Qual o termo correto para quem tem autismo?

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Atualmente, o termo correto para se referir a alguém com autismo é pessoa com autismo ou pessoa com transtorno do espectro autista. Evite o uso de autista, que deixou de ser apropriado desde a década de 1990.

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Qual o termo correto para se referir a uma pessoa com autismo?

A forma correta de se referir a uma pessoa com autismo é usando expressões como “pessoa com autismo” ou “pessoa com transtorno do espectro autista”. Evitar o uso da palavra “autista” tornou-se fundamental, principalmente, desde a década de 1990.

O uso de “autista” como adjetivo para descrever uma pessoa tem sido amplamente questionado e criticado por profissionais e especialistas em saúde mental e por diversas organizações de apoio a pessoas com autismo. A mudança de perspectiva se deve à necessidade de desconstruir a visão de que o autismo define a pessoa como um todo, e não como apenas uma característica. Trata-se de uma condição, não de uma identidade.

Em vez de ver a pessoa “com autismo”, muitas vezes, a terminologia anterior a levava a ser vista apenas como “autista”, focando na condição e esquecendo as demais características e aspectos individuais da pessoa. Isso reforça estereótipos e, muitas vezes, ignora as experiências e perspectivas únicas que cada indivíduo com autismo possui.

Usar termos inclusivos, como “pessoa com autismo”, demonstra respeito pela dignidade, individualidade e complexidade de cada pessoa com a condição. Esta abordagem reconhece a experiência completa do indivíduo e não se resume a um rótulo diagnóstico.

Além de “pessoa com autismo”, a expressão “pessoa com transtorno do espectro autista” também é adequada e, em alguns contextos, pode ser mais específica. Ela enfatiza a ampla gama de sintomas e dificuldades que podem estar presentes em diferentes níveis, o que reforça a ideia do espectro autista, em vez de uma única condição estável.

Em resumo, priorizar o uso de “pessoa com autismo” ou “pessoa com transtorno do espectro autista” contribui para uma linguagem mais respeitosa, precisa e inclusiva, promovendo a dignidade e o reconhecimento da individualidade de cada pessoa com autismo.