Quando é que devemos acentuar as palavras esdrúxulas?

A Inflexível Regra das Esdrúxulas: Por Que Sempre São Acentuadas?

A acentuação gráfica, muitas vezes vista como um bicho de sete cabeças, possui regras claras e concisas. Entre elas, destaca-se a acentuação das palavras esdrúxulas, um grupo que se caracteriza por uma simplicidade surpreendente em sua regra de acentuação: todas elas são acentuadas. Sem exceções.

A palavra “esdrúxula”, por si só, já indica a posição da sílaba tônica: a antepenúltima. Diferentemente das paroxítonas (tônica na penúltima sílaba) e das proparoxítonas (tônica na antepenúltima, mas com regras mais complexas), as esdrúxulas dispensam qualquer análise mais profunda. Se a sílaba tônica está na antepenúltima posição, o acento gráfico é obrigatório.

Imagine a palavra “rápido”. A sílaba tônica é “pi”, precedida pela sílaba “rá”. Como “pi” é a antepenúltima sílaba, a palavra recebe acento agudo. O mesmo se aplica a palavras como “mérito” (sílaba tônica “ri”), “bátega” (sílaba tônica “te”), “pêlo” (sílaba tônica “pe”) e “índices” (sílaba tônica “di”). Independentemente de sua terminação, vogal ou consoante, o acento é inquestionável.

A consistência desta regra torna as esdrúxulas um grupo particularmente fácil de se dominar na ortografia. Não há variações em função da terminação, da presença de ditongo ou hiato, nem de qualquer outro fator. A única condição necessária para acentuar uma palavra é identificar se sua sílaba tônica se encontra na antepenúltima sílaba. Se sim, o acento é obrigatório, seja agudo (´) ou circunflexo (^), de acordo com a vogal tônica.

Portanto, a resposta à pergunta de quando acentuar palavras esdrúxulas é simples e direta: sempre. Esta regra inabalável facilita a escrita correta e contribui para a clareza e precisão da comunicação escrita em português. Memorizar essa regra elimina qualquer dúvida e simplifica o processo de acentuação, permitindo que nos concentremos em outros aspectos da escrita.