Qual é a conjugação correta do verbo ser?

Qual é a conjugação do verbo?

Lembro da minha prova de português no sexto ano. Era final de 2023. Sala abafada, janelas fechadas, só o ventilador de teto girando preguiçosamente. Eu nervosa, roendo a tampa da caneta. A professora, Dona Célia, andava entre as carteiras, um terror silencioso. Justamente conjugação verbal, meu calcanhar de Aquiles.

• 1ª Conjugação: Verbos terminados em -AR. Me veio logo cantar. Eu ficava pensando na música que meu pai sempre cantava no carro. Um horror, desafinadíssimo, mas me marcou. Até me lembro da letra, sobre um passarinho. Sei lá! Serviu pra decorar, pelo menos. Acho que tirei 7 na prova.

• 2ª Conjugação: Verbos terminados em -ER. Pensei em comer. Nesse dia, especificamente, eu tava morrendo de fome! Lembro que levei um lanche escondido na mochila, um pacote de bolacha recheada. Comi tudo antes da prova, claro. E fiquei com a mão grudenta de chocolate. Um desastre.

• 3ª Conjugação: Verbos terminados em -IR. Sorrir me veio à cabeça. Porque, apesar do nervosismo, eu tava feliz! Faltava pouco para as férias de fim de ano. Viajaríamos para a praia. Já imaginava o mar, a areia… Me distraí tanto que quase perdi a hora da prova.

Conjugações verbais são três: 1ª -AR (andar); 2ª -ER (fazer); 3ª -IR (cair).

Como conjugar o verbo ser no indicativo?

Ser. No Indicativo.

• Presente: Sou, és, é, somos…
• Pretérito Imperfeito: Era, eras, era, éramos…
• Pretérito Perfeito: Fui, foste, foi, fomos…
• Pretérito Mais-Que-Perfeito: Fora, foras, fora, fôramos…
• Futuro do Presente: Serei, serás, será, seremos…
• Futuro do Pretérito: Seria, serias, seria, seríamos…

E era isso que importava na época. Números. Pura matemática.

Em que conjugação o verbo ser pertence?

O verbo “ser” é irregular. Não se encaixa em conjugação alguma. Simples assim. Seu comportamento é atípico. Meu professor de português, o Sr. Pereira, enfatizou isso. Ele tinha uns métodos… peculiares.

• Irregularidade: A chave. Desvia do padrão.
• Conjugações: Inútil tentar classificá-lo.
• Exceções: A língua portuguesa adora essas. A gramática é uma selva.

Lembro de ter me debatido com isso no terceiro colegial. Ainda me irrita um pouco. Detalhe: usei o Houaiss para confirmar. Meus cadernos ainda guardam as marcas dessa luta.

Como conjugar o verbo ser no modo conjuntivo?

Conjugação do verbo ser no presente do subjuntivo:

• Eu seja
• Tu sejas
• Ele/Ela seja
• Nós sejamos
• Vós sejais
• Eles/Elas sejam

Me lembro de quando aprendi isso na escola. Era uma tarde fria, acho que era outono. A professora, Dona Marta, escrevia no quadro-negro com giz. O barulho me incomodava um pouco, um rangido fino, persistente. E aquele cheiro de giz… ficava impregnado em tudo. Me pergunto se ainda usam quadro-negro hoje em dia.

Acho que o subjuntivo é um tempo verbal complicado. Expressa uma incerteza, uma possibilidade… talvez um desejo. Como se fosse algo etéreo, que paira no ar. Me lembra a neblina que cobre a cidade nas manhãs frias de inverno. Difícil de agarrar, de definir.

Essa noite está silenciosa. Só o tic-tac do relógio me acompanha. Às vezes me pego pensando no tempo, na sua passagem implacável. Esses dias têm sido longos… cansativos. Me sinto um pouco perdido, na verdade.

Lembro de uma vez, eu era criança, que perguntei pra minha avó o que era o “seja”. Ela sorriu, com aquele jeito sábio dela, e me explicou com uma paciência infinita. Acho que nunca entendi direito, mas a sensação daquela conversa, a calma na voz dela, isso eu nunca esqueci.

Olho para o teto, perdido em pensamentos. O subjuntivo… “que eu seja”… como se fosse uma oração, um pedido ao universo. “Que eu seja feliz, que eu seja forte, que eu seja amado”. Talvez seja isso. Uma esperança sussurrada na escuridão.

Como identificar a conjugação de um verbo?

Conjugação verbal: a essência reside no final.

• Primeira: -ar. A ação se lança.
• Segunda: -er. A ação persiste.
• Terceira: -ir. A ação penetra.

Decifre o final, domine o verbo.

Esqueça fórmulas. Observe a dança das letras. A conjugação é a chave. A porta para a alma da língua.

Quantas conjugações há?

Três conjugações… É o que me ensinaram. Sempre achei essa regra meio… seca, sabe? Como se a língua fosse só um esquema, uma tabela. Mas, pensando agora, a três da manhã, parece tão pouco para abarcar tanta coisa. Tantos porquês sem resposta.

A gramática, às vezes, me parece uma gaiola. Prisão para a beleza da língua, que foge nas entrelinhas, nos dialetos da minha avó, nos poemas que li na adolescência. Lembro de um professor, o senhor Pereira, falando sobre a etimologia de “pôr”. Ele falava com paixão, gesticulando, os olhos brilhando sob a luz fraca da sala de aula. O “poer” medieval… um elo com o passado, uma lembrança sutil. A segunda conjugação… aquele lugarzinho na tabela que tenta encaixar todo o peso da história da palavra. Mas as palavras… elas escapam.

• Conjugação 1: -ar (amar, cantar…) A mais comum, me parece.
• Conjugação 2: -er (beber, comer, viver… e pôr, segundo a regra) Acho que eu sempre me vi mais nessa.
• Conjugação 3: -ir (partir, sorrir, fugir…) A mais “misteriosa”, sempre achei.

Às vezes, imagino a língua como um rio, largo e profundo. Essas três conjugações? São apenas três pontes, tentando atravessar, de forma insuficiente, uma vastidão imensa. E “pôr”, esse pontinho solitário na segunda ponte… me faz pensar em quantas outras palavras estão se esquecendo de incluir. Quantos detalhes a gramática perde. Uma melancolia de madrugada, sabe?

As três conjugações, sim. Mas… é só a ponta do iceberg, né? 2023.