Quando é que entregou em aplicação o Novo Acordo Ortográfico?

Ai, o Acordo Ortográfico… Quando é que eu me liguei mesmo para ele? A sério, não me lembro! 1994? Nossa, isso foi no tempo em que eu ainda usava disquete, sabe? Acho que ouvi falar, assim, de passagem, numa conversa qualquer, mas, gente, a vida segue a mil por hora, né? A gente mal tem tempo para respirar, quem dirá para decorar novas regras de português!

Lembro-me de uma vez, estava a escrever uma carta para a minha avó – sim, eu ainda escrevo cartas de vez em quando, principalmente para ela – e fiquei tipo: “espera aí, será que é ‘pôr’ ou ‘por’ agora? Será que aquele ‘h’ desapareceu ou não?” Me senti tão perdida! Fiquei com a carta por uns dias, meio sem jeito, até descobrir. Foi um stress desnecessário, sabe? Devia ter consultado antes, não ter deixado para a última hora… Mas enfim, a gente aprende com os erros, né?

A ideia de unificar a língua é linda, claro! Um sonho, quase. Mas, na prática… Será que realmente ficou mais fácil? Às vezes, parece que complicaram as coisas, inventaram regras meio estranhas, sabe? Sinceramente, tem coisas que eu ainda me confundo. E esses estudos todos que dizem que 70% da população apoia… Sei lá, eu duvido, viu! Conheço tanta gente que ainda escreve como escrevia antes. E isso não é necessariamente errado, né?

O tempo passa, e a gente vai se adaptando, como você disse. A gente vai aprendendo na marra, na prática, no dia a dia. Às vezes tropeçando, às vezes acertando, mas seguindo. Só espero que, um dia, eu consiga escrever sem me sentir uma extraterrestre perdida num planeta de regras gramaticais. Que tal?