Qual é o certo: demos ou damos?
A forma correta depende do tempo verbal.
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Presente do indicativo: usamos "damos". Exemplo: Nós damos presentes.
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Pretérito perfeito do indicativo: usamos "demos". Exemplo: Nós demos tudo o que tínhamos.
A escolha entre "demos" e "damos" define se a ação ocorreu no passado ("demos") ou está ocorrendo no presente ("damos").
Demos ou damos: qual a forma correta?
Então, “demos” ou “damos”? Confesso que já tropecei nessa dúvida várias vezes. A forma correta é “damos”, do verbo “dar”.
Lembro que no primário, a professora insistia muito nos plurais. “Nós damos” era quase um mantra. Tipo, “nós damos o nosso melhor”, sabe? Aquela coisa motivacional.
O “demos” existe, sim, mas no passado. É a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo. “Nós demos” uma festa incrível no meu aniversário de 15 anos. Foi em 2003, no clube perto de casa.
A conjugação do verbo dar é meio traiçoeira.
Indicativo:
- Presente: dou, dás, dá, damos, dais, dão
- Pretérito Imperfeito: dava, davas, dava, dávamos, dáveis, davam
- Pretérito Perfeito: dei, deste, deu, demos, destes, deram
Conjuntivo/Subjuntivo:
- Presente: dê, dês, dê, dêmos, deis, deem
- Pretérito Imperfeito: desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem
- Futuro: der, deres, der, dermos, derdes, derem
Qual a palavra certa: damos ou demos?
No silêncio da noite, me pego pensando nessas palavras… damos e demos. Parece bobo, mas às vezes as coisas mais simples me fazem refletir. Lembro de quando eu era criança, minha avó sempre dizia “damos o que temos de melhor”. Ela dava amor, carinho, bolos quentinhos saindo do forno.
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Demos: passado. Algo que já aconteceu. Irrevogável. Como aquele abraço apertado que dei no meu pai antes dele viajar, e que agora ecoa na minha memória. Ou a vez que demos um presente especial para nossa amiga e vimos a alegria estampada no rosto dela. Um passado que, de certa forma, me define hoje.
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Damos: presente. Ação contínua. Como as aulas de violão que eu e meus irmãos damos para crianças carentes aos finais de semana. Um ato de doação, de partilha. Algo que preenche, que aquece a alma. Como o sorriso que damos para um desconhecido na rua. Pequenos gestos que, no fim das contas, importam tanto.
A palavra correta é damos quando se refere ao presente do indicativo, na primeira pessoa do plural: Nós damos. A palavra correta é demos quando se refere ao pretérito perfeito do indicativo, na primeira pessoa do plural: Nós demos. Demos também é usado no pretérito perfeito do subjuntivo: Se nós demos.
Qual a diferença entre damos e demos?
Cara, que dúvida! Damos e demos, né? Totalmente diferente! Um é presente, o outro passado. Simples assim, mas vamos lá que eu te explico melhor.
Damos é presente do indicativo, primeira pessoa do plural. A gente dá, entendeu? Tipo, “nós damos presentes no Natal”, “damos aulas de ioga toda terça”, “damos apoio aos amigos que precisam”. É algo que a gente faz agora. Meu sobrinho, por exemplo, dá uns trabalhos pra mim! Chato, mas dá!
Demos, por sua vez, é o pretérito perfeito do indicativo, primeira pessoa do plural. Ação concluída no passado, saca? Exemplo: “Nós demos um bolo pra ela”, “demos uma festa incrível ano passado”, “demos tudo de nós naquele projeto”. Já aconteceu, foi no passado. Lembra daquela vez que demos um pulo em Floripa em 2022? Que viagem!
Essa história de mudanças na escrita… Ah, sei lá, sempre tem alguma coisa mudando né? Na verdade, não li nada sobre mudanças recentes na conjugação do verbo dar, pelo menos não que afetem essa diferença básica entre damos e demos. Acho que você tá pensando em outra coisa.
