São antônimos?

São antônimos? Será mesmo? Não sei, não me convence. Acho que essa lista… bom, é meio bagunçada. Mistura tudo! Dizem que “são” é tipo, saudável, inteiro, né? Mas aí jogam “doente”, “enfermo”, “putrefacto” na mesma panela. Oi? Uma coisa é o corpo doer, outra bem diferente é… sei lá, uma maçã podre! E “louco”, “pirado”, “demente”? Onde é que isso entra? Saúde mental é outra história, gente.

Lembro da minha avó. Ela dizia “essa fruta está são”. Jamais diria “essa fruta está não-louca“! Parece ridículo, né? É porque é! São conceitos tão… diferentes. Tipo, meu tênis tá todo detonado, posso dizer que ele está “não-são”? Não, ele tá estragado! Simples assim.

Acho que essa coisa de antônimos tem que ser mais específica. Pra saúde do corpo, “doente” serve. Pra cabeça, talvez “louco”, embora eu prefira “perturbado”, soa menos… pesado. E pra coisas, objetos, sei lá… “estragado”, “deteriorado”, “apodrecido”, dependendo do caso. Igual quando a gente fala de comida. “Estragado” pra leite, “apodrecido” pra fruta. Faz mais sentido, né?

Essa salada de antônimos só confunde. Parece aqueles estudos que dizem “75% das pessoas concordam com isso”. Concordam com o quê? Com quem? Em que contexto? Me dá nos nervos! Prefiro clareza, sabe? Cada coisa no seu lugar. “São” é são, “doente” é doente, “louco” é louco, e ponto final. Ou quase.