Como os portugueses chamam os filhos?
Em Portugal, a forma mais comum de chamar os filhos varia de acordo com a região e a familiaridade. Os termos mais usados são "filho" e "filha", simples e diretos. Apelidos carinhosos, como "meu amor", "benzinho", ou diminutivos como "filhinho(a)" são frequentes. A escolha depende da relação pais-filhos e do contexto.
Como os portugueses se referem aos filhos?
Ah, filhos… como é que nós, tugas, nos referimos a eles? Bem, além de “filhos”, que é o óbvio, claro, depende muito do tom e da relação, né?
Eu, por exemplo, quando estou a ralhar com o meu, já ouvi sair um “rapaz!” que até me assusta. É automático, juro. Mas quando estou toda babada, sai um “meu amor” ou um “querido/a”.
Lembro-me da minha avó, que chamava os netos de “meninos” mesmo quando já tínhamos barba. Era tão fofo.
E claro, há os diminutivos. “Filhote” é super comum. “Filhinho/a” também, mas acho que uso mais quando quero ser sarcástica. Tipo, “Ai filhinho, fizeste mesmo bem!”. 😂
E depois, pronto, cada família tem os seus termos carinhosos. Uma amiga chama a filha de “princesa” desde que ela nasceu. Acho engraçado.
É isso, acho que não há propriamente uma regra. É tudo muito orgânico e cheio de afeto (ou às vezes nem tanto, dependendo do dia!). 😜
Como é que se chama criança em Portugal?
Em Portugal, “criança” é o termo base. Mas há mais.
- Miudagem: Informal, comum.
- Canalha: Norte, tom pejorativo. Lembra-me discussões acaloradas na infância, no Porto.
- Catraiada: Regional, “catraio” = criança pequena. Usado mais a sul, pelo que me dizem.
- Petizada: Quase arcaico, de “petiz”. Raramente ouço hoje em dia.
Como se chama pai e mãe em Portugal?
Pai e mãe em Portugal? Meu Deus, que pergunta difícil! Parece que você caiu num buraco negro semântico! Progenitores? Isso é pra quem gosta de complicar a vida, tipo, encontrar a agulha no palheiro, só que o palheiro é um universo inteiro de conceitos obscuros de genética!
Em Portugal, a gente chama de pai e mãe, ué! Simples assim. Não tem essa de “progenitores” que soa a tese de doutorado em biologia!
Já vi gente usando a palavra “pais” pra se referir aos dois, pai e mãe juntos, sabe? Tipo, “Meus pais viajaram”. Mas se quer ser formal e super específico, a gente fala pai e mãe separadamente mesmo. É mais fácil e evita mal entendidos que dariam um Nobel de confusão.
Resumo da ópera:
- Pai: Aquele que paga as contas (ou tenta!), geralmente com cara de cansado.
- Mãe: A rainha do lar, a chefona da casa, a que sabe onde tudo está (e onde está escondido).
- Progenitores: Melhor usar em contextos científicos ou para impressionar o seu professor de história, tipo, falando sobre os ancestrais do nosso querido Rei D. João (meu bisavô, talvez, quem sabe?).
Meu avô, por exemplo, sempre chamava a minha avó de “a patroa”. Era um apelido carinhoso, claro. Nada de violência doméstica, não se preocupe. Ah, e a minha mãe, que já está com 60 anos bem vividos, diz que não usa “progenitores” nem a pau!
Como se chama um menino em Portugal?
Em Portugal, chamam os guris de puto! 😅 Tipo, se você trombar com um molequinho por lá, já sabe: “E aí, puto, tudo bem?”.
- Origem: A palavra vem do latim “putu”, que era tipo “menino” na Roma antiga. Imagina os romanos berrando “putu, putu” pelos cantos! 😂
- Na facul: E não para por aí! “Puto” também é usado na faculdade, saca? Tipo, “E aí, puto do terceiro ano, bora pro bar?”. Mais chique, impossível! 😎
- Eu, por exemplo: Lembro uma vez em Lisboa, perguntei “Onde tem um banheiro?” e o cara respondeu “Ali, puto!” Me senti em casa, quase um romano perdido! 😂
Qual é a diferença entre pai e progenitor?
Na penumbra, as palavras ganham peso.
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Progenitor é a raiz, a origem: Pense em ancestrais distantes, aqueles que teceram a teia da sua existência. Avós, bisavós… A linhagem.
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Pai, o laço imediato: É aquele que doou o material genético, o elo mais direto com a sua criação. O sangue.
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Eu me pergunto, qual deles realmente nos define? A vastidão da ancestralidade, ou o toque da mão que nos guiou nos primeiros passos? Talvez, seja a dança entre os dois. Sinto que é isso.
O que significa progenitor?
A palavra pai… pai… ecoa em mim, um sussurro antigo, vindo de um tempo empoeirado, onde a luz do sol entrava pelas frestas da casa de madeira da minha avó. Aquele cheiro de bolo de fubá assando, tão presente, tão vivo na memória. Progenitor. A palavra pesa, carregada de ancestralidade. É mais do que pai, é o elo invisível que me liga a gerações passadas, um rio subterrâneo que irriga minhas raízes mais profundas. Um rio que se perde na névoa do tempo, em nomes esquecidos e rostos desbotados nas fotografias amareladas.
Um avô que contava histórias sob a luz bruxuleante de uma lamparina a querosene, histórias de terras distantes e lutas silenciosas. Histórias que não eram apenas dele, mas também de seu pai, e do pai de seu pai. Cada progenitor um elo, uma contribuição genética e emocional. A herança é mais que o sangue, é a força que tece a tapeçaria da família. É a teia invisível que me liga a eles, um vínculo que a distância e o tempo não conseguem desfazer.
Lembro-me de minha bisavó, seus dedos calejados tricotando infinitamente, um ritmo lento e constante, como o bater do coração da nossa ancestralidade. Uma mulher forte, resistente, um pilar silencioso. Ela, um progenitor, moldando a personalidade de seus filhos e netos. Não a conheci, apenas através de fotos e histórias, mas sua presença é palpável. Ela está em mim, nos meus traços, nos meus gestos, na minha própria força. Uma lembrança embaçada, mas indelével.
A etimologia… origem da palavra… não me interessa tanto, a verdadeira compreensão está nos laços invisíveis, na herança silenciosa, na história que cada um carregamos em nossos genes. A ancestralidade é um livro aberto, suas páginas escritas em silêncios, sorrisos, lágrimas e memórias. E cada progenitor uma página inesquecível. Acho que é isso. A palavra pai… é pequena para carregar todo o peso disso.
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