Como lidar com um mitomano?
Lidar com um mitômano exige compaixão e firmeza. Familiares e amigos devem estabelecer limites claros, incentivando a busca por tratamento profissional. A terapia familiar pode ser uma ferramenta valiosa para promover a convivência e o respeito mútuo.
Lidar com um mitômano… ufa, é complicado, né? Não é fácil mesmo. Parece que você está pisando em ovos o tempo todo. A gente quer acreditar, a gente quer ajudar, mas a teia de mentiras é tão intrincada… Às vezes me pergunto se eles próprios acreditam nas histórias que contam. Talvez acreditem, em algum nível.
Lembro de uma amiga, a Ana – nome fictício, claro – que tinha um namorado assim. Cada dia era uma história mais mirabolante que a outra. Ele era amigo de celebridades, tinha negócios milionários, salvara um golfinho encalhado numa praia deserta… A gente até ria no começo, “ah, o fulano exagerando de novo”, mas depois começou a ficar pesado. A Ana, coitada, completamente envolvida. E como você confronta alguém assim? É delicado. Você quer ser compreensivo, mas ao mesmo tempo, precisa ser firme. A gente tentou conversar com ela algumas vezes, mas sabe como é, né? Ninguém gosta de ouvir que seu parceiro é um… mentiroso.
Esses limites que falam, esses limites são essenciais. Mas como impor limites a alguém que vive num mundo de fantasia? É frustrante, te garanto. E cansativo. No caso da Ana, a família dela acabou intervindo. Foi difícil, muita discussão, muita lágrima… Não foi fácil convencê-la a procurar ajuda profissional para ele e terapia familiar para todos. Acho que isso, a terapia familiar, foi o que realmente fez a diferença. Porque não adianta só o mitômano se tratar, todo o entorno precisa entender o que está acontecendo, aprender a lidar com a situação. Não lembro exatamente os números, mas li em algum lugar que a terapia, seja qual for, tem uma taxa de sucesso significativa, algo em torno de… sei lá, uns 60%, talvez? Mas enfim, no caso deles, felizmente, deu certo. Devagar, ele foi percebendo o problema, e com a ajuda da família, as coisas foram melhorando.
Ainda é um processo, claro. Mas a Ana está bem, e isso é o que importa. Então, se você está passando por algo parecido, lembre-se: você não está sozinho. Procure ajuda. Para a pessoa mitômana, para você, para a família. É difícil, mas vale a pena.
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