Que são nomes comuns?

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Nomes comuns são palavras que designam seres, objetos ou conceitos de forma genérica, sem individualizá-los. Diferenciam-se dos nomes próprios (João, Brasil). Exemplos: cadeira, árvore, gato, amor, cidade. São usados para referir-se a qualquer elemento de uma classe.

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Okay, vamos lá dar uma nova cara a isto, tornar a coisa mais… eu.


Então, nomes comuns. Hm, já pararam para pensar como as palavras são incríveis? Pegam num monte de coisas e juntam tudo num saco só. Tipo, “cadeira”. Tantas cadeiras diferentes, com pernas de pau, de metal, almofadadas, altas, baixas… mas todas cabem ali, debaixo da palavra “cadeira”. Não é mágico?

Nomes comuns, portanto, são essas palavras que usámos para designar as coisas, as pessoas, os sítios, as ideias… tudo de uma maneira geral. Sabe, tipo, quando dizemos “gato”. Poderia ser o meu gato, o Mingau, um siamês manhoso, ou o gato da vizinha, a Sissi, uma persa toda pomposa. Mas é um “gato”. Entende? Não estamos a falar de um gato específico, estamos a falar da ideia geral de um gato.

Ao contrário, se eu dissesse “Mingau”, aí já sabe, estou a falar do MEU gato, aquele que adora roubar azeitonas da minha pizza. Aí, sim, é um nome próprio.

Lembra-me de quando era pequena e estava a aprender a ler. A minha avó apontava para as coisas e dizia: “Isto é uma árvore”. E eu ficava ali a olhar para o tronco gigante, as folhas farfalhantes, e pensava… uau, tudo isto cabe numa palavra só? Uma árvore! E, claro, não era A árvore específica, era só… uma árvore. Podia ser um pinheiro, um carvalho, uma oliveira… era uma árvore.

E “amor”? Uma palavra tão pequena, tão grande, para uma coisa que… sei lá, sentimos no peito, não é? É comum porque toda a gente sente, de maneiras diferentes, mas é amor. Da mesma forma, “cidade” engloba Lisboa, Nova Iorque, Luanda… Um sem fim de lugares diferentes com características únicas, mas todos, em última análise, cidades.

É isso. Nomes comuns são palavras para tudo o que é geral, para aquilo que partilhamos, para aquilo que nos une, apesar de sermos todos diferentes. Confuso? Um pouco, talvez. Mas a vida também é, não é verdade? E é isso que a torna interessante.