Não um dialeto, mas um idioma completo.
  • Gestos: mãos que dançam, criando frases no ar. Cada movimento, um significado.
  • Expressões: o rosto fala. Emoções, nuances, tudo traduzido no olhar.
  • Visual: essencial. A Libras se percebe, se sente, se vive com os olhos.

É a forma de comunicação da comunidade surda no Brasil. Uma ponte para um mundo que muitos não conseguem ouvir, mas que todos podem entender.

Eu aprendi Libras por necessidade, não por escolha. Meu irmão nasceu surdo. Descobri um universo inteiro em sinais. Uma cultura rica, vibrante, que desafia o óbvio.

É língua ou linguagem de sinais?

Nossa, que pergunta! Lembro da primeira vez que vi alguém usando Libras, devia ter uns 10 anos. Era na fila do banco, em São Paulo, no Itaú da Rua Augusta, perto da Paulista, 2008 mais ou menos. Uma mulher, bem elegante, conversava com o caixa. Me chamou atenção a fluência, a naturalidade da comunicação dela. Não era só gestos, era uma língua, com riqueza e sutileza que eu não conhecia.

Fiquei fascinada! Parecia uma dança silenciosa, tão expressiva quanto qualquer conversa falada. Naquele momento, percebi que não era só mímica, era uma forma completa de comunicação, tão válida quanto qualquer outra. Até então, só conhecia o que viam na TV, um amontoado de gestos confusos. Naquele dia, no meio daquela agitação da rua Augusta, tudo mudou. Aquele evento mudou minha percepção.

Depois disso, comecei a pesquisar mais sobre Libras. Descobri a lei de 2002, a Lei 10.436, que a reconhece como língua oficial. Pesquisei na internet, claro, e também procurei livros na biblioteca Mário de Andrade, e encontrei alguns materiais didáticos bem interessantes sobre a gramática e a história da Libras. Aprendi que ela tem sua própria sintaxe, morfologia e semântica, diferentes do português, uma língua independente, com sua própria estrutura. E não só gestos aleatórios, como eu pensava.

Acho que a grande diferença é que Libras é uma língua, com estrutura gramatical complexa e regras próprias, e não apenas uma forma de comunicação baseada em gestos. É uma linguagem visual-espacial. A Libras é muito mais do que simples sinais, é uma linguagem rica e expressiva, parte integrante da identidade cultural da comunidade surda.

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