O que é o coloquialismo?

O que é mesmo o coloquialismo? Sei lá, tenho pensado muito nisso ultimamente, sabe? É como… a gente falando, sabe? Sem filtro, sem aquela tensão toda de ter que ser perfeito. Tipo, aquele papo que a gente tem com a minha avó, sabe? Cheio de gírias, de expressões meio estranhas que só a gente entende… “Ai, meu Deus, que calor, tá um forno aqui, parece que estou derretendo!”. Isso é coloquialismo puro, né? Não tem aquela regra gramatical toda certinha, não é um discurso formal para um congresso científico, nada disso.

É simplesmente a gente se comunicando, como se fosse… um rio a correr, sabe? Às vezes rápido, às vezes lento, cheio de curvas e meandros. Às vezes com umas pedrinhas no caminho, tipo aqueles erros de gramática que a gente comete sem querer, mas que não estragam o papo. Recordo-me de uma vez, estava a conversar com um amigo, sobre um filme, e acabei a dizer “tipo, a cena, sabe?”, umas 50 vezes! Totalmente informal, mas a gente entendeu perfeitamente.

Acho que é isso, a beleza da coisa. A espontaneidade! Uma forma de comunicação que prioriza a compreensão, acima de tudo. É tipo, falar com a alma, sabe? Sem ter que pensar muito nas palavras, que elas simplesmente fluem. É diferente de escrever um email para o chefe, né? Ou um relatório… Ali, a gente tem que ser mais formal, mais… polido. Mas com os amigos? Ah, com os amigos é coloquialismo puro! É aquela conversa gostosa, cheia de risadas e… de, sei lá, de alma! 70% da minha comunicação diária é assim. Será que é muito? Ou é normal? Sei lá… Mas é assim que me sinto à vontade. E é assim que a vida fica mais leve, né? Acho que sim!