Qual é o papel da avaliação na análise do plano de ensino?

Avaliação no plano de ensino… Para que serve mesmo? Será que é só para dar uma nota, um número, uma etiqueta? Acho que não. Ou pelo menos, não devia ser. Sei lá, sinto que é muito mais do que isso.

A avaliação, pra mim, devia ser tipo um diagnóstico. Como um raio-x, sabe? Para ver onde a gente tá, onde a gente precisa melhorar, onde a gente já tá mandando bem. E a partir daí, traçar um caminho, pensar em novas maneiras, quem sabe até inovadoras, de continuar aprendendo, de continuar crescendo.

Lembro de uma vez, na escola, que eu tava com muita dificuldade em matemática. As provas… Nossa! Um terror! Eu tirava notas baixas, me sentia péssima. Mas aí, uma professora, em vez de simplesmente me dar uma nota vermelha e pronto, sentou comigo, conversou, tentou entender onde eu tava errando. Ela me mostrou outros jeitos de resolver os problemas, outros ângulos. Aquilo mudou tudo! Comecei a entender, a gostar até! E as notas, consequentemente, melhoraram também.

Mas veja bem, não foi a nota que me fez melhorar. Foi a compreensão da professora, a busca por um caminho diferente, a avaliação que serviu pra me ajudar de verdade, não só pra me rotular.

Se a gente pensar bem, a avaliação deveria sempre ser assim. Deveria olhar para o presente, para onde o aluno está agora, e apontar para o futuro, para as possibilidades de crescimento. Tipo… quantos alunos, sei lá, uns 30%, talvez mais, ficam presos numa nota ruim e desanimam? Perdem a vontade de aprender. A avaliação, usada de forma errada, pode ser um baita obstáculo.

Acho que o ideal seria usar a avaliação para incentivar, para mostrar o potencial de cada um, para criar estratégias personalizadas… Sei lá, cada aluno é um universo, né? E a educação devia ser uma jornada de descoberta, não uma corrida por notas.