Quais são os modelos de comportamento de compra?

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Existem quatro modelos principais de comportamento de compra:

  • Complexo: Alto envolvimento, diferenças significativas entre marcas.
  • Dissonância: Alto envolvimento, poucas diferenças entre marcas.
  • Habitual: Baixo envolvimento, poucas diferenças entre marcas.
  • Busca por Variedade: Baixo envolvimento, diferenças significativas entre marcas.
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Ai, comprar… Será que alguma vez realmente entendemos porque compramos o que compramos? É uma coisa tão… humana, não é? Às vezes é simples, outras vezes, um verdadeiro drama interior. Estava a pensar nisso outro dia, enquanto tentava escolher entre dois tipos de café – ambos pareciam iguais, mas custavam preços diferentes! E aquilo fez-me lembrar dos modelos de comportamento de compra, aqueles que aprendi na faculdade… Que chatice, na altura achei tão abstrato! Mas agora, faz mais sentido.

Eles basicamente resumem-se a quatro tipos, mais ou menos. Digamos assim, quatro grandes famílias de decisões de consumo.

Primeiro, tem o comportamento complexo. Imagina comprar um carro. Alto envolvimento, não é? Passas semanas, talvez meses, a pesquisar, a comparar… até tens pesadelos com quilometragens e consumos! E as diferenças entre marcas são gritantes. Mercedes ou BMW? Aquele crossover familiar ou o desportivo que só faz sentido no papel? Lembro-me da minha mãe, meses a escolher um carro, a comparar cada detalhe, a ler reviews online… acabou por escolher um modelo que nem sequer estava nas suas opções iniciais! E estava tão feliz!

Depois, há o comportamento com dissonância cognitiva. Alto envolvimento, sim, mas poucas diferenças entre as opções. Tipo… escolher uma operadora de telemóveis. Todos oferecem mais ou menos o mesmo, não é? Então, o que faz a diferença? Preço? Promoções escondidas? Aquele comercial irritante, mas memorável? Eu própria, confesso, já sofri horrores na hora de mudar de operadora, por causa de uma diferença quase impercetível de 2€ por mês! Mas olha, a frustração depois da compra é grande, mesmo que a diferença seja mínima.

Há também o comportamento habitual. Compra automática, baixo envolvimento, pouca diferença entre as marcas. Tipo… comprar detergente da roupa. Pegas sempre o mesmo, sem grandes cerimónias, sem pensar muito. Eu, por exemplo, já compro leite e pão na mesma pastelaria há anos, só pela comodidade, quase sem olhar para o preço, embora saiba que existe alternativas mais baratas ali a 5 minutos de distância. É hábito puro.

E por fim, temos a busca por variedade. Baixo envolvimento, mas com diferenças significativas entre as marcas. Doces, talvez? Ou refrigerantes? Testas sabores novos, experiementas, só por diversão! E é aí que caímos em tentação e descobrimos guloseimas inesperadas. Lembro-me de uma vez, numa viagem a Itália, descobrir um sorvete de pistache que me mudou a vida…

Então é isso. Quatro modelos, muitas decisões, e sempre muitas aventuras de consumo! Afinal, comprar não é só comprar, é também uma história que vamos construindo, dia após dia. E que histórias incríveis podemos contar!