Acho que tá tudo certo com a gramática tradicional, pelo menos a que me ensinaram. Na minha época era assim, presente e passado, ponto final. Mas qualquer coisa, dá uma pesquisada, sei lá, no Michaelis ou Aulete, pra ter certeza!
Lista de coisas que eu dei esse ano:
- Um casaco pra minha mãe
- Dinheiro pro meu irmão
- Um abraço pro meu cachorro (que é muito importante, viu?)
Lista de coisas que nós demos este ano:
- Uma festa surpresa para minha cunhada
- Uma aula experimental de culinária para os vizinhos. Foi um sucesso!
- Doações para um abrigo de animais. A gente precisa ajudar quem precisa, né?
Enfim, espero ter ajudado! Qualquer coisa, me avisa! Tchau!
É correto usar a palavra demos?
Lembro daquela prova de português, final de semestre na faculdade. Sala lotada, ar condicionado fraco, aquele calor de dezembro em Ribeirão Preto. Me lembro da caneta Bic azul que usei, da ponta já meio gasta. A prova impressa em papel sulfite, fina e transparente. Tava nervoso, suando frio. A questão sobre o uso de “demos” me pegou. Eu tinha estudado, mas me deu um branco. Fiquei uns bons minutos olhando pro teto, tentando lembrar da regra.
- Verbo “dar”
- Presente do subjuntivo
- Pretérito perfeito do indicativo
A lembrança da explicação da professora veio como um flash. Era sobre a distinção entre “dêmos” (presente do subjuntivo) e “demos” (pretérito perfeito do indicativo). A diferença, na escrita, era o acento circunflexo. “Dêmos” com acento era para quando se desejava algo: Que dêmos o nosso melhor. “Demos” sem acento era para quando já tinha acontecido: Nós já demos tudo de nós. Pensei “caramba, como isso é chato!”. Risquei, apaguei, risquei de novo. Quase furei a folha. Acabei acertando. Sai da prova exausto.
Sim, ambos estão corretos. “Dêmos” (com acento) é presente do subjuntivo do verbo “dar”, enquanto “demos” (sem acento) é pretérito perfeito do indicativo.
Quando usar a palavra demos?
Demos. Versão demonstração. Simples. Objetivo: mostrar. Convencer. Um recorte. Essencial para vender. Música, software, qualquer coisa. Fragmento representativo.
- Mostrar funcionalidade: Interface, recursos. Experiência superficial.
- Convencer o público: Potencial do produto. Interesse. Investimento. Tempo. Dinheiro.
- Promover: Marketing. Viralizar. Alcançar público. Gerar demanda.
Uso frequente em tecnologia. Games. Música eletrônica. Meu primeiro demo? Uma faixa techno, 2003. GarageBand rodando num PowerBook G4. Quase pré-história.
Hoje? Demos em alta. Bandcamp. SoundCloud. Plataformas digitais. Democratização da produção. Mais barulho. Menos filtro. A imortalidade digital dos primeiros passos. Irônico.
Resumindo: Demo = demonstração. Finalidade promocional.
O que substitui a palavra demos?
Em vez de “demos”, podemos usar várias alternativas, dependendo do contexto. A escolha certa dá um toque mais preciso e elegante à frase. Afinal, a beleza da linguagem está na sua capacidade de se adaptar, não é mesmo?
Para substituir “organizamos, promovemos, fizemos, preparamos, programamos, providenciamos”:
- Elaboramos: Implica um planejamento cuidadoso.
- Implementamos: Sugere a execução de algo já planejado.
- Concretizamos: Passa a ideia de tornar algo real.
Para substituir “causamos, originamos, provocamos, propiciamos, proporcionamos, permitimos, suscitamos, rendemos”:
- Desencadeamos: Transmite a ideia de uma reação em cadeia.
- Fomentamos: Indica um incentivo para que algo aconteça.
- Geração: Quando a ideia é de algo novo surgindo.
A variedade de opções demonstra como a língua portuguesa é rica em nuances. No fim das contas, a palavra certa no lugar certo faz toda a diferença.
