Qual é a mancha gráfica do texto normativo?

A mancha gráfica… Que coisa, né? Pra mim, é quase a alma do texto normativo, sabe? Aquele espaço, todo certinho, entre as margens – uns 2,5 cm aqui, 3 ali, mais ou menos, – que faz a lei, o regulamento, enfim, tudo aquilo que normalmente a gente acha tão chato, virar… algo que dá pra olhar. Que não é só um amontoado de letras secas! É onde tudo respira, ganha vida, sabe?

Lembro-me de um trabalho de faculdade, um TCC sobre direito ambiental, que quase me deu um treco. A mancha gráfica era horrível, um verdadeiro massacre. Margens descompensadas, parágrafos enormes, sem respiro. Meu Deus, parecia que a própria floresta amazônica estava sendo desmatada ali, naquela página! A leitura ficou insuportável, cheguei a ter dor de cabeça. E o pior? Era um trabalho importantíssimo, sobre a preservação da natureza! Ironia, não?

Uma mancha gráfica bem feita, equilibrada… é quase uma obra de arte, acredite. Ajuda a gente a ler, a entender, a absorver a informação. Parece bobagem, mas não é. Já vi estudos – acho que eram uns 70% dos entrevistados, ou coisa parecida – que dizem que a apresentação visual influencia diretamente na compreensão do texto. E faz todo sentido, né? Se a coisa está toda bagunçada, como a gente vai conseguir prestar atenção no conteúdo?

Uma mancha mal definida, pra mim, grita desleixo. Falta de cuidado, de respeito com o leitor, com a informação que está ali, tão importante. É como se a pessoa que fez o texto estivesse dizendo: “Ah, tanto faz, lê aí como quiser”. Não, gente, não pode ser assim! Tem que haver harmonia, tem que ser agradável de se ler, sabe? A leitura tem que fluir, como um rio tranquilo, não pode ser uma cachoeira caindo na sua cabeça de uma vez. Acho que a gente merece mais respeito que isso.