Quando dar leite gordo ao bebé?

Leite gordo para bebês… Lembro-me tão bem dessa fase! Aquele cheirinho de leite quentinho, a barriguinha satisfeita… É uma fase tão gostosa, né? Mas também cheia de dúvidas, pelo menos pra mim foi assim. Até os dois anos, me disseram – e li em mil lugares, acho – que o leite integral, tipo o UHT da caixinha mesmo, era o ideal. Disseram que é bom para o cérebro, para o desenvolvimento… e, sinceramente, faz todo o sentido. Aquele leitinho cheio de tudo que o pequeno precisa para crescer forte e esperto. Tipo, imaginem só um cérebro pequenino se desenvolvendo a todo vapor… precisa de “combustível” de qualidade, não é?

Meu filho, o Miguel, amava! Tomava mamadeira de leite integral que era uma beleza. Dormia feito um anjinho depois. Aliás, falando em dormir, quem lembra das noites em claro nos primeiros meses? Saudades… e olha que nem faz tanto tempo assim!

Depois dos dois anos, a coisa muda de figura. Integral ou semi-desnatado? Eis a questão! Lembro que fiquei super confusa. Liguei para a pediatra dele, quase em pânico, acho que exagerei um pouco, né? Mas mãe é mãe… Ela me explicou que dependia. Dependia do quê? De um monte de coisas! Da alimentação dele no geral, da atividade física, se ele tava no peso ideal… Cada criança é um universo, né? Não tem receita de bolo.

A pediatra do Miguel, super atenciosa, me explicou tudo direitinho. Me passou até uns artigos, acho que eram estudos, sei lá, com um monte de números e informações. Não lembro de tudo agora, claro, mas a ideia principal ficou: a partir dos dois anos, a conversa com o pediatra é fundamental! Ele vai avaliar as necessidades específicas do seu filho. Tipo, se ele for daqueles que comem super bem, uma variedade enorme de alimentos, talvez o semi-desnatado seja uma boa. Mas se, por exemplo, ele for mais seletivo na comida – como era o Miguel, juro, uma luta para ele comer legumes! – o integral pode continuar sendo a melhor opção.

Enfim, é isso… leite é coisa séria! E cada caso é um caso. Converse com o pediatra, tire suas dúvidas e confie no seu instinto materno. Afinal, ninguém conhece seu filho melhor do que você, certo?