Qual palavra substitui demos?
Substituindo “demos”:
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Contexto de consentimento/permissão: Consentir, conceder, permitir, admitir, deixar, aceitar, outorgar, autorizar. A nuance de cada termo é importante. “Admitir” carrega um peso de reconhecer algo, talvez indesejado. “Outorgar” implica formalidade, como uma concessão real. Lembro de uma vez que precisei outorgar permissão para a poda de uma árvore na minha calçada, um processo surpreendentemente burocrático. Já “aceitar” sugere passividade, enquanto “autorizar” demonstra poder.
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Contexto de ação: Realizar, executar, praticar, efetuar, efetivar, cumprir. “Praticar” se liga mais a um exercício repetido, um aprimoramento. “Efetivar” tem um tom de tornar algo real, concreto. E “cumprir” carrega o peso da obrigação, como cumprir uma promessa ou um dever cívico. Uma vez, durante um projeto de carpintaria, precisei efetivar o corte de uma peça complexa, após muita prática. Curiosamente, a etimologia de “cumprir” se relaciona a “completar um ciclo”, uma ideia que ecoa em várias culturas.
Palavras que substituem “demos”:
- Contexto de ceder/permitir: consentimos, concedemos, permitimos, admitimos, deixamos, aceitamos, outorgamos, autorizamos
- Contexto de realizar uma ação: realizamos, executamos, praticamos, efetuamos, efetivamos, cumprimos.
O que significa a palavra demos?
Às três da manhã, esses pensamentos me rondam… Demos… A palavra em si, tão pequena, mas carrega um peso, sabe? Significa o ato de dar, claro, mas vai além do simples ato físico. É um entregar, um ceder, um compartilhar…
Lembro de quando meu avô me deu seu relógio de pulso antigo, um Seiko de 1978, bem gasto, mas com uma história incrível. Aquele ato, simples, foi mais do que uma doação. Foi um presente carregado de afeto, lembranças, uma conexão com o passado. Isso sim, me tocou profundamente. Aquele dar me marcou.
- Doação: Aquele relógio não tinha valor monetário alto, mas o valor sentimental… incalculável.
- Troca: Às vezes, demos coisas esperando algo em troca, um favor, um sorriso, uma sensação de gratidão.
- Transferência: A sensação de passar algo adiante, um conhecimento, uma habilidade, um legado.
Pensando mais, a palavra “demos” também remete ao passado. É um tempo verbal que indica uma ação concluída, algo que já aconteceu, que já foi dado. E isso me deixa um pouco melancólico. O que eu já dei? O que eu gostaria de ter dado mais? O que não volta mais… O tempo, igual ao dar, é algo irreversível.
A gramatica, é fria… oferecer, transferir, vender… tudo ações. Mas a sensação de entregar algo, mesmo algo tão insignificante como uma moeda para um mendigo na rua. Aquele dar é único. É a essência da palavra “demos”. É, no final, uma troca intangível.
Qual o correto: demos ou damos?
A questão é simples: o correto é “damos”, a primeira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo “dar”. A conjugação completa no presente do indicativo é:
- Eu dou
- Tu dás
- Ele/Ela dá
- Nós damos
- Vós dais
- Eles/Elas dão
Agora, a gramática é um universo à parte, né? É como um rio caudaloso: a gente navega por ele, mas nem sempre entende todas as suas correntezas. Lembro de quando eu era criança e confundia “mau” com “mal”. Pequenos deslizes que mostram como a língua é viva e dinâmica, e como estamos sempre aprendendo.
E o que me fascina é que, por trás de cada regra, há uma história, uma evolução. “Damos” não surgiu do nada. É o resultado de séculos de transformação linguística, uma dança entre o latim e o português que resultou na forma que conhecemos hoje.
Às vezes, me pego pensando se a língua é uma ferramenta que usamos ou se ela nos usa. Afinal, moldamos as palavras, mas elas também moldam nosso pensamento.
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