Qual a forma correta de chamar uma pessoa com autismo?

Referenciando Pessoas com Autismo: Respeito e Inclusão

A forma como nos referimos às pessoas com autismo reflete diretamente a nossa compreensão e respeito por elas. Não se trata apenas de uma questão gramatical, mas de um compromisso com a inclusão e a dignidade humana. A melhor abordagem prioriza a pessoa, respeitando sua individualidade e evitando reduzi-la a um rótulo diagnóstico.

Frequentemente, a escolha dos termos pode ser desafiadora, pois buscamos a precisão e a adequação social. A resposta, no entanto, é clara: o termo mais apropriado e inclusivo é aquele que coloca a pessoa em primeiro plano.

Usar termos como “autista”, “pessoa autista”, “indivíduo autista” demonstra respeito, valorizando a pessoa como um ser completo e complexo. Essas expressões destacam a pessoa antes da sua condição, enfatizando sua identidade e individualidade.

É fundamental evitar termos que focam exclusivamente no diagnóstico, como “portador de autismo” ou “criança com autismo”. Esses termos podem despersonalizar a pessoa, tratando-a como uma mera “porta” para a sua condição.

A escolha dos termos reflete a nossa sensibilidade e compromisso com a inclusão. A chave está em reconhecer a dignidade inerente a cada indivíduo e em evitar a redução da pessoa à sua condição diagnóstica. A forma como nos dirigimos a alguém com autismo, assim como a todas as pessoas, deve ser pautada pelo respeito à individualidade, valorizando suas experiências, características e aspirações.

Lembre-se: o respeito pela pessoa precede qualquer descrição ou classificação. A ênfase deve estar na pessoa, e não na sua condição.