Qual o principal objetivo de uma resenha?

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A resenha visa apresentar, de forma concisa, obras ou eventos culturais, incentivando o leitor a apreciá-los ou não.

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Qual o Principal Objetivo de uma Resenha?

A resenha, gênero textual frequentemente utilizado em contextos culturais, possui um objetivo claro e fundamental: incentivar a apreciação ou desapreciação de uma obra ou evento, apresentando-o de forma concisa e instigadora. Não se trata de uma mera descrição, mas de uma análise crítica e opinativa que guia o leitor, fornecendo elementos suficientes para ele decidir se vale a pena dedicar tempo à obra em questão.

Diferentemente de um resumo, que se limita a apresentar os pontos principais, a resenha vai além. Ela busca, por meio de uma linguagem acessível e envolvente, proporcionar uma experiência prévia, permitindo ao leitor antecipar o tipo de experiência que encontrará. Isso pode incluir a avaliação da qualidade da narrativa, a análise da performance artística, a crítica estética, a discussão de conceitos ou a avaliação da originalidade.

O principal objetivo, portanto, não é simplesmente “contar” o que aconteceu ou o que está contido na obra. É gerar interesse, aguçar a curiosidade e, consequentemente, influenciar a escolha do leitor. Se a resenha for positiva, ela deve persuadir o leitor a vivenciar a experiência. Se for negativa, ela deve esclarecer os motivos para que o leitor evite algo que, possivelmente, não o agradará. A objetividade e a clareza são essenciais para alcançar esse propósito, permitindo que o leitor tome uma decisão fundamentada sobre o que irá consumir.

Um exemplo prático: uma resenha de um filme não se limita a dizer o que acontece no enredo. Ela deve avaliar a direção, a atuação dos atores, a trilha sonora, o roteiro, a construção dos personagens, bem como o impacto emocional que a obra causou no crítico. Tudo isso, de forma resumida, para que o leitor possa decidir se o filme se encaixa em seus gostos e expectativas.

Em suma, a resenha é uma ponte entre a obra e o público. Ela não substitui a experiência em si, mas a antecipa e a potencializa, contribuindo para a formação de um gosto mais crítico e consciente no leitor.