O que deve constar numa resenha?

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Uma resenha eficaz deve conter:

  • Introdução: Apresentação do livro e do autor.
  • Resumo: Destaque dos pontos principais da trama, sem spoilers.
  • Avaliação Crítica: Análise de temas, estilo e eficácia da mensagem.

Uma resenha bem estruturada oferece ao leitor uma visão geral da obra e uma análise crítica que o ajuda a decidir se vale a pena lê-la.

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Como escrever uma resenha completa e eficaz?

Escrever uma resenha? Tipo, sei lá, comecei a fazer isso por volta de 2018, no meu blogue pessoal, e foi meio que aprendendo na prática. Acho que o mais importante é ser sincera, sabe? Não precisa ser formal, tipo relatório acadêmico.

Na minha resenha do “O Nome da Rosa” (Umberto Eco, li em 2019), comecei falando um pouco sobre a época em que se passa a história, aquele clima medieval que me fascinou. Depois, resumi a trama, mas sem spoilers, óbvio. Me concentrei nos mistérios, na atmosfera, evitando dar o final.

A parte crítica, essa foi a mais difícil! Precisei pensar sobre a linguagem do Eco, como ele te prende, sabe? O jeito que ele cria suspense. Acho que essa é a chave: não só falar do que aconteceu, mas como foi contado.

Um exemplo péssimo? Uma resenha de “1984” que li num site, só falava do “Grande Irmão” e do “Ministério da Verdade”, sem falar da construção da atmosfera opressiva, a manipulação psicológica… enfim, era superficial.

Informações curtas:

  • Introdução: Apresente obra e autor.
  • Resumo: Detalhes da trama sem spoilers.
  • Crítica: Avalie temas, estilo e mensagem.
  • Seja honesto: Sua opinião importa!
  • Evite spoilers: Respeite os leitores.

Escrever uma boa resenha é como contar uma história sobre uma história. E para mim, essa é a parte mais divertida.

O que deve constar em uma resenha?

Elementos essenciais de uma boa resenha:

  • Introdução charmosa: Apresente o livro e o autor como se estivesse apresentando dois amigos em um jantar, mas amigos interessantes, daqueles que têm boas histórias para contar. Nada de “fulano, esse é ciclano”. Tempere com uma pitada de curiosidade, tipo “preparem-se para conhecer a mente brilhante por trás de…”. Já fiz isso com “O Guia do Mochileiro das Galáxias” e o Douglas Adams, uma dupla que, convenhamos, dispensa apresentações. Afinal, quem não gosta de um bom sarcasmo intergaláctico?

  • Resumo saboroso, sem spoilers: Imagine que o livro é um bolo delicioso. Você quer dar um gostinho para os outros, mas sem entregar a receita completa. Fale sobre os pontos principais da trama, como a cobertura e o recheio, mas sem revelar o ingrediente secreto que faz tudo ser tão especial. Igual quando eu tentei resumir “Cem Anos de Solidão” para minha avó: missão impossível. Mas, pelo menos, ela entendeu que a família Buendía era, digamos, ligeiramente excêntrica.

  • Crítica afiada (mas com classe): Aqui é onde você brilha, meu caro crítico literário! Analise os temas, o estilo de escrita, a mensagem do autor. Seja preciso como um cirurgião com um bisturi, mas elegante como um bailarino. Tipo, “a prosa de Machado de Assis é tão envolvente quanto uma valsa vienense, mas cuidado para não se perder nos labirintos da psicologia humana.” Fuja de elogios genéricos tipo “livro bom”, diga o porquê! Já elogiei “A Revolução dos Bichos” pela sátira política brilhante. Até tentei convencer meu gato a ler, mas ele preferiu tirar uma soneca.

  • Impressão pessoal (com moderação): Compartilhe sua experiência com o livro, mas sem transformar a resenha em um diário. Ninguém precisa saber detalhes íntimos do seu relacionamento com os personagens. Uma vez, terminei “O Pequeno Príncipe” chorando horrores. Contei para uns amigos, mas omiti a parte em que eu estava com cólica por ter comido muitos brigadeiros. A emoção faz parte, mas a gente precisa ser seletivo.

O que não pode faltar em uma resenha?

Uma resenha precisa de contexto. Situa a obra. Motivações. Por que aquilo existe.

  • Análise. Não basta dizer “bom” ou “ruim”. Descreva. Detalhe.

  • Avaliação. Sua opinião importa. Mas justifique.

  • Público. Quem se interessa? Pra quem você escreve?

Sem isso, é só um resumo. E resumos são… superficiais. O que me lembra daquela vez que tentei resumir Guerra e Paz em um tuíte. Fracasso total.

Como fazer uma review de um livro?

Como fazer uma review de livro? Vamos lá!

Estrutura: A estrutura, meu amigo, é fundamental. Observe a divisão em partes, capítulos, seções, etc. Há uma progressão lógica de ideias? A narrativa flui bem ou há quebras de ritmo que atrapalham a imersão? Notei isso no último livro que li, “O homem que calculava”, uma obra que, apesar de genial, apresentava algumas transições abruptas entre os capítulos. Pense também em como o autor utiliza recursos narrativos como flashbacks, in media res, etc.

