Qual é o melhor escritor português?

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Escolher o melhor escritor português é uma tarefa impossível! Cada um me toca de uma forma diferente. Saramago pela sua genialidade e irreverência, Sophia pela poesia delicada, Mário de Carvalho pelo humor mordaz… A lista de premiados é vasta e incrível, refletindo a riqueza da nossa literatura. Para mim, o melhor varia com o meu estado de espírito, a obra e a necessidade da minha alma naquele momento. É como escolher o filho predileto: impossível!

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Melhor escritor português? A sério que me perguntam isso? É como pedir para escolher a estrela mais brilhante do céu… Impossível! Cada um brilha à sua maneira, não é?

Lembro-me de ler Saramago pela primeira vez. Aquele estilo… tão diferente, tão dele! Quase me perdi nas frases sem pontos finais, mas depois, a genialidade! A irreverência! A forma como mexia com as ideias… Uau. Ainda hoje, quando preciso de um abanão, volto a ele. Tipo, Memorial do Convento? Obra-prima!

Mas depois penso na Sophia… naquela delicadeza, na poesia que parece sussurrar segredos. Lembro-me de ler os seus poemas sentada num jardim, e sentir… sei lá… uma paz estranha. Como se o mundo fizesse sentido, sabe? Esses momentos… ficam.

E o Mário de Carvalho? Ah, esse sabe fazer-me rir! Aquele humor mordaz, a crítica social… É preciso ter lata! Lembro-me de ler Os Alferes e rir às gargalhadas no autocarro. As pessoas deviam achar que eu era maluca! Mas quem se importa?

Há tantos… Eça, Pessoa… A lista é enorme! E cada um me toca de forma diferente, dependendo do momento. Se estou mais melancólica, talvez procure a poesia da Sophia. Se quero algo que me faça pensar, talvez o Saramago. Se preciso de um escape, o Mário de Carvalho é a minha escolha. É que nem todos os dias a gente está igual, certo?

Já li algures que Portugal tem não sei quantos prémios Nobel da Literatura… Não me lembro ao certo do número, mas sei que é impressionante. Isso só mostra a riqueza da nossa literatura. E como é que se escolhe o melhor num universo tão vasto? É como escolher o filho preferido… não dá! Cada um tem o seu encanto, a sua magia. Para mim, o “melhor” é aquele que me agarra no momento certo, aquele que me faz sentir, pensar, vibrar. E isso, felizmente, muda com o tempo, com a vida, com a alma.