  • Narrativa: Linear, não-linear, fragmentada?
  • Estilo: Formal, informal, poético, coloquial? Observe a escolha vocabular, a construção das frases. Lembre-se daquela frase impactante em “Dom Casmurro”? Genial!
  • Organização: A estrutura acompanha a ideia central? Há desvios? É uma organização clássica ou experimental?

Conteúdo: Aqui a gente mergulha fundo na essência! Qual a mensagem central? O que o autor quer comunicar? É uma narrativa de ficção, uma análise sociológica, um romance histórico? Em “1984” de Orwell, por exemplo, a mensagem de alerta sobre o totalitarismo é cristalina. Analise a riqueza das personagens, o desenvolvimento do enredo, a força dos temas abordados. Quais os pontos fortes? Quais os fracos? No livro que estou lendo agora, “A Metamorfose”, a análise da condição humana é perturbadora.

Análise crítica: Essa é a hora de soltar a sua opinião! Não precisa ser um elogio incondicional, aponte os defeitos, mas sempre com fundamentação. Gostei da originalidade da linguagem em um livro, mas achei a narrativa confusa em outro. Seja claro, objetivo e, principalmente, honesto. A review precisa refletir sua leitura, sua percepção da obra.

Público-alvo: Para quem este livro é recomendado? Pense em idade, interesses, nível de leitura, etc. “Harry Potter”, por exemplo, tem um público-alvo infantil e juvenil, enquanto “A Divina Comédia” se direciona a um leitor mais maduro e com maior conhecimento literário.

Recomendações: Terminando, é hora de dar a sua opinião final: você recomenda a leitura? Para quem? Com que ressalvas?

Em resumo: Para escrever uma review eficiente, concentre-se em descrever a estrutura, analisar o conteúdo, fazer uma crítica embasada, identificar o público e, finalmente, recomendar (ou não) a leitura. Lembre-se: a sua opinião é valiosa e importa! Afinal, a leitura é uma experiência profundamente pessoal e subjetiva, não é?

Como fazer uma review de livros?

Lembro daquela vez, final de 2023, sentada no meu quarto em São Paulo, chuva lá fora, tentando terminar “O Conto da Aia” da Margaret Atwood. Tava meio cansada, mas precisava escrever a review pro meu blog. Pensei: “Meu Deus, por onde começo?” Era a primeira vez que me comprometia a fazer algo assim, sabe? Me sentia meio perdida, tipo, quem sou eu pra avaliar a obra da Atwood?

Primeiro, li de novo meus grifos no Kindle, destaquei alguns trechos importantes. Aquele negócio do regime teocrata me deixou nervosa. O cenário distópico, muito bem construído, me deu até pesadelos. A escrita dela é incrível, te prende do começo ao fim. Fiz umas anotações no meu caderno, meio bagunçadas, tipo: “opressão”, “resistência”, “medo”.

  • Ler e compreender a obra: Isso parece óbvio, mas precisa mesmo internalizar a história.
  • Panorama inicial: Falei sobre o contexto, a autora, o gênero… básico.
  • Estrutura: Comentei a divisão em partes, os capítulos, a narrativa… Vi que alguns capítulos eram cartas, outros flashbacks.
  • Conteúdo: Aí sim, entrei nos temas, personagens, enredo, sem dar spoiler, claro!
  • Análise crítica: Falei da linguagem, do ritmo, dos pontos fortes e fracos. O final me deixou meio frustrada, confesso.
  • Público-alvo e recomendações: Indiquei pra quem curte distopia, feminismo… Livros parecidos, etc.

Postei a review no blog. Fiquei apreensiva, mas os comentários foram positivos. Até recebi mensagem de uma leitora agradecendo a indicação. Nossa, me senti tão feliz e realizada! Era só uma review, mas significou muito pra mim.

Para fazer uma review de livros:

  • Ler e compreender a obra.
  • Fazer um panorama inicial.
  • Descrever a estrutura do livro.
  • Discorrer sobre o conteúdo de forma aprofundada.
  • Fazer uma análise crítica.
  • Identificar o público-alvo e fazer recomendações.

O que é resenha segundo os autores?

Resenha: Resumo turbinado.

  • Informação: Núcleo da coisa.
  • Comentário: A cereja do bolo. Minha opinião vale mais que a sua.
  • Avaliação: Julgamento final. Inquestionável.

Meu tio dizia, “opinião é como aquela coisa, cada um tem a sua.” Mas a dele, claro, sempre foi a mais certa.

Um texto sem alma precisa de um bom resenhista.

Qual é a estrutura de uma resenha?

Estrutura de uma resenha:

  • Introdução: Apresentação concisa da obra. Meu foco, geralmente, é o impacto imediato.

  • Desenvolvimento: Análise crítica, sem rodeios. Abordo pontos fortes e fracos, sem frescura. Detalho o argumento principal e sua sustentação. Uso exemplos concretos – não me importo com floreios literários. Este ano, por exemplo, foquei em como a estrutura narrativa impactava a recepção da obra.

  • Conclusão: Síntese da análise e julgamento final. Sem meias palavras. Minha avaliação é direta, precisa. Minha última resenha, sobre O Silêncio dos Inocentes, (que li em 2023), foi curta e brutal.

Informações bibliográficas: Autor, título, editora, local, data e páginas – essencial, mas cansativo. Não me estendo. Preciso, objetivo. Meus resumos bibliográficos são implacáveis